Anestesia em quelónios/Anatomia e Fisiologia comparada e as suas implicações no método anestésico: diferenças entre revisões

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Os '''[[wikispecies:Chelonioidea|quelóniosquelônios]]''', como répteis que são, possuem uma série de particularidades anatômicas e fisiológicas com evidente influência nos métodos anestésicos. Para começar o factofato de serem animais poiquilotérmicos e de coração tricavitário. Os animais poiquilotérmicos possuem metabolismos variados para diferentes temperaturas – para uma qualquer importante reação química, os poiquilotérmicos podem ter entre quatro a dez sistemas de enzimas que operam a temperaturas diferentes. Como resultado a temperatura à qual o animal se encontra na ação da indução da anestesia pode alterar o patrão metabólico das drogas no organismo.
[[Imagem:Sea Turtle.jpg|thumb|250px|''Chelonia mydas''.]]
A anatomia respiratória dos quelônios apresenta especial interesse já que a manutenção (e por vezes a indução) anestésica é conseguida através de anestésicos inalatórios. A inspiração/expiração realiza-se através da fossa nasal, não sendo fisiológica a respiração através da boca. O ar inspirado penetra a traqueia através da glote, a qual se encontra ao nível caudal da base da língua – a este nível a intubação traqueal é dificultada pela língua, que nestas espécies é bastante grossa, e pelos poderosos músculos do esfíncter laríngeo. Certos estudos demonstram que a aplicação local de succinilcolina não parece facilitar a intubação.