Determinismo, liberdade e responsabilidade moral/Compatibilismo: diferenças entre revisões

[revisão pendente][revisão pendente]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição
Sem resumo de edição
 
Linha 1:
Esta posição tenta reconciliar oas determinismoduas eteses a liberdadefundamentais, sustentando que o problema surge em decorrência de uma confusão em relação a noção de liberdade. É equivocado pensar, dirão compatibilistas, que determinação causal implica ausência de liberdade. Para os defensores dessa teoria, são as restrições e/ou coações que comprometem a liberdade de agirdecisão. Assim, quando um agente S é impelido ou restringido em suas ações (físicas ou mentais), de modo a ser obrigado a fazer o que não quer ou impedido de fazer aquilo que quer, ele não é livre. Tal argumento permite a ideia conjunta de que tudo é causalmente determinado, mas, ainda assim, podemos agir voluntariamente. Há basicamente duas estratégias compatibilistas fundamentais. A primeira, clássica, defendida por filósofos como Hobbes, Locke e Hume, toma liberdade por voluntariedade, mas desconsidera os impedimentos e coações ao nível mental. A segunda, mais recente, defendida por Harry Frankfurt, define a liberdade voluntaria de forma hierárquica.
 
Na visão clássica, a escolha ou ação é livre quando é fruto da vontade do indivíduo. Não há liberdade quando o indivíduo escolhe ou age segundo a vontade alheia, ou segundo outros fatores externos. Também não há liberdade quando o indivíduo escolhe ou age com ignorância.