Civilização Tupi-Guarani/Sociedade: diferenças entre revisões

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Existe mesmo a hipótese de que o ''Peabiru'' tenha sido uma criação inca, visando à ampliação do império inca até o oceano Atlântico, projeto este que teria sido posteriormente abandonado. Os próprios tupis e guaranis creditam a construção do ''Peabiru'' ao ancestral civilizador ''Sumé''. Como prova do intenso intercâmbio entre os tupis do litoral brasileiro e os incas, existem pelo menos dois registros históricos interessantes: um deles se refere a um machado de bronze que foi observado pelos navegadores portugueses em poder dos tupis, machado este que só poderia ser proveniente dos incas, pois os tupis não conheciam a metalurgia. O outro registro é sobre a presença do vocábulo tupi ''pindá'' (''anzol'') sendo utilizado pelos incas. Ora, este vocábulo foi criado pelos tupis para nomear os anzóis que eles obtiveram dos navegadores portugueses, vocábulo este que percorreu toda a América do Sul até o território inca<ref>CRULS, G. ''Hiléia Amazônica''. Quarta edição. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1976. p. 266</ref>.
 
Para marcar a passagem dos anos, os tupis tomavam, como base, a frutificação dos cajueiros, que se dá nos meses de dezembro e janeiro. Em cada safra de caju, guardava-se uma castanha de caju em um pote. A contagem das castanhas dentro do pote indicava a idade dos indivíduos<ref>http://escolhaseusonho.blogspot.com.br/2011/04/do-tupi-acaiu-noz_30.html</ref><ref>http://jangadabrasil.com.br/outubro/cp21000c.htm</ref>. O período da safra de caju também marcava as chamadas "guerras do caju", quando tribos tapuias do interior atacavam os cajuais tupis do litoral, disputando a posse da fruta<ref>http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/caju/caju-6.php</ref>. "Indios Tupi Guarani"
 
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File:Cannibals.23232.jpg|Gravura de Théodore de Bry, de 1562, retratando o canibalismo entre os índios tamoios