Português/Classificação das palavras/Preposições/Contrações: diferenças entre revisões

É incorreto contrair a preposição ''de'' com o artigo que inicia o sujeito de um verbo, bem como com o pronome ''ele(s)'', ''ela(s)'', quando estes funcionarem como sujeito de uma oração. A preposição ''com'' deve ser obrigatoriamente contraída com pronomes pessoais oblíquos, exceto na terceira pessoa (''comigo, contigo, conoscoconnosco'' e ''convosco''), ''conoscoconnosco'' é a exceção, pode estar expressa quando anterior a um numeral cardinal (exemplo: ''com nós cinco'').

Não se usa o artigo nas locuções adverbiais ''a meu ver'' e semelhantes, não ocorrendo aà contração.

DeixaDeixam-se as palavras da contração expressas (apenas o substantivo se a preposição for ''de'' ou ''por''), separando-as com o apóstrofo, o artigo ou o pronome relacionados ao termo de destaque em letra maiúscula. Isto ocorre quando queremos dar ênfase ou quando o nome de uma obra começa com um artigo e a frase exige preposição. Exemplo:

Na linguagem própria (isto é, a informal) podemos encontrar todo o tipo de contração,contrações não admitidas na norma padrão. (algumasAlgumas delas):

Elas podem ser evitadas e nunca tevemdevem ser usadas em documentos formais, redações, etc.

A preposição ''per'' era utilizada antigamente na língua portuguesa. Talvez o caso mais conhecido do uso desta preposição se tem na expressão latina ''per capita'', em português, ''por cabeça''. Analisando esta expressão podemos concluir que a preposição latina (que também já fora portuguesa) tem as mesmas funções sintáticas que a preposição portuguesa ''por''. Logo, se pode concluir-se que, por grande semelhança eufônicafónica e escrita destas preposições, podemos considerar que ambas formam as contrações ''pelo, pela, pelos, pelas'' junto a artigos definidos (nas contrações o ''e'' pode ser breve e pode haver declinação na pronúncia da última vogal, dependendo da região).