A Cidade do Rio de Janeiro no Século XVII/A Cidade Desce o Morro: diferenças entre revisões

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[[File:Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, entrada enfeitada para um casamento.jpg|left|thumb|Fachada da Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso]]
[[File:Interior da Igreja de Nossa Senhora do Bonsucesso, visto do coro alto (6).jpg|right|thumb|Interior da Igreja da Nossa Senhora do Bonsucesso]]
Em 1638, passou, pela cidade, o padre jesuíta peruano Antonio Ruiz de Montoya em sua viagem até a Europa, procedente das missões jesuíticas do Paraguai. Montoya iria se queixar, perante as autoridades europeias, sobre os ataques dos bandeirantes paulistas às missões jesuítas no interior do continente. Montoya se notabilizaria por ter escrito a primeira gramática da língua guarani, o ''Tesoro de la Lengua Guaraní'', que viria a ser publicada no ano seguinte, em Madri, na Espanha. Em 1639, novamente o temor de um ataque neerlandês levou à reforma da fortaleza na Ilha das Cobras, que passou a se chamar fortaleza de Santa Margarida da Ilha das Cobras, em homenagem à vice-rainha de Portugal, Margarida de Saboia. No mesmo ano, negros (escravos e alforriados) fundaram a confraria de Nossa Senhora do Rosário, tendo, como santa de devoção, a imagem de Nossa Senhora do Rosário que se localizava na igreja de São Sebastião, no morro do Castelo.<ref>http://www.irmandadedoshomenspretos.org.br/igreja_de_nossa_senhora_do_rosario.htm</ref> Em 1641, a cidade comemorou a coroação de dom João V como rei de Portugal com a encenação de uma peça no largo do Paço.<ref>http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/hrsxvii.htm</ref>
[[File:D. João V of Portugal by an unknown artist.jpg|left|thumb|Dom João V de Portugal]]
 
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A expedição foi vitoriosa, desfechando um poderoso golpe contra as possessões neerlandesas no nordeste brasileiro, que perderam sua principal fonte de mão de obra escrava. Durante todo o século, a cidade teve papel destacado na luta contra as invasões neerlandesas na África e no nordeste brasileiro.<ref>http://www.marcillio.com/rio/hisxviis.html#ang</ref><ref>http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=131&breadcrumb=1&Artigo_ID=1775&IDCategoria=1851&reftype=1</ref> Salvador Correia de Sá e Benevides fazia parte da família do fundador da cidade, Estácio de Sá. A família Sá possuía extensas plantações de cana-de-açúcar na região do atual bairro de São Conrado, geridas com mão de obra escrava.<ref>http://www.marcillio.com/rio/ensconra.html</ref>
 
Ao longo do século, foi formada, por aterro, a praia Vermelha, na Urca. Ela uniu, ao continente, a ilha que era constituída pelos morros Cara de Cão, Pão de Açúcar e Urca.<ref>http://www.amabotafogo.org.br/2006/historia/guanabara.asp</ref> Em meados do século, a rua Antônio Nabo, que ligava o porto ao morro de Santo Antônio, passou a ser chamada de rua São José, por passar ao lado da igreja homônima.<ref>http://www.flickr.com/photos/leo_museu/4334668104/</ref>
 
Em 1667, a confraria de Nossa Senhora do Rosário se uniu à confraria de São Benedito (também formada por negros) para formar a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, também sediada no morro do Castelo.<ref>http://www.irmandadedoshomenspretos.org.br/igreja_de_nossa_senhora_do_rosario.htm</ref>
 
Ao longo do século, foi formada, por aterro, a praia Vermelha, na Urca. Ela uniu, ao continente, a ilha que era constituída pelos morros Cara de Cão, Pão de Açúcar e Urca.<ref>http://www.amabotafogo.org.br/2006/historia/guanabara.asp</ref>
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