Mecânica Newtoniana/Atrito: diferenças entre revisões

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onde N é a força normal no bloco e mu é o coeficiente de atrito estático entre as duas superfícies. Qualquer força aplicada menor que a força máxima, é incapaz de mover o bloco.
 
Surpreendentemente, há alguns casos em que o corpo se move e o atrito é estático. Tome por exemplo as rodas de um carro. Se tivermos uma cameracâmera que registre precisamente seu movimento, descobrimos que o ponto do pneu que encosta no asfalto fica, momentaneamente, parado. Isso significa que a força de atrito desse caso deve ser a força de atrito estática.
 
Deve-se também atentar para o fato que a força de atrito estático não realiza trabalho. Um corpo que é deixado rolar em rolamento puro (futuramente daremos uma definição de rolamento puro, mas por ora tome como rolamento puro o caso em que o corpo rola sem deslizar e sem rolar em falso) deve conservar constantes suas velocidades de rotação e translação. A força de atrito agindo sobre ele é puramente cinéticaestática, elogo irátem-se transformarduas partepossibilidades deabsurdas: suaou energiao cinéticacorpo emestá energiaacelerado, rotacionalno (porcaso issoem que o corpoatrito gira.possui Naa verdademesma direção da velocidade, ou está sendo freado, a energiaconclusão rotacionalque tiramos daí é umque não existe atrito no caso particularde daum cinéticacorpo que rola sem deslizar, maspois deixemosnão esseexiste fatotendência paraao análisesdeslizamento futuras)relativo entre duas superfícies. A explicação sobre a parada do corpo deve-se à resistência ao rolamento, entretantoque em hipótese alguma deve ser confundida com o atrito entre o pneu e a pista. A resistência ao rolamento existe somente quando deixamos de considerar os corpos infinitamente rígidos, portanto não pode ser explicada pelo caso do cilindro que rola sem deslizar, como já foi dito, neste caso, a energia mecânica total (cinética + rotacional + potencial) é conservada e não há motivos para por fim ao movimento.
 
== Ver também ==