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Linha 53:
 
Sexo, Idade : PAneleiro, 20 
 
ACASO 
 
Cada um que passa em nossa vida,
 
passa sozinho, pois cada pessoa é única
 
e nenhuma substitui outra.
 
Cada um que passa em nossa vida,
 
passa sozinho, mas não vai só
 
nem nos deixa sós.
 
Leva um pouco de nós mesmos,
 
deixa um pouco de si mesmo.
 
Há os que levam muito,
 
mas há os que não levam nada.
 
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
 
e a prova de que duas almas
 
não se encontram ao acaso.
 
Desconhecido
 
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AMIGO...
 
Há certas horas, que não precisamos da paixão desmedida
 
Não queremos beijo na boca
 
E nem desejamos corpos a se encontrar
 
na maciez da cama...
 
Há certas horas,
 
Que só queremos a mão no ombro,
 
O abraço apertado
 
Ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado
 
Sem nada dizer....
 
Há certas horas,
 
Quando estamos quase pra chorar,
 
Que desejamos a presença amiga,
 
A nos ouvir paciente,
 
A brincar com a gente,
 
A nos fazer sorrir...
 
Alguém que ria de nossas piadas mais sem graça
 
Que ache as nossas tristezas as maiores do mundo
 
Ou que nos teça elogios sem fim...
 
Mas que apesar de todas essas mentiras úteis,
 
Nos seja de uma sinceridade inquestionável...
 
Alguém que nos mande calar a boca
 
Ou nos evite um gesto impensado
 
Alguém que nos possa dizer:
 
Acho que estás errado, mas estou ao teu lado...
 
Ou alguém que apenas diga: Amo você!
 
Desconhecido
 
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AMIGO
 
Amigo é aquela pessoa com quem conversamos sem reservas,
 
independente da hora ele sabe oferecer o aconchego do seu coração sem pedir nada em troca, e quando ele precisa sabe que pode fazer o mesmo sem objeção, não importa o tempo que estejam distante fisicamente, amizade é irmã do amor e não tem cara, tem reciprocidade, afetividade, respeito, carinho, confiança e alegria.
 
Amigo é aquela pessoa que nos diz o que acha ser correto, mesmo não sendo o que gostaríamos de escutar, más sabe respeitar a decisão do outro sem censuras.
 
Amigo nos avisa do perigo quando não conseguimos enxergar, sem contrapor nas decisões tomadas.
 
Amigo sabe dar e receber o ombro amigo sem pré-requisitos, ele sabe ouvir, tanto quanto escutar...
 
Amigo naturalmente se comporta com aceitação mil e ameaça zero.
 
Não existe escola para formação de amigos,
 
eles por si já nascem aptos, por isto não impomos regras dentro de uma amizade,
 
elas se compatibilizam sem invasões,
 
unindo os verdadeiros amigos, sem maldades, sem segredos, sem interesses, 
 
a felicidade de um, é a felicidade do outro.
 
Sem esforço sabemos distinguir nossos amigos hoje te procurei simplesmente para dizer:
 
Estou feliz porque te amo meu amigo.
 
És muito importante para mim.
 
Desconhecido
 
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Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando
 
chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de
 
grandes chuvas e das recordações da infância.
 
Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste
 
durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
 
Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo. 
 
Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
 
Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo.
 
Desconhecido
 
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Meu Nome: AMOR
 
Meu Endereço: MEU CORAÇÃO
 
Minha Idade: UMA VIDA INTEIRA PARA TE QUERER BEM
 
Data de Nascimento: O DIA QUE TE CONHECI
 
Minha Profissão: AMAR
 
Minha Estrada: TODAS AMIZADES
 
Minha Sorte: TER TE CONHECIDO
 
Minha Luz: TEUS OLHOS
 
Meu Desespero: FICAR LONGE DE TI
 
Minha Vontade: NUNCA SAIR DO SEU LADO
 
Meu Pensamento: CHEGAR ATÉ VOCÊ
 
Cheiro Mais Gostoso: TEU PERFUME
 
Uma Música: TUA VOZ
 
Meu Desejo: TUA FELICIDADE
 
Minha Morte: QUADO VOCÊ NÃO QUISER MAIS MINHA AMIZADE
 
Um Nome: O SEU
 
Uma Recordação: O TEU SORRISO
 
Uma Tristeza: TEU DESPREZO
 
Um Carinho: TUA AMIZADE
 
Uma Verdade: EU TE ADORO
 
Uma Realidade: EU NÃO VIVO SEM SUA AMIZADE
 
Um Sonho: TER VC SEMPRE COMO UMA PESSOA ADORÁVEL
 
Uma Dúvida: SERÁ QUE VOCÊ SEMPRE VAI SER ASSIM COMIGO?
 
Um Pesadelo: PERDER A SUA AMIZADE!
 
Desconhecido
 
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Parabéns pelo seu dia.
 
Que ao receber essa mensagem seu coração pulse mais forte, seus olhos brilhem e seus lábios sorriam. Esta é minha forma mais espontânea e simples para que você faça desse dia uma data muito importante
 
para quem está a sua volta.
 
Quero encher essa mensagem de flores, sorrisos, palavras significativas ao nível da sua bondade. Quero colocar dentro desta mensagem todos os corações que te apreciam, toda a luz e paz que você merece.
 
Que a felicidade te acompanhe sempre e que ela seja ainda maior do que já é, pois é maravilhoso o bem que você planta ao longo do seu caminho.
 
Tenha certeza que na vida, no tempo e na eternidade Deus te descreve sorrindo tudo isso que tentei te expressar.
 
Feliz Aniversário!
 
Desconhecido
 
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À DISTÂNCIA
 
Há quem por ti de longe vela,
 
Deseja te ver sempre brilhar,
 
Oferece-te carinho e zela
 
Por tua felicidade e bem-estar.
 
Alguém com palavras pincela
 
O quanto encanta o teu olhar,
 
Compõe versificada aquarela,
 
Almeja admiração demonstrar.
 
Tanta dedicação assim revela
 
Ser pouco importante o lugar,
 
Se uma paixão existe e é bela
 
Até a distância poderá superar.
 
Dennys Távora
 
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“Compreendi que viver é ser livre… Que ter amigos é necessário… Que lutar é manter-se vivo… Que pra ser feliz basta querer… Aprendi que o tempo cura… Que magoa passa… Que decepção não mata… Que hoje é reflexo de ontem… Compreendi que podemos chorar sem derramar lagrimas… Que os verdadeiros amigos permanecem… Que dor fortalece… Que vencer engrandece… Aprendi que sonhar não é fantasiar… Que pra sorrir tem que fazer alguém sorrir…Que a beleza não está no que vemos, e sim no que sentimos… Que o valor está na força da conquista… Compreendi que as palavras tem força… Que fazer é melhor que falar… Que o olhar não mente… Que viver é aprender com os erros… Aprendi que tudo depende da vontade… Que o melhor é ser nós mesmos… Que o SEGREDO da vida é VIVER !!!”
 
“E umas das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi criadora de minha própria vida.”
 
Desconhecido
 
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Se você quiser me contar seus segredos
 
Sou de todo ouvido.
 
Se os seus sonhos não derem certo,
 
Estarei sempre lá para você.
 
Se precisar se esconder,
 
Terá sempre minha mão.
 
Mesmo se o céu desabar,
 
Estarei sempre contigo.
 
Sempre que precisar de um lugar,
 
Haverá meu canto, pode ficar.
 
Se alguém quebrar seu coração.
 
Juntos cuidaremos.
 
Quando sentir um vazio,
 
Você não estará sozinha.
 
Se você se perder lá fora,
 
Te buscarei.
 
Te levarei prá algum lugar
 
Se precisar pensar.
 
E quando tudo parecer estar perdido,
 
E você precisar de alguém
 
Eu estarei sempre aqui.
 
Martha Medeiros
 
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Qualquer um pode ficar ao seu lado quando você está certo, mas um amigo verdadeiro permanece ao seu lado mesmo quando você está errado...
 
Um simples amigo se identifica quando ele te liga. Um amigo verdadeiro não precisa se identificar, pois vocês conhecem suas vozes.
 
Um simples amigo inicia uma conversa com um boletim de novidades sobre sua vida. Um verdadeiro amigo diz: "O que há de novo sobre você?"
 
Um simples amigo acha que os problemas pelos quais você está se queixando são recentes. Um amigo verdadeiro diz: "Você tem se queixado sobre a mesma coisa pelos últimos quatorze anos. Saia deste marasmo e faça algo sobre isto." 
 
Um simples amigo nunca o(a) viu chorar. Um verdadeiro amigo tem seus ombros encharcados por tuas lágrimas.
 
Um simples amigo não sabe o nome dos teus pais. Um verdadeiro amigo tem o telefone deles em sua agenda.
 
Um simples amigo traz uma garrafa de vinho para sua festa. Um verdadeiro amigo chega mais cedo para ajudá-lo a cozinhar e fica até mais tarde para ajudá-lo na limpeza.
 
Um simples amigo odeia quando você liga após ele já ter ido para cama. Um verdadeiro amigo te pergunta porque demorou tanto para ligar.
 
Um simples amigo procura conversar com você sobre teus problemas. Um verdadeiro amigo procura ajudá-lo a resolver teus problemas.
 
Um simples amigo fica imaginando sobre tuas histórias românticas. Um verdadeiro amigo poderia conhecer até te chantagear com tudo que ele sabe.
 
Um simples amigo, quando o visita age como um convidado. Um verdadeiro amigo abre tua geladeira e se serve.
 
Um simples amigo acha que a amizade terminou quando vocês tem uma discussão. Um verdadeiro amigo sabe que não existe uma amizade enquanto vocês ainda não tiveram uma divergência.
 
Um simples amigo espera que você sempre esteja por perto quando ele precisar. Um verdadeiro amigo espera estar sempre por perto quando você precisar dele.
 
Desconhecido
 
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A Garota mais bonita que eu conheço
 
A garota mais bonita que eu conheço
 
não é nenhuma miss, nem engata tantos olhares quando passa por aí
 
A garota mais bonita que eu conheço
 
nem acha que é bonita. 
 
Acha graça e não acredita 
 
quando eu a digo assim
 
A garota mais bonita que eu conheço
 
não faz nada para parecer bonita
 
Não faz boa maquiagem, 
 
não usa jóias ou roupas da moda,
 
não vai pra academia nem tem belo manequim
 
A garota mais bonita que eu conheço simplesmente sorri, 
 
e, quando sorri, 
 
ela é a garota mais linda do mundo!
 
Augusto Branco
 
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Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
 
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
 
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
 
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
 
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
 
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
 
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
 
Morre lentamente, quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
 
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.
 
Martha Medeiros
 
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~ Soneto 30 ~
 
Quando à corte silente do pensar
 
Eu convoco as lembranças do passado,
 
Suspiro pelo que ontem fui buscar,
 
Chorando o tempo já desperdiçado,
 
Afogo olhar em lágrima, tão rara,
 
Por amigos que a morte anoiteceu;
 
Pranteio dor que o amor já superara,
 
Deplorando o que desapareceu.
 
Posso então lastimar o erro esquecido,
 
E de tais penas recontar as sagas,
 
Chorando o já chorado e já sofrido,
 
Tornando a pagar contas todas pagas.
 
Mas, amigo, se em ti penso um momento,
 
Vão-se as perdas e acaba o sofrimento
 
William Shakespeare
 
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Amor e perseguição
 
"As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido os seus problemas". Norman Mailer. Copiem. Decorem. Aprendam. 
 
Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus. Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele certamente está por ali, você quase pode sentir o seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrá-lo o mais rápido possível, pois lhe ensinaram que só o amor constrói, só o amor salva, só o amor traz felicidade. 
 
Amor não é medicamento. Se você está deprimido, histérico ou ansioso demais, o amor não se aproximará, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas. 
 
O amor, ao contrário do que se pensa, não tem que vir antes de tudo: antes de estabilizar a carreira profissional, antes de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir do seu surgimento, tudo o mais dará certo. Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir diante de você sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar. 
 
Para quem acha que isso é chantagem, arrisco sair em defesa do amor: ser feliz é uma exigência razoável e não é tarefa tão complicada. Felizes são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio para quem relaxa.
 
Martha Medeiros
 
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Se você é infeliz no amor, preste atenção no que está fazendo em sua vida. Identifique os papéis que tem assumido e reconheça que você não é nada daquilo. Descobrir como você é, do que gosta é a chave para obter felicidade.
 
Conhecer-se é fundamental. Saiba avaliar o que lhe dá prazer. Respeite seus sentimentos. Não tenha medo de ser o que é.
 
Se fizer isso, sentirá um calor agradável no peito, uma alegria gostosa, que tornará sua vida mais bonita e colocará mais sedução em seu sorriso.
 
Essa beleza da alma que se reflete nos sentimentos verdadeiros atrai, conquista, seduz. É o carisma. E se você jogar fora seu "sonho de amor", deixar acontecer naturalmente, gostar das pessoas como elas são, descobrirá de quanta beleza, dignidade, dedicação e amor elas são capazes. É só tentar.
 
Zíbia Gasparetto
 
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Vivendo e aprendendo
 
Na vida temos muitas surpresas, boas, ruins, inesperadas... Temos que estar preparados para reagir a cada uma delas. Chore, ria, faça careta, pule, dance, cante, corra, viva. Não tenha medo de Viver e ser feliz!
 
Existem momentos na vida, que podem parecer bobos, que possam parecer comuns para você no enquanto, mas um dia você pode olhar pra trás e diz: esse foi o dia mais feliz de minha vida, "até agora". Por isso, aprecie cada momento na vida, como se fosse único, e especial, com uma pessoa especial.
 
Não busque a felicidade muito longe, ela pode estar mais perto do que você imagina! Tente apenas ser feliz, faça o que der vontade, não se importe com o que os outros dizem sobre você, porém, tente não dizer nada sobre os outros. Não faça com o próximo o que não quer para si mesmo.
 
Victor Hugo
 
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Le pregunté a un sabio
 
la diferencia fue
 
entre el amor y la amistad, el
 
me dijo esta verdad ...
 
El amor es más sensible,
 
Más seguro de la Amistad.
 
El amor nos da alas,
 
La amistad de la tierra.
 
En el amor es más cuidado,
 
La amistad en la comprensión.
 
El amor es plantado
 
y amorosamente cultivadas
 
Amistad viene mejilla,
 
y el intercambio de alegría y tristeza,
 
se convierte en un gran y querido
 
compañero.
 
Pero cuando el amor es sincero
 
viene con un gran amigo,
 
y cuando la amistad es real,
 
Está lleno de amor y afecto.
 
Cuando usted tiene un amigo
 
, o una gran pasión,
 
ambos coexisten sentimientos
 
dentro de su corazón.
 
Desconhecido
 
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CONHECIDOS E AMIGOS: AS GRADAÇÕES 
 
Amigo do peito.
 
Amigão. 
 
Velho amigo.
 
Meu melhor amigo.
 
Conheço-o há muito tempo.
 
Conhecido metido a amigo.
 
Amigo que cai de turma e vira conhecido.
 
Sempre foi muito legal comigo.
 
Conhecido íntimo.
 
Conhecido afetuoso.
 
Conhecido que se diz amigo.
 
Conhecido que finge que não nos vê em certas situações.
 
Amigo intenso que não se vê há muitos anos.
 
Amigo passivo.
 
Amigo de convivência esparsa e rara.
 
Amigo de todas as horas.
 
Amigo das horas difíceis.
 
Amigo só de horas fáceis.
 
Amigos encrenqueiros.
 
Amigos adoráveis.
 
Amigos trabalhosos.
 
Amigo de Fé.
 
Conhecido de vista.
 
Falso íntimo.
 
Amigo a quem não se conhece pessoalmente. 
 
Amigo da Internet. 
 
Conhecido da Internet.
 
Chato da Internet.
 
Afinidade especial na Internet.
 
Amigo dela de quem foi caso secreto no passado.
 
Amiga dele de quem foi caso secreto no passado.
 
Ex–amigo que ainda não sabe que já é.
 
Candidato a ex-amigo.
 
Amizade que deixamos escapar.
 
Amizade unilateral.
 
Admiração sem amizade.
 
Amizade com inveja. 
 
A mútua admiração da amizade.
 
A impossibilidade do amigo morto.
 
Desconhecido
 
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Você faz a paz
 
Procure uma posição confortável, acomode-se.
 
Fique em silêncio, feche os olhos, concentre-se.
 
Lentamente, respire fundo.
 
Relaxe, pense no mundo.
 
Atinja o nível mais alto do pensamento.
 
Sinta o que falta aos seres humanos
 
neste momento.
 
Analise a situação atual da humanidade.
 
E em como você pode colaborar,
 
mesmo com pouca idade.
 
Imagine um mundo sem ira, sem ódio,
 
sem inveja e sem maldade.
 
Só a honra de cada cidadão
 
cumprindo seus direitos e deveres com serenidade.
 
Pense na paz em plenitude.
 
E em como alcançá-la, com certas atitudes.
 
É tão fácil e seria maravilhoso.
 
Qualquer um pode colaborar
 
com um comportamento honroso.
 
Torne isso uma realidade.
 
Então verá que só assim 
 
a vida tem sentido de verdade.
 
Cumpra pelo menos você a sua parte
 
e proporcione paz.
 
E verá a felicidade que isso traz.
 
Clarice Pacheco
 
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De repente, não mais que de repente
 
Talvez isto já tenha acontecido com você, talvez nunca aconteça. 
 
De repente, não mais que de repente, em um lugar inusitado, num momento inesperado, você pára e se depara com alguém que provavelmente você jamais teria conhecido, ou em quem jamais teria reparado se não fosse aquele exato momento.Vocês trocam algumas palavras, interessam-se um pelo outro e... bem, depois você vai pra casa dormir pensando em como aquela pessoa parecia especial. 
 
Sentimentos inexplicáveis atravessam tua mente e algo faz você pensar que aquela pessoa poderia mudar toda tua vida e começa a achar-se um idiota por não ter sido mais ousado, ou por ter sido tão lerdo que não percebeu isto naquela hora.
 
Depois, você tenta encontrá-la outra vez: vai ao mesmo local, faz as mesmas coisas, de alguma forma você tem certeza que ela voltará e,quando finalmente essa pessoa aparece, você percebe, simplesmente, que chegou tarde demais...
 
É, meus amigos, isso aconteceu comigo recentemente,mas foi de repente, não mais que de repente...
 
Augusto Branco  
 
A amizade consegue ser tão complexa...  
 
Deixa uns desanimados, outros bem felizes... 
 
É a alimentação dos fracos 
 
É o reino dos fortes 
 
Faz-nos cometer erros 
 
Os fracos deixam se ir abaixo 
 
Os fortes erguem sempre a cabeça 
 
os assim assim assumem-os 
 
Sem pensar conquistamos 
 
O mundo geral 
 
e construímos o nosso pequeno lugar 
 
deixando brilhar cada estrelinha 
 
Estrelinhas... 
 
Doces, sensíveis, frias, ternurentas... 
 
Mas sempre presentes em qualquer parte 
 
Os donos da Amizade...
 
Desconhecido
 
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CURRICULUM VITAE
 
Eu já dei risada até a barriga doer,
 
Já nadei até perder o fôlego,
 
Já chorei até dormir
 
E acordei com o rosto desfigurado.
 
Já fiz cosquinha na minha irmã só pra ela parar de chorar,
 
Já me queimei brincando com vela.
 
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
 
Já conversei com o espelho.
 
E até já brinquei de ser bruxo.
 
Já quis ser astronauta,
 
Violonista, mágico, caçador e trapezista.
 
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora,
 
Já passei trote por telefone,
 
Já tomei banho de chuva,
 
E acabei me viciando.
 
Já roubei beijo,
 
Já fiz confissões antes de dormir
 
Num quarto escuro pro melhor amigo.
 
Já confundi sentimentos,
 
Peguei atalho errado
 
E continuo andando pelo desconhecido.
 
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
 
Já me cortei fazendo a barba apressado,
 
Já chorei ouvindo música no ônibus.
 
Já tentei esquecer algumas pessoas,
 
Mas descobri que essas são as mais difíceis de se
 
[esquecer.
 
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
 
Já subi em árvore pra roubar fruta,
 
Já caí da escada de bunda.
 
Conheci a morte de perto,
 
E agora anseio por viver cada dia.
 
Já fiz juras eternas,
 
Já escrevi no muro da escola,
 
Já chorei sentado no chão do banheiro,
 
Já fugi de casa pra sempre,
 
E voltei no outro instante.
 
Já saí pra caminhar sem rumo,
 
Sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
 
Já corri pra não deixar alguém chorando,
 
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas
 
Sentindo falta de uma só.
 
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
 
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
 
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
 
Já olhei a cidade de cima
 
E mesmo assim não encontrei meu lugar.
 
Já senti medo do escuro,
 
Já tremi de nervoso,
 
Já quase morri de amor,
 
Mas renasci novamente pro ver o sorriso de alguém
 
[especial.
 
Já acordei no meio da noite
 
E fiquei com medo de levantar.
 
Já apostei em correr descalço na rua,
 
Já gritei de felicidade,
 
Já roubei rosas num enorme jardim.
 
Já me apaixonei e achei que era para sempre,
 
Mas sempre era um "para sempre" pela metade.
 
Já deitei na grama de madrugada
 
E vi a Lua virar Sol,
 
Já chorei por ver amigos partindo,
 
Mas descobri que logo chegam novos,
 
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
 
Foram tantas coisas feitas,
 
Momentos fotografados pelas lentes da emoção.
 
Guardados num baú, chamado coração.
 
E agora um formulário me interroga,
 
Encosta-me na parede e grita:
 
"- Qual sua experiência?”.
 
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
 
"- experiência... experiência...”.
 
Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa
 
[experiência?
 
Não!
 
”Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!”.
 
Félix Coronel
 
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Ver
 
Ser feliz é uma responsabilidade muito grande. Pouca gente tem coragem. Tenho coragem mas com um pouco de medo. Pessoa feliz é quem aceitou a morte. Quando estou feliz demais, sinto uma angústia amordaçante: assusto-me. Sou tão medrosa. Tenho medo de estar viva porque quem tem vida um dia morre. E o mundo me violenta.
 
in Um Sopro de Vida
 
Clarice Lispector
 
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Há um grande desejo em mim de sempre melhorar.
 
Melhorar. É o que me faz feliz.
 
E sempre que sinto que estou aprendendo menos, que a curva de aprendizado está nivelando, ou seja o que for, então não fico muito contente.
 
E isso se aplica não só profissionalmente, como piloto, mas como pessoa.
 
Ayrton Senna
 
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A Lista
 
Faça uma lista de grandes amigos,
 
quem você mais via há dez anos atrás...
 
Quantos você ainda vê todo dia ?
 
Quantos você já não encontra mais?
 
Faça uma lista dos sonhos que tinha...
 
Quantos você desistiu de sonhar?
 
Quantos amores jurados pra sempre...
 
Quantos você conseguiu preservar?
 
Onde você ainda se reconhece,
 
na foto passada ou no espelho de agora?
 
Hoje é do jeito que achou que seria?
 
Quantos amigos você jogou fora...
 
Quantos mistérios que você sondava,
 
quantos você conseguiu entender?
 
Quantos defeitos sanados com o tempo,
 
era o melhor que havia em você?
 
Quantas mentiras você condenava,
 
quantas você teve que cometer ?
 
Quantas canções que você não cantava,
 
hoje assobia pra sobreviver ...
 
Quantos segredos que você guardava,
 
hoje são bobos ninguém quer saber ...
 
Quantas pessoas que você amava,
 
hoje acredita que amam você?
 
Oswaldo Montenegro
 
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Hoje é Tempo de Ser Feliz!
 
A vida é fruto da decisão de cada momento. Talvez seja por isso, que a idéia de plantio seja tão reveladora sobre a arte de viver. 
 
Viver é plantar. É atitude de constante semeadura, de deixar cair na terra de nossa existência as mais diversas formas de sementes. 
 
Cada escolha, por menor que seja, é uma forma de semente que lançamos sobre o canteiro que somos. Um dia, tudo o que agora silenciosamente plantamos, ou deixamos plantar em nós, será plantação que poderá ser vista de longe... 
 
Para cada dia, o seu empenho. A sabedoria bíblica nos confirma isso, quando nos diz que "debaixo do céu há um tempo para cada coisa!" 
 
Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita futura. 
 
Felicidade talvez seja isso: alegria de recolher da terra que somos, frutos que sejam agradáveis aos olhos! 
 
Infelicidade, talvez seja o contrário. 
 
O que não podemos perder de vista é que a vida não é real fora do cultivo. Sempre é tempo de lançar sementes... Sempre é tempo de recolher frutos. Tudo ao mesmo tempo. Sementes de ontem, frutos de hoje, Sementes de hoje, frutos de amanhã! 
 
Por isso, não perca de vista o que você anda escolhendo para deixar cair na sua terra. Cuidado com os semeadores que não lhe amam. Eles têm o poder de estragar o resultado de muitas coisas. 
 
Cuidado com os semeadores que você não conhece. Há muita maldade escondida em sorrisos sedutores... 
 
Cuidado com aqueles que deixam cair qualquer coisa sobre você, afinal, você merece muito mais que qualquer coisa. 
 
Cuidado com os amores passageiros... eles costumam deixar marcas dolorosas que não passam... 
 
Cuidado com os invasores do seu corpo... eles não costumam voltar para ajudar a consertar a desordem... 
 
Cuidado com os olhares de quem não sabe lhe amar... eles costumam lhe fazer esquecer que você vale à pena... 
 
Cuidado com as palavras mentirosas que esparramam por aí... elas costumam estragar o nosso referencial da verdade... 
 
Cuidado com as vozes que insistem em lhe recordar os seus defeitos... elas costumam prejudicar a sua visão sobre si mesmo. 
 
Não tenha medo de se olhar no espelho. É nessa cara safada que você tem, que Deus resolveu expressar mais uma vez, o amor que Ele tem pelo mundo. 
 
Não desanime de você, ainda que a colheita de hoje não seja muito feliz. 
 
Não coloque um ponto final nas suas esperanças. Ainda há muito o que fazer, ainda há muito o que plantar, e o que amar nessa vida. 
 
Ao invés de ficar parado no que você fez de errado, olhe para frente, e veja o que ainda pode ser feito... 
 
A vida ainda não terminou. E já dizia o poeta "que os sonhos não envelhecem..." 
 
Vai em frente. Sorriso no rosto e firmeza nas decisões. 
 
Deus resolveu reformar o mundo, e escolheu o seu coração para iniciar a reforma. 
 
Isso prova que Ele ainda acredita em você. E se Ele ainda acredita, quem sou eu para duvidar... (?)
 
Padre Fábio de Melo
 
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A amizade é um amor que nunca morre. 
 
A amizade é uma virtude que muitos sabem que existe,
 
alguns descobrem, mas poucos reconhecem. 
 
A amizade quando é sincera o esquecimento é impossível 
 
A confiança, tal como a arte, não deriva de termos resposta para tudo, mas,
 
de estarmos abertos a todas as perguntas. 
 
A dor alimenta a coragem. Você não pode ser corajoso se só aconteceram
 
coisas maravilhosas com você. 
 
A esperança é um empréstimo pedido à felicidade. 
 
A felicidade não é um prêmio, e sim uma conseqüência,
 
a solidão não é um castigo, e sim um resultado. 
 
A felicidade não está no fim da jornada, e sim em cada curva do caminho que
 
percorremos para encontrá-la. 
 
A gente tropeça sempre nas pedras pequenas, porque as grandes a gente logo enxerga. 
 
A glória da amizade não é a mão estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delicia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando você descobre que alguém acredita e confia em você. 
 
A infelicidade tem isto de bom: faz-nos conhecer os verdadeiros amigos. 
 
A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar. 
 
A maior fraqueza de uma pessoa é trocar aquilo que ela mais deseja na vida, por aquilo que ele deseja no momento. 
 
A persistência é o caminho do êxito. 
 
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros. 
 
A SOLIDÃO É UMA GOTA NO OCEANO QUE SÓ OLHA PARA SI MESMA... UMA GOTA QUE NÃO SABE QUE É OCEANO... 
 
Amigos são a outra parte do oceano que a gota procura... 
 
A tua única obrigação durante toda a tua existência
 
é seres verdadeiro para contigo próprio.
 
A verdadeira amizade deixa marcas positivas que o tempo jamais poderá apagar. 
 
A verdadeira amizade é aquela que não pede nada em troca, a não ser a própria amiga. 
 
A verdadeira generosidade é fazer alguma coisa de bom por alguém
 
que nunca vai descobrir. 
 
A verdadeira liberdade é poder tudo sobre si.
 
Algumas pessoas acham-se cultas porque comparam sua ignorância com as dos outros. 
 
Amigo de verdade é aquele que transforma um pequeno momento em um grande instante. 
 
Amigo é a luz que não deixa a vida escurecer. 
 
Amigo é aquele que conhece todos os seus segredos e mesmo assim gosta de você! 
 
Amigo é aquele que nos faz sentir melhor e sobre tudo nos faz sentir amados... 
 
Amigo é aquele que, a cada vez, nos faz entrever
 
a meta e que percorre conosco um trecho do caminho
 
Amigos são como flores cada um tem o seu encanto por isso cultive-os. 
 
Amizade é como música: duas cordas afinadas no mesmo tom, vibram juntas... 
 
Amizade, palavra que designa vários sentimentos, que não pode ser trocada por meras coisas materiais... Deve ser guardada e conservada no coração!!! 
 
As pessoas entram em nossas vidas por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem. 
 
Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas,
 
dando-lhes sempre algum significado. 
 
Diante de um obstáculo não cruzes os braços, pois o maior
 
homem do mundo morreu de braços abertos. 
 
Elogie os amigos em público, critique em particular. 
 
Errar é humano, perdoar é divino. 
 
Evitar a felicidade com medo que ela acabe; é o melhor meio de ser infeliz. 
 
Faça amizade com a bondade das pessoas, nunca com seus bens! 
 
Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente.
 
Desconhecido
 
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DEDICADO CORAÇÃO
 
Quando forte a amizade resiste,
 
Tudo enfrenta e pode superar,
 
Sei que razão não me assiste
 
Se pretender algo mais alcançar.
 
Se o meu coração ainda insiste
 
E muito carinho deseja te dar,
 
É para que jamais fiques triste,
 
Sabendo poder comigo contar.
 
Quem te quer bem não desiste,
 
Não reclama nem vai lamentar,
 
A felicidade também existe
 
Ao dar amor sem nada esperar.
 
Dennys Távora
 
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Há Momentos
 
Há momentos na vida em que sentimos tanto
 
a falta de alguém que o que mais queremos
 
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
 
e abraçá-la.
 
Sonhe com aquilo que você quiser.
 
Seja o que você quer ser,
 
porque você possui apenas uma vida
 
e nela só se tem uma chance
 
de fazer aquilo que se quer.
 
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
 
Dificuldades para fazê-la forte.
 
Tristeza para fazê-la humana.
 
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
 
As pessoas mais felizes
 
não têm as melhores coisas.
 
Elas sabem fazer o melhor
 
das oportunidades que aparecem
 
em seus caminhos.
 
A felicidade aparece para aqueles que choram.
 
Para aqueles que se machucam.
 
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
 
E para aqueles que reconhecem
 
a importância das pessoas que passam por suas vidas.
 
O futuro mais brilhante
 
é baseado num passado intensamente vivido.
 
Você só terá sucesso na vida
 
quando perdoar os erros
 
e as decepções do passado.
 
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
 
duram uma eternidade.
 
A vida não é de se brincar,
 
porque um belo dia se morre.
 
Desconhecido
 
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O Tempo
 
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa. 
 
Quando se vê, já são seis horas! 
 
Quando de vê, já é sexta-feira! 
 
Quando se vê, já é natal... 
 
Quando se vê, já terminou o ano... 
 
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida. 
 
Quando se vê passaram 50 anos! 
 
Agora é tarde demais para ser reprovado... 
 
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. 
 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
 
Mario Quintana
 
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Para ser feliz, você não precisa de grandes conquistas materiais. Você já tem o pôr-do-sol, as estrelas, os pássaros, o sorriso dos seus amigos, seus irmãos. Agradeça a Deus, pois você tem tua vida. Tem o dia que está começando, tem sua força e determinação. Com todos esses presentes da vida, o resto você constrói!
 
Roberto Shinyashiki
 
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NADA COMO O TEMPO
 
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela.
 
Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o "alguém" da sua vida.
 
Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
 
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você.
 
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!
 
Desconhecido
 
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A Idade de Ser Feliz
 
Existe somente uma idade para a gente ser feliz 
 
somente uma época na vida de cada pessoa 
 
em que é possível sonhar e fazer planos 
 
e ter energia bastante para realizá-los 
 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos
 
Uma só idade para a gente se encantar com a vida 
 
e viver apaixonadamente 
 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
 
sem medo nem culpa de sentir prazer
 
Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida 
 
à nossa própria imagem e semelhança 
 
e sorrir e cantar e brincar e dançar
 
e vestir-se com todas as cores 
 
e entregar-se a todos os amores 
 
experimentando a vida em todos os seus sabores
 
sem preconceito ou pudor
 
Tempo de entusiasmo e de coragem 
 
em que todo desafio é mais um convite à luta 
 
que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo, 
 
de novo e de novo, e quantas vezes for preciso
 
Essa idade, tão fugaz na vida da gente,
 
chama-se presente,
 
e tem apenas a duração do instante que passa ...
 
... doce pássaro do aqui e agora 
 
que quando se dá por ele já partiu para nunca mais!
 
Geraldo Eustáquio de Souza
 
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Feliz aniversário
 
Um momento especial de renovação para sua alma e seu espírito, porque Deus, na sua infinita sabedoria, deu à natureza a capacidade de desabrochar a cada nova estação e a nós capacidade de recomeçar a cada ano. 
 
Desejo a você, um ano cheio de amor e de alegrias. 
 
Afinal fazer aniversário é ter a chance de fazer novos amigos, ajudar mais pessoas, aprender e ensinar novas lições, vivenciar outras dores e suportar velhos problemas. 
 
Sorrir novos motivos e chorar outros, porque amar o próximo é dar mais amparo, rezar mais preces e agradecer mais vezes. 
 
Fazer Aniversário é amadurecer um pouco mais e olhar a vida como uma dádiva de Deus. 
 
É ser grato, reconhecido, forte, destemido. 
 
É ser rima, é ser verso, é ver Deus no universo; 
 
Parabéns a você nesse dia tão grandioso.
 
Desconhecido
 
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ARTE DE AMAR
 
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
 
A alma é que estraga o amor.
 
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
 
Não noutra alma.
 
Só em Deus - ou fora do mundo.
 
As almas são incomunicáveis.
 
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
 
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
 
Manuel Bandeira
 
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Eu estou pensando em você hoje porque é Natal, e eu lhe desejo felicidade.
 
E amanhã, porque será o dia seguinte ao Natal,
 
Eu ainda lhe desejarei felicidade.
 
Eu posso não ser capaz de lhe falar sobre isto diariamente,
 
Porque eu posso estar ausente, ou nós podemos estar muito ocupados.
 
Mas isso não faz diferença.
 
Meus pensamentos e meus desejos estarão com você da mesma forma.
 
Qualquer alegria ou sucesso que você tenha, me fará feliz. Me iluminará por todo ano.
 
Eu desejo a você o Espírito do Natal.
 
Van Dike
 
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A Felicidade
 
Tristeza não tem fim
 
Felicidade sim
 
A felicidade é como a pluma
 
Que o vento vai levando pelo ar
 
Voa tão leve
 
Mas tem a vida breve
 
Precisa que haja vento sem parar
 
A felicidade do pobre parece
 
A grande ilusão do carnaval
 
A gente trabalha o ano inteiro
 
Por um momento de sonho
 
Pra fazer a fantasia
 
De rei ou de pirata ou jardineira
 
Pra tudo se acabar na quarta-feira
 
Tristeza não tem fim
 
Felicidade sim
 
A felicidade é como a gota
 
De orvalho numa pétala de flor
 
Brilha tranqüila
 
Depois de leve oscila
 
E cai como uma lágrima de amor
 
A felicidade é uma coisa boa
 
E tão delicada também
 
Tem flores e amores
 
De todas as cores
 
Tem ninhos de passarinhos
 
Tudo de bom ela tem
 
E é por ela ser assim tão delicada
 
Que eu trato dela sempre muito bem
 
Tristeza não tem fim
 
Felicidade sim
 
A minha felicidade está sonhando
 
Nos olhos da minha namorada
 
É como esta noite, passando, passando
 
Em busca da madrugada
 
Falem baixo, por favor
 
Pra que ela acorde alegre com o dia
 
Oferecendo beijos de amor
 
Vinicius de Moraes
 
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Luzes felizes, coloridas a piscar,
 
Com bolinhas reluzentes, transmitindo todo o amor.
 
Fazem meus sonhos, mais felizes,
 
Estou pulsante, como as asas de um anjo protetor.
 
Que venha o Natal, singelo, sincero,
 
E nos traga muita luz, amor.
 
Mensagens belas e verdadeiras,
 
Trazidas pela voz do Senhor.
 
Querendo a felicidade,
 
Todos cantam numa só voz.
 
Dentro do coração guardamos o amor,
 
Por este homem que nasceu e morreu por nós.
 
Desconhecido
 
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Pode ser que um dia deixemos de nos falar... 
 
Mas, enquanto houver amizade, 
 
Faremos as pazes de novo. 
 
Pode ser que um dia o tempo passe... 
 
Mas, se a amizade permanecer, 
 
Um de outro se há-de lembrar. 
 
Pode ser que um dia nos afastemos... 
 
Mas, se formos amigos de verdade, 
 
A amizade nos reaproximará. 
 
Pode ser que um dia não mais existamos... 
 
Mas, se ainda sobrar amizade, 
 
Nasceremos de novo, um para o outro. 
 
Pode ser que um dia tudo acabe... 
 
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, 
 
Cada vez de forma diferente. 
 
Sendo único e inesquecível cada momento 
 
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
 
Desconhecido
 
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Ver
 
Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. 
 
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. 
 
Se achar que precisa voltar, volte! 
 
Se perceber que precisa seguir, siga! 
 
Se estiver tudo errado, comece novamente. 
 
Se estiver tudo certo, continue.
 
Se sentir saudades, mate-a. 
 
Se perder um amor, não se perca! 
 
Se o achar, segure-o!
 
Silvana Duboc
 
Nada do que é social e humano é mais real que as utopias. Na sua vertente eutópica, as utopias constituíram sempre o fundamento simbólico e mítico sem o qual nenhuma forma de organização social se sustenta, justifica ou sobrevive. E criam, tanto na vertente eutópica como na distópica, o vocabulário da revolução e da mudança: sem os amanhãs que cantam (ou choram) teríamos, em vez de História, um presente intemporal e eterno - como o dos faraós ou o de Francis Fukuyama. 
 
Aldous Huxley publicou o seu ''Brave New World'' em 1932. George Orwell, que não tinha em grande conta este livro ou o seu autor, publicou 17 anos depois a sua própria distopia, ''Nineteen Eighty-Four''. Entre estas duas datas interpôs-se a Segunda Grande Guerra: não admira que na primeira a técnica básica da opressão do Estado fosse a manipulação genética e que na segunda, depois do descrédito em que o regime nazi lançou o eugenismo, as técnicas principais da opressão sejam a lavagem ao cérebro, a crueldade gratuita e a manipulação da linguagem.
 
Apesar desta e de outras diferenças, os dois textos foram muitas vezes lidos, nas décadas seguintes, como os dois pólos - um hedonista, outro o oposto disto - duma mesma distopia, a que os sinais dos tempos davam e dão plausibilidade. Esta distopia bipolar é identificável em grande parte com a ideia de modernidade; e hoje a invocação da modernidade, sempre na boca dos políticos e dos capitães da indústria, soa aos nossos ouvidos tanto a ameaça como a promessa.
 
Do texto de Aldous Huxley, o que entrou na linguagem corrente, traduzido para todas as línguas, foi o sobretudo o título: "admirável mundo novo". A expressão é utilizada em toda a parte mesmo por quem nunca leu a obra: das mesas dos cafés aos blogues, das crónicas dos jornais aos debates nos media. Do texto de Orwell, toda a gente utiliza, própria ou impropriamente, expressões como Big Brother, newspeak (que até teve, em português, honras de tradução: "novilíngua"), ou ainda doublethink. Uma coisa é certa: nenhuma destas expressões se teria conservado até hoje no uso corrente se não tivesse referentes no real quotidiano.
 
A mesma sorte não teve 1985, de Anthony Burgess, publicado em 1978. Um texto anterior de Burgess, também ele distópico, é de longe mais conhecido, talvez pela versão filmada que dele fez Stanley Kubrik: A Clockwork Orange. 1985 recupera alguns temas e tropos deste texto e apresenta-se como um balanço crítico de Nineteen Eighty-Four. Divide-se em duas partes: um ensaio sobre o texto de Orwell e a construção duma distopia alternativa, imaginada por Burgess 29 anos mais tarde. A frase final da primeira parte do livro é: 1984 is not going to be like that at all. Frase corajosa, vinda dum escritor que admirava e respeitava o objecto da sua crítica. E é com ela que Burgess nos autoriza a fazermos nós também o balanço crítico da sua alternativa, decorridos mais que outros tantos anos desde a sua publicação.
 
Vejamos então o que sobreviveu melhor ao curso da história: se Nineteen Eighty-Four aos últimos 60 anos, se 1985 aos últimos trinta e um.
 
As diferenças entre as duas distopias não surpreendem, sabendo que uma foi escrita por um socialista libertário, pouco à vontade no seu estatuto social de nascença que o colocava nas franjas do poder, e a outra escrita por um conservador a quem o facto de pertencer a uma elite social e intelectual não incomoda minimamente. Na primeira, o opressor é um Estado por assim dizer anti-utilitarista, ou seja: inteiramente dedicado à prossecução do maior mal do maior número. Burgess faz notar, na sua crítica a Orwell, que um Estado assim nunca existiu nem pode existir. Mesmo os regimes que mais se aproximam deste modelo são intrinsecamente instáveis: Calígula acabou assassinado, e o Império nazi, que era para durar mil anos, durou doze. Reconhece Burgess, contudo, que Orwell tem bons modelos para a sua terrível invenção: o franquismo contra o qual lutou, o estalinismo que assassinou na Catalunha os seus camaradas anarco-sindicalistas, ou o nazismo, de cujos horrores se começava a tomar conhecimento quando o livro foi escrito. Bastou a Orwell absolutizar e levar ao extremo do concebível estas realidades históricas, et voilà: aí temos o Ingsoc, abreviatura de English Socialism, ou seja: Socialismo Inglês.
 
Burgess nota, com a indulgência a que as suas próprias contradições o obrigam, a ironia de um socialista chamar socialismo ao regime mais monstruoso que consegue imaginar; mas não precisa de explicar, e não explica, as razões óbvias desta opção. Nós, habitantes do Século XXI, habituados pela propaganda vigente a equacionar "esquerda" com "estatismo", também podemos ver ironia na escolha deste nome. As razões de Burgess para notar esta ironia são, contudo, um pouco diferentes das nossas. Burgess não era um anti-estatista doutrinário, mas sim um conservador na tradição burkeana, a quem a ideologia anarco-capitalista e revolucionária representada por Margaret Thatcher e Ronald Reagan repugnaria tanto como a qualquer militante da esquerda dita radical. Não acredita que o Estado seja a emanação do Mal, mas exige dele essa coisa fora de moda que é a responsabilidade moral. No capítulo "Clockwork oranges" de "1985", declara os seus pressupostos ético-políticos:
 
A chemical substance injected into [Alex's] blood induces nausea while he is watching the films, but the nausea is also associated with the music. It was not the intention of his State manipulators to introduce this bonus or malus: it is purely an accident that, from now on, he will automatically react to Mozart or Beethoven as he will to rape or murder. The State has succedeed in its primary aim: to deny Alex free moral choice, which, to the State, means choice of evil. But it has added an unforeseen punishment: the gates of heaven are closed to the boy, since music is a figure of celestial bliss. The State has commited a double sin: it has destroyed a human being, since humanity is defined by moral choice; it has also destroyed an angel.
 
O Estado aqui descrito não é imoral, como o de Orwell, por opção metafísica da oligarquia que o dirige: é, mais realisticamente, um Estado amoral. Há, e houve, Estados imorais, mas nunca houve nenhum que se definisse exclusivamente pela imoralidade. Burgess tem razão neste ponto. Monstros desta natureza relevam mais de ficções como Harry Potter ou Lord of the Rings do que da realidade política que vivemos. O Mal absoluto, diz Burgess, é tão desinteressado como o Bem; e todas as tiranias estáveis estão ao serviço de interesses.
 
Não é que não nos sintamos tentados, por vezes, a elaborar fantasias deliciosamente assustadoras sobre os "Senhores do Mal"; mesmo nós, portugueses, cá no nosso cantinho, detectamos um eco distante destas fantasias quando ouvimos um político, um economista ou um empresário deixar no ar a ideia de que tudo o que é impopular é necessariamente justo e acertado e tudo o que beneficia o cidadão comum é injusto e desastroso. Levada inteiramente a sério, esta ideia implicaria uma negação total e radical da democracia; mas somos, tal como Burgess, demasiado sensatos para levar muito a sério ou muito à letra tudo o que diz o poder, e é por isso que não confundimos José Sócrates ou Maria de Lurdes Rodrigues com Voldemort.
 
Ao contrário de Thatcher e de Reagan, Burgess não via no Estado a única, nem necessariamente a principal, fonte de opressão. O Estado que Burgess denuncia não é o pesadelo de Orwell, que para Burgess não passa disso mesmo: dum pesadelo. Nem é o Moloch burocrático da lenda negra anti-socialista. É, acima de tudo, o Estado de Ivan Petrovitch Pavlov e de Burrhus Frederic Skinner:
 
The Soviet State wished to remake man and, if one knows Russians, one can sympathize. Pavlov deplored the wild-eyed, sloppy, romantic, indisciplined, inefficient, anarchic texture of the Russian soul, at the same time admiring the cool reasonableness of Anglo-Saxons. Lenine deplored it, too, but it still exists. Faced with the sloth of the waiters in Soviet restaurants (sometimes three hours between taking the order and fulfilling it), the manic depression of Soviet taxi-drivers, the sobs and howls of Soviet drunks, one can sometimes believe that without communism this people could not have survived. But one baulks, with a shudder, at the Leninist proposal to rebuild, with Pavlov's assistance, the entire Russian character, thus making the works of Chekhov and Dostyevsky unintelligible to readers of the far future.
 
B. F. Skinner foi um behaviourista radical, bem conhecido pelos professores como teórico da Educação cujas teses ainda hoje têm influência política no nosso País e noutros. Mas tem outras facetas menos conhecidas: como filósofo político, produziu em 1948 Walden Two, uma eutopia - ou distopia, conforme o ponto de vista - em que as técnicas de psicologia do comportamento conduzem a uma harmonia social perfeita; como filósofo moral, produziu em 1971 Beyond Freedom and Dignity, título este que não pode deixar de dar calafrios a Burgess - e, creio bem, a muitos de nós. Burgess denuncia o Estado Soviético não tanto por pretender privar o homem da sua liberdade económica como por pretender privá-lo, na esteira de Pavlov e Skinner, da sua liberdade moral.
 
Mas se o Estado não é a única nem a principal fonte potencial de opressão, então não basta a Burgess denunciar o Estado, como em A Clockwork Orange; é preciso enumerar e denunciar as outras forças potencialmente hostis à liberdade (leia-se: liberdade moral) do ser humano:
 
There are, indeed, forces always ready to diminish State power, though oppressive enough in their own ways. Multinational companies that can make and break governments but don't give a damn about matters of responsibility to thought, art, sentiment, health, morality, tradition. The manipulators, the true investigators into the power of propaganda, meaning doublethink, subliminal suggestion, rendering us unfree in the realm of what we consume. Trade unions. Minority groups of all kinds, from the women's liberationists to the gay sodomites. And where we expect the State, that takes our money, to protect us from the more harmful of the anarchic forces of the community, there we find the State peculiarly powerless. 
 
Se Burgess soa aqui como um cruzamento anti-natural entre um manifestante anti-globalização e um moralista reaccionário, reflictamos que o texto foi escrito antes de, quer o neoliberalismo, quer o movimento politicamente correcto terem adquirido o estatuto de verdades dificilmente questionáveis.
 
Na segunda parte de 1985, Burgess já não toma como alvo o Estado de Pavlov e Skinner, mas sim uma das forças que enumera nos capítulos anteriores. O vilão principal de Burgess é, nesta narrativa, o movimento sindical. Não o movimento sindical tal como existiu nos países democráticos ao longo dos séculos XIX e XX, mas aquilo em que ele parecia estar a tornar-se no Reino Unido em 1978: um sindicalismo totalitário que se substitui ao Estado e regula despoticamente todos os aspectos da vida em sociedade. Este retrato do movimento sindical era em parte, mesmo naquele tempo e lugar, pura e mal intencionada propaganda; mas propaganda em que Burgess acreditou. Tal como Orwell se tinha alegrado, trinta anos antes, com a vitória avassaladora do partido Trabalhista nas primeiras eleições que se seguiram à Guerra, é possível que Burgess se tenha alegrado com o triunfo de Margaret Thatcher, no ano seguinte ao da publicação de 1985, com base num programa explicitamente anti-sindical. Se assim foi, esta alegria deve ter durado pouco.
 
Na novela de Burgess, a personagem principal é um professor de História e línguas clássicas, desafecto a um sistema que não lhe permite ensinar nada que possa ser considerado "elitista". Esta dissidência leva-o primeiro à demissão e à escolha de um trabalho manual (pasteleiro) que não lhe suscita problemas deontológicos, depois à clandestinidade e por fim à prisão perpétua.
 
Em Nineteen Eighty-Four a personagem principal é um burocrata chamado Winston Smith; o professor que protagoniza 1985 chama-se Bev Jones. A escolha dos nomes não é trivial, como assinala explicitamente Burgess a propósito do nome que escolheu para o protagonista de A Clockwork Orange: Alex, diminutivo de Alexander, ou seja, em grego, "salvador de homens". " Smith" e "Jones" são os sobrenomes mais banais do mundo anglo-saxónico. O nome próprio "Winston" produz, associado a "Smith", um efeito dissonante que se repercute em " Bev Jones. O nome próprio dado à personagem pelo pai pode constituir uma homenagem a uma de três figuras históricas: Ernest Bevin, organizador sindical, dirigente do Partido Trabalhista e Ministro do Trabalho a partir de 1940 no governo de coligação de Winston Churchill; Aneurin Bevan, Ministro da Saúde a seguir à vitória trabalhista de 1945, arquitecto do Serviço Nacional de Saúde, e Ministro do Trabalho a partir de 1951, cargo de que se demitiu em protesto contra a introdução de taxas moderadoras destinadas a financiar a participação britânica na Guerra da Coreia; ou William Beveridge, parlamentar do Partido Liberal cujo relatório, apresentado em 1942, veio a servir de base à instituição do Welfare State no Reino Unido.
 
Bev Jones é, assim, simultaneamente a continuação e o oposto de Winston Smith, facto que se reflecte nas óbvias diferenças e nas surpreendentes semelhanças entre os dois textos.
 
Ambas as tiranias descritas são pavlovianas ou skinnerianas: Winston Smith e Bev Jones são ambos "reeducados" a dado passo. Em ambas está presente, como de resto em Fahrenheit 451 de Ray Bradbury, a aversão do intelectual a qualquer poder de facto ou de direito que se dedique à destruição de livros; mas o que imediatamente salta à vista quando lemos os dois textos é o relevo que Orwell e Burgess dão à manipulação da linguagem. Em 1985 proibe-se às escolas que ensinem a norma culta da língua inglesa e impõe-se em vez dela o chamado Worker's English; em Nineteen Eighty-Four o consenso artificial de que a tirania necessita é construído recorrendo ao Newspeak.
 
Apesar de partirem de princípios ideológico-políticos aparentemente opostos, os dois textos partem de princípios morais muito semelhantes e de concepções muito próximas da liberdade. Para a personagem principal de Orwell, ser livre significa poder acreditar que 2+2=4; para Burgess, ser livre significa ser capaz de escolhas morais.
 
Hoje, olhando à nossa volta, podemos concluir que o erro e a ingenuidade que Burgess aponta a Orwell podem não ter sido erro nem ingenuidade: o hiperfascismo de Nineteen Eighty-Four pode ser uma figura retórica, uma hipérbole, da qual não se espera que o leitor faça uma interpretação literal, mas tem afloramentos numerosos e óbvios nas sociedades actuais, mesmo nas mais democráticas.
 
Já o erro de Burgess é mais difícil de levar à conta de retórica. O Alex de A Clockwork Orange reaparece em 1985 sob a forma de um gang juvenil particularmente violento que acolhe e protege Bev Smith em troca de lições de História, Latim e Grego. Faz rir a ideia dum bando de skinheads ou equivalente a interessar-se pela cultura clássica, mas Burgess justifica esta implausibilidade pela irreverência e pela revolta "naturais" na adolescência: se a autoridade proíbe o ensino da História, das línguas clássicas e da língua materna na sua norma culta, então a oposição dos jovens à autoridade levá-los-á a procurar o que lhes é proibido.
 
Hélas, não foi isto que aconteceu nos últimos trinta anos. É verdade que certas tribos urbanas, como os "góticos" ou os "emos", dão alguns sinais de ter consciência da falta de alguma coisa essencial na herança que nos preparamos para lhes deixar; mas não sabem que coisa é essa, e muito menos lhes passa pela cabeça que possa ter alguma coisa a ver com o ensino da História ou do Latim.
 
Mais grave ainda: o populismo anti-elitista e anti-intelectual que Burgess temia acima de tudo veio-nos, não pela mão dos sindicatos, mas pela mão daqueles de quem ele esperava protecção. O apelo à rebeldia, ao individualismo, à mudança rápida, à ruptura com o passado, vem-nos hoje, como mostra Thomas Frank em One Market under God, já não da contra-cultura dos anos sessenta, mas sim da publicidade com que as grandes empresas inundam os media. Os bilionários já não são uma elite gananciosa e exploradora: usam jeans, comem hamburgers e são vítimas, como qualquer pessoa vulgar, da perseguição que lhes move uma casta privilegiada, snob, elitista, intelectual e académica que tem a veleidade de "saber mais que os mercados" e não aceita submeter-se a eles com a mesma confiança simples e cega com que um bom muçulmano se submete a Allah.
 
E assim se restaura a luta de classes: do lado dos oprimidos vemos Bill Gates, de braço dado com o nosso vizinho do lado: se não os une a condição económica, une-os a condição de "homens simples" a fé comum num catecismo (orwelliano que baste) que afirma, entre outras coisas, que a verdadeira prosperidade está em trabalhar cada vez mais por cada vez menos dinheiro e que a verdadeira igualdade é a desigualdade extrema. Do lado dos opressores estão todos os que se atrevem a pôr em dúvida estas verdades sagradas; e em representação destes "privilegiados" surgem, em primeiro plano, os professores e os académicos.
 
Nota: Durante os longos dias que demorei a escrever este texto, não deixei de acompanhar os textos a todos os títulos notáveis que o Ramiro Marques tem estado a publicar no ProfEducação, nomeadamente a série "Há um plano para imbecilizar as novas gerações" Não é paranóia: há mesmo esse plano. Espero que a leitura ou releitura dos livros que aqui comento ajude a clarificar as estratégias de marketing político que o apoiam.
 
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== sexta-feira, 4 de dezembro de 2009 ==
 
=== Rascunho ===
Texto para publicar, traduzido e comentado, no blogue principal
 
The facts on DV are simple; among them are these: (1) women are as likely as men to commit domestic violence; (2) women are about twice as likely as men to be injured by domestic violence; (3) women are about twice as likely as men to report being a victim of DV; (4) women are somewhat more likely than men to initiate domestic violence, i.e. they're not just responding to what the man did and (5) the strongest predictor of whether a woman will become a victim in a DV incident is that she started it (moral: ladies, if you don't want to get hit, don't hit).
 
Over 270 separate studies done by dozens of different researchers since 1975 have concluded exactly those things and many more. As recently as October, 2008, a study of dating violence among students at the University of Florida found that the young women were slightly more likely to have engaged in dating violence than were the young men. In 2007, an 11,000-person study by the Centers for Disease Control again found that,
 
A meta analysis of data performed in 2004 found that,
 
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== sábado, 28 de novembro de 2009 ==
 
=== Novo excerto traduzido de J. M. Coetzee ===
'''Sobre Tony Blair'''
 
A história de Tony Blair podia ter sido tirada inteirinha de Tácito. Um rapazinho como tantos outros da classe média com todas as atitudes correctas (os ricos têm o dever de subsidiar os pobres, as forças armadas devem ser mantidas sob controlo, os direitos civis têm que ser defendidos contra a intrusão do estado) mas sem bases filosóficas e reduzida capacidade de introspecção, e sem outra bússula que não seja a ambição pessoal, embarca na viagem da política, com todas as distorções a que esta sujeita quem a faz, e acaba por se tornar um entusiasta da ganância empresarial e um pau-mandado dos seus senhores em Washington, fingindo lealmente que não vê nada (não ver o mal, não ouvir o mal) enquanto os seus agentes na sombra assassinam, torturam e "desaparecem" pessoas sem quaisquer entraves.
 
Em privado homens como Blair defendem as suas acções dizendo que os seus críticos (sempre designados como críticos de sofá) se esquecem que neste mundo longe do ideal a política é a arte do possível. E vão mais longe: a política não é para maricas, dizem, entendendo-se por maricas quaisquer pessoas que revelem relutância em comprometer os seus princípios morais. Por natureza a política é incompatível com a verdade, dizem eles, ou pelo menos com a prática de dizer a verdade em todas as circunstâncias. A História há-de dar-lhes razão, concluem - a História com a sua visão de longo prazo.
 
Tem acontecido pessoas recém-chegadas ao poder jurarem a si próprias praticar uma política de verdade, ou pelo menos uma política que evite a mentira. É possível que Fidel Castro tenha sido em tempos uma destas pessoas. Mas como é breve o tempo até as exigências da vida política tornarem impossível ao homem no poder distinguir a mentira da verdade!
 
Tal como Bair, Fidel dirá em privado: ''É muito fácil para os críticos fazer os seus julgamentos idealistas, mas não sabem a que pressões eu estava sujeito''. O que estas pessoas aduzem sempre é o chamado princípio da realidade; as críticas que lhes são feitas são sempre utopicas, irrealistas.
 
O que as pessoas normais se cansam de ouvir aos seus governantes são declarações que nunca são exactamente a verdade: um pouco aquém da verdade, ou então um pouco ao lado da verdade, ou então a verdade com um efeito que a faz sair da trajectória. As pessoas estão ansiosas por alguma coisa que as livre destas ambiguidades incessantes. Daqui a sua fome (uma fome moderada, devemos admitir) de ouvir de modo articulado e inteligível o que outras pessoas capazes de se exprimirem articuladamente e exteriores ao mundo político - académicos, homens de igreja, cientistas ou escritores - pensam sobre os negócios públicos.
 
Mas como pode esta fome ser saciada por um mero escritor (para falar só de escritores) quando o domínio dos factos ao seu dispor é geralmente incompleto ou incerto, quando até o seu acesso aos chamados factos se faz através dos media integrados no campo de forças da política, e quando, muitas vezes, e devido à sua vocação, está mais interessado no mentiroso e na psicologia da mentira do que na verdade dos factos?
 
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== sábado, 31 de outubro de 2009 ==
 
=== Uma fracção duma fracção ===
O modelo de avaliação de professores que proponho na mensagem anterior não é perfeito e não vai ser posto em prática. Eu próprio, ao relê-lo, encontro nele ingenuidades e incoerências. Não tenciono corrigi-las - quod scripsi scripsi - porque não afectam o documento nos seu propósitos essenciais, que são criar, por um lado, uma base de discussão do modelo actual e das alternativas possíveis e, por outro, um ponto de partida para outro debate que transcenda a questão do modelo de avaliação e do ECD.
 
Pela mesma razão não tenciono responder às críticas que me foram feitas, apesar da consideração que me merecem os seus autores e do mérito que reconheço a muitas delas.
 
Suponhamos, então, que o meu modelo era perfeito e que era aplicado. Ou que se descobria e aplicava um outro que fosse perfeito. Resultaria daqui uma melhoria evidente e imediata na qualidade dos professores?
 
Nem por sombras. Um bom modelo de avaliação é condição necessária para que tenhamos melhores professores, mas está longe, muito longe, de ser condição suficiente. Uma melhoria significativa da qualidade dos professores implicaria, logo na fase de recrutamento, que se fosse buscar às universidades os melhores graduados - competindo as escolas, para tal, com outras carreiras e com outras opções de vida, incluindo a emigração que nos está a privar, dia a dia, dos nossos jovens mais qualificados. A carreira docente precisaria, para atrair estes jovens, de ser muito mais atraente do que é hoje - quer em termos de remuneração, quer de estabilidade, quer de probabilidades de progressão, quer em prerrogativas - e destaco, de entre estas, a que mais afronta a tradicional inveja e o tradicional anti-intelectualismo dos portugueses: tempo livre para reflectir, estudar e adquirir o ascendente cultural que, mais do que qualquer outra coisa, confere autoridade aos professores. É esta, de resto, a moeda utilizada em todo o mundo, à falta de dinheiro, para pagar aos professores.
 
Se a carreira docente não for suficientemente aliciante para atrair os jovens mais qualificados, então qualquer modelo de avaliação, mesmo que perfeito, acabará por escolher apenas os melhores de entre os piores.
 
Mas a melhoria da qualidade dos professores não depende só da conjugação de um bom sistema de avaliação com um bom sistema de recrutamento. Há outros factores, tais como a qualidade da formação (quer inicial, quer contínua), a satisfação no trabalho (que implica a noção, tantas vezes ausente do trabalho dos professores, de que o que se está a fazer é útil e produtivo), o empowerment, o reconhecimento social, etc. Uma melhoria significativa da qualidade dos professores não é fácil de conseguir e não será já para amanhã.
 
Admitamos, porém, como hipótese, que conseguimos dotar o sistema de ensino de professores significativamente melhores que os actuais. Resultará isto numa melhoria correspondente nas aprendizagens?
 
Para responder a esta pergunta basta fazer o thought experiment proposto, salvo erro, pelo Ramiro Marques (se ele me estiver a ler, peço-lhe que me forneça o link para incluir aqui): trocar os alunos da melhor escola do ranking pelos da pior e ver os resultados ao fim de um ano lectivo. Concluiremos imediatamente que para a boa aprendizagem concorrem decisivamente a atitude que os alunos trazem para a escola, a acção ou inacção dos pais, as condicionantes socioculturais, etc. Uma política que vise melhores aprendizagens terá que actuar sobre todos estes factores e não apenas sobre a qualidade dos docentes.
 
Temos então que a avaliação dos professores, mesmo que perfeita, só parcialmente contribui para a sua qualidade; e que a qualidade dos professores, mesmo que excelente, só parcialmente contribui para a melhoria das aprendizagens. Mesmo que perfeita, a avaliação será sempre uma fracção duma fracção. Sendo imperfeita, é uma fracção menor.
 
Anuncia-se para breve um novo modelo de avaliação dos professores. Não espero dele que seja perfeito, até porque resultará inevitavelmente de um compromisso entre ideologias e agendas políticas diversas; mas espero que seja ao menos adequado, isto é: que contribua, ainda que imperfeitamente, para a melhoria dos professores enquanto profissionais (a sua melhoria enquanto funcionários interessa-me pouco); que distinga realmente, mesmo que apenas com a exactidão possível, os melhores professores dos piores; que, ao contrário do actual, premeie os melhores; que não dê azo a demasiadas injustiças, e que aquelas a que der azo não sejam gritantes. Para que um modelo de avaliação seja adequado exige-se, no mínimo, que não seja contraproducente.
 
Anuncia-se, também, um novo Estatuto da Carreira Docente. Também não espero dele que seja muito mais do que adequado; mas para ser adequado terá que premiar, em vez de punir como o actual, a opção dos jovens mais qualificados pela condição de professor.
 
O debate não terminará aqui, porque o modelo de avaliação e o estatuto, não sendo perfeitos mas apenas adequados, continuarão naturalmente a despertar contestações legítimas e exigências de aperfeiçoamento. Mas se modelo e estatuto forem suficientemente bons, deixarão o centro do debate e passarão para as suas margens, de onde nunca deviam ter saído.
 
E nesta altura não teremos chegado ao fim: teremos chegado ao princípio dum debate, este, sim, urgente: como melhorar o ensino (repito, o ensino) em Portugal? E aquando deste debate, não nos contentaremos com o meramente adequado: exigiremos o melhor. Não seremos modestos no pedir. Não queremos um ensino ao nível da média europeia: exigiremos um ensino ao nível dos melhores do Mundo.
 
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== quinta-feira, 29 de outubro de 2009 ==
 
=== Por uma avaliação de professores sem derivas neotayloristas ===
'''I'''
 
'''Princípios gerais'''
 
1. A Escola Republicana é uma instituição da Sociedade Civil e tem por função transmitir entre gerações o património científico, cultural, artístico e técnico adquirido pela sociedade e pela humanidade em geral. Deste modo, a conservação e a inovação são os dois pólos do seu ''ethos,'' que se realizará, quer na conservação e continuação do património adquirido, quer na sua contestação crítica.
 
2. O conhecimento (saber e saber fazer) e a sua transmissão entre gerações constituem a prioridade da escola e a sua razão de ser. No âmbito do conhecimento, o conhecimento contextualizante e estruturante tem prioridade sobre o conhecimento de utilidade imediata, que é efémero e se torna rapidamente inútil.
 
3. A função de educar compete em primeiro lugar à família e subsidiariamente à sociedade em geral, não devendo ser assumida pela escola a não ser na medida em que esta educa ensinando. Ao arrogar-se o direito de intervir sobre todos os aspectos da pessoa do aluno e sobre todas as esferas da sua vida, a escola substitui-se às famílias e ao tecido social e usurpa uma autoridade que não lhe cabe legitimamente, tornando-se assim uma instância totalitária.
 
4. O professor tem por função ensinar. Quaisquer outras funções que assuma ou lhe sejam atribuídas serão subsidiárias desta e orientadas para ela.
 
5. A avaliação dos professores deve incidir na proficiência com que exercem as funções que lhes são próprias. A proficiência em funções ou tarefas subsidiárias é presumida a partir do resultado da avaliação naquelas, e, se tiver que ser sujeita a procedimentos avaliativos específicos, sê-lo-á a título supletivo e residual.
 
6. O professor é um trabalhador assalariado, obrigado a uma prestação definida e limitada em troca de um salário também ele definido e limitado.
 
7. O professor é também um profissional, obrigado a uma deontologia historicamente definida e legitimada. A deontologia docente tem como valores centrais o conhecimento, a racionalidade, o pensamento crítico e a conformidade do ensinado com o real. Enquanto avaliador de alunos, é direito e dever do professor fazer prevalecer critérios de racionalidade e de validade científica sobre quaisquer outros critérios de avaliação que lhe sejam determinados por via hierárquica.
 
8. A condição profissional do professor prevalece, para efeitos disciplinares e de avaliação, sobre a sua condição de assalariado.
 
9. A progressão na carreira depende por um lado da avaliação do professor e por outro da sua experiência profissional, estando as duas vertentes integradas entre si segundo uma fórmula simples, clara, racional e unívoca. É além disso subsidiária da avaliação prévia da escola.
 
10. Só um cidadão pode formar cidadãos. O direito-dever de o professor ser avaliado articula-se com o seu direito-dever de avaliar a escola e as políticas educativas que lhe cabe executar, sem prejuízo da legitimidade dos órgãos de soberania para terem a última palavra em relação a estas.
 
11. A avaliação é um instrumento de determinação do mérito no âmbito duma relação legal ou contratual definida pela sua natureza e pelos seus limites, e não tem que considerar comportamentos exteriores ou suplementares a este âmbito. Este princípio decorre do facto de o trabalhador ser uma pessoa soberana em relação a si própria, não podendo o seu tempo de vida ser tratado como propriedade do empregador. Consequentemente, a avaliação, tal como a definição de objectivos, não pode ser instrumento de um qualquer neo-taylorismo, nem utilizada para defraudar, subverter ou contornar direitos definidos por lei ou por contrato*.
 
12. Nenhum parâmetro da avaliação, nem nenhum nível de classificação, premiará ou pressuporá a prestação de trabalho não pago, penalizará a sua não prestação ou exigirá, explicita ou implicitamente, a execução de tarefas irrelevantes para a função de ensinar, que será tida em todas as circunstâncias como prioritária.
 
Assim:
 
13. A atribuição das classificações mais elevadas não deve pressupor ou implicar a renúncia, por parte do professor, ao exercício dos seus direitos laborais e humanos, nomeadamente os que dizem respeito à duração do trabalho, ainda que esta renúncia possa ser representada como voluntária.
 
14. Nenhuma avaliação pode ser absolutamente objectiva; sendo forçoso assumir uma vertente subjectiva, deve proceder-se de modo a que em caso algum o avaliado fique dependente da subjectividade de uma só pessoa ou de um conjunto reduzido de pessoas. O número e a variedade dos participantes nesta vertente do processo deve ser tal que os erros resultantes da avaliação subjectiva de cada interveniente sejam compensados e corrigidos pelo acerto, ou pelos erros em sentido contrário, dos restantes.
 
15. A reputação profissional do professor será tida na conta de uma mais-valia para ele e para a escola. A componente subjectiva da avaliação permite minorar discrepâncias entre os seus resultados e a reputação profissional do avaliado, que, a verificarem-se seriam sentidas como injustas pela comunidade escolar, comprometendo a idoneidade de todo o processo. A componente subjectiva permite, por acréscimo, ter em conta aspectos cruciais, mas não mensuráveis, do desempenho do professor.
 
'''II'''
 
'''Dos processos de avaliação'''
 
16. Os professores serão sujeitos a processos de avaliação ordinária interna, de avaliação extraordinária obrigatória e, a seu pedido, de avaliação extraordinária externa.
 
'''A. Do processo de avaliação ordinária'''
 
17. A avaliação ordinária terá lugar no fim de cada ano lectivo.
 
18. O processo será informal e expedito e terá duas componentes: uma, subjectiva com um peso de 40% na classificação e outra, objectiva, com um peso de 60%.
 
'''A.1. Da vertente subjectiva da avaliação ordinária'''
 
19. Quanto à vertente subjectiva, a avaliação ordinária terá os seguintes intervenientes:
 
a) os alunos do professor avaliado;
 
b) os pais, encarregados de educação e outros interessados, se for caso disso e comprovarem um interesse directo e legítimo, nos termos que adiante se explicitam, no resultado dessa avaliação;
 
c) os professores do mesmo grupo ou área disciplinar;
 
d) os órgãos de direcção estratégica, executiva e pedagógica da escola;
 
e) um membro indigitado pelo professor avaliado, podendo ser um professor da mesma área ou de outra, da mesma escola ou de outra, ou um representante legal devidamente constituído.
 
'''A.1.1. Da participação dos alunos'''
 
20. A participação dos alunos realizar-se-á mediante a resposta a um inquérito no qual procederão à seriação dos seus professores segundo cada um de vários critérios que lhes serão dados e explicados.
 
21. Os formulários não deverão ser uniformes para toda a escola. Pode ser elaborado um formulário para cada ciclo, para cada ano ou para cada turma. Na mesma turma, porém, não serão utilizados formulários diferentes.
 
22. Os formulários estarão redigidos em português correcto, claro, exacto e adequado à idade dos alunos. Tirar-se-á partido, sempre que possível, da terminologia habitualmente utilizada pelos alunos no que respeita a vida na escola.
 
23. Os critérios submetidos à apreciação dos alunos serão decididos pelo Conselho Pedagógico. Entre estes critérios contar-se-ão, obrigatoriamente, os seguintes:
 
a) se o professor "explica bem";
 
b) se o professor procura manter um nível de disciplina adequado ao bom funcionamento das aulas;
 
c) se o professor "é justo" nas avaliações;
 
d) se os alunos saem habitualmente das aulas com a sensação de saberem mais do que sabiam à entrada.
 
24. Nenhum formulário ultrapassará, em extensão, o limite do que pode ser contido numa página de formato A4.
 
25. Os formulários serão preenchidos anonimamente e não serão manuseados pelos professores da turma.
 
26. Os professores ou funcionários intervenientes neste processo ficarão sujeitos, caso tenham conhecimento fortuito da identidade de algum dos alunos envolvidos, ao dever de segredo.
 
'''A.1.2. Da participação dos encarregados de educação e outros interessados'''
 
27. A participação deste grupo será indirecta, e realizar-se-á através da sua intervenção no Conselho de Escola e/ou das reclamações, queixas, sugestões, elogios ou críticas que tenham formalizado por escrito e feito chegar aos órgãos directivos.
 
'''A.1.3. Da participação do avaliado'''
 
28. O avaliado elabora, no fim do ano lectivo, um documento em que refere a classificação que entende merecer, numa escala de zero a 20, e as razões por que assim entende. Este documento não poderá exceder em extensão o conteúdo de duas páginas de formato A4.
 
'''A.1.4. Da participação dos professores do mesmo grupo ou área disciplinar'''
 
29. No final de cada ano lectivo, os professores de cada grupo, disciplina ou área disciplinar reunirão se seriarem mutuamente mediante o preenchimento de um formulário anónimo.
 
30. Cada professor incluirá o seu próprio nome nesta seriação.
 
31. Os professores serão livres de definir em conjunto o critério ou critérios a ter em conta nesta seriação. A elaboração e impressão do formulário resultante dos critérios definidos serão efectuadas na sequência de uma reunião anterior ou num intervalo da reunião de seriação.
 
32. Os formulários preenchidos serão introduzidos num invólucro que será selado e entregue ao membro da direcção da escola a quem tenha sido conferida a autoridade para supervisionar todo o processo.
 
'''A.1.5. Da participação dos membros dos órgãos directivos'''
 
33. Os membros dos órgãos directivos integrarão júris com a seguinte composição:
 
a) director, subdirector, presidente ou vice-presidente do Conselho Executivo, ou ainda, por delegação, qualquer assessor do órgão executivo;
 
b) presidente ou vice-presidente do Conselho Geral ou Assembleia de Escola ou, por delegação, qualquer membro deste órgão que não represente os alunos;
 
c) presidente ou vice-presidente do Conselho Pedagógico ou, por delegação, qualquer outro membro deste órgão;
 
d) representante do professor avaliado.
 
34. Cada júri será presidido pelo membro do Conselho Geral que o integra, que terá voto de qualidade em caso de empate.
 
35. Nos casos em que vários professores tenham indigitado o mesmo representante, o júri poderá avaliá-los numa só sessão.
 
36. A primeira sessão do dia será convocada com marcação de lugar, dia e hora; as sessões subsequentes serão convocadas com marcação de lugar e dia, mas a hora po0derá ser definida por referência ao término da sessão anterior.
 
37. Estarão presentes em cada sessão os seguintes documentos:
 
a) os formulários de seriação preenchidos pelos alunos e as respectivas transcrições impressas;
 
b) os formulários de seriação preenchidos pelos professores e as respectivas transcrições impressas;
 
c) os originais de todas as reclamações, queixas, sugestões, elogios os críticas feitos por partes interessadas exteriores à escola e respeitantes aos professores em avaliação acompanhados de transcrições de onde tenham sido retirado tudo o que permita conhecer a identidade dos autores;
 
d) os documentos de auto-avaliação;
 
e) quaisquer outros documentos considerados pertinentes pelos membros do júri.
 
38. Cada sessão terá início com a autenticação, por comparação com os originais, de todas as transcrições. Cada transcrição será marcada com um número suposto que corresponderá ao do original e subscrita por todos os membros do júri.
 
39. O júri procederá então à avaliação dos professores, tendo em conta os elementos presentes mas decidindo segundo o seu próprio critério, que ficará registado em acta, e segundo os normativos pertinentes.
 
40. Os resultados das avaliações serão expressos em classificações numéricas de zero a vinte.
 
41. Cada classificação será atribuída, de preferência, por consenso ou unanimidade, ficando neste caso em acta uma explicação muito concisa das razões que levaram à decisão.
 
42. No caso de não ser possível obter consenso ou unanimidade, será nomeado, para cada posição em confronto, um relator ''ad hoc'' que dará conta das razões aduzidas. A posição que tiver obtido vencimento também será objecto de relatório justificativo.
 
43. No fim da sessão, serão arquivados os documentos originais dos quais exista transcrição autenticada, ficando os restantes, bem como as transcrições, apensos à acta.
 
44. Das classificações será dado conhecimento individual a cada avaliado, não havendo lugar à sua divulgação a não ser por iniciativa deste.
 
45. O avaliado pode requerer certidão da acta que lhe diz respeito. Na certidão que lhe será facultada, os nomes dos outros professores avaliados serão substituídos por nomes supostos, mas o professor deverá poder verificar se houve concordância entre os critérios por que foi avaliado e os critérios por que foram avaliados os outros professores.
 
46. Desta classificação haverá recurso para a DRE, que verificará se o processo foi correctamente conduzido, caso em que indeferirá liminarmente o recurso. Caso tenha havido incorrecções, a DRE fará reunir em segunda convocatória o júri em causa, acrescido de um árbitro nomeado para o efeito, que presidirá mas só terá direito a voto em caso de ser necessário um desempate.
 
47. Da decisão deste júri não caberá recurso.
 
'''A.2. Da componente objectiva da avaliação ordinária'''
 
48. Esta componente consistirá na sujeição do avaliado ao mesmo exame nacional a que serão sujeitos os alunos do 12º Ano numa das seguintes disciplinas, à sua escolha:
 
a) Português
 
b) Matemática
 
c) Física e Química
 
d) Inglês
 
e) Geografia
 
f) Filosofia (se for reposta)
 
49. O professor não pode escolher mais que dois anos lectivos seguidos prestar provas numa disciplina que não seja Português ou Matemática.
 
'''A.3. Classificação final na avaliação ordinária'''
 
50. A classificação final na avaliação ordinária será calculada segundo a fórmula (4j+6e)/10=C, em que" j" representa a classificação de júri, "e" representa a classificação de exame e "C" representa a classificação final.
 
'''A.4. Consequências de uma classificação final inferior a 10 na avaliação ordinária'''
 
51. O ano em que o professor tenha obtido uma classificação inferior a 10 na avaliação ordinária não contará para a progressão na carreira.
 
52. O presidente do Conselho Pedagógico ou, por delegação, outro membro deste órgão, assessorado por dois professores escolhidos por si e pelo professor em causa, identificará a deficiência ou deficiências na formação e/ou no desempenho que estiverem na origem do mau resultado obtido e definirá um plano de remediação e melhoria que poderá incluir observação de aulas, frequência de cursos ou acções, terapia de comportamento, ou quaisquer outras estratégias que lhe pareçam exequíveis e eficazes.
 
54. Este plano terá o período de execução tido por adequado pelos seus proponentes. Durante este período, o professor não poderá concorrer às vagas no escalão acima daquele em que se encontra.
 
53. O órgão de gestão executiva ratificará este plano e nomeará um professor supervisor que, uma vez dotado dos meios necessários, terá a seu cargo garantir e acompanhar a sua execução. O professor supervisor receberá por este trabalho remuneração adequada e/ou dispensa suficiente de outros serviços.
 
54. Poderá ainda o órgão de gestão executiva recorrer para este efeito, como complemento ou como alternativa, aos serviços de entidades exteriores à escola.
 
55. Se os custos financeiros do plano de recuperação forem demasiado onerosos para a escola, poderá ser exigida ao professor em causa uma comparticipação, que não excederá o menor destes dois valores:
 
a) 30% do vencimento líquido do professor durante o período de execução;
 
b) 75% do custo total do plano.
 
56. No fim do período de execução do plano, o professor será sujeito a uma avaliação extraordinária obrigatória.
 
57. Esta avaliação extraordinária pode ser antecipada a pedido do interessado.
 
'''B. Do processo de avaliação extraordinária obrigatória'''
 
58. A avaliação extraordinária obrigatória decorrerá nos termos da avaliação ordinária, com as seguintes modificações:
 
a) ao júri de avaliação será acrescentado o professor supervisor do plano de remediação e melhoria, que dará conta dos resultados obtidos e intervirá na votação.
 
b) o professor supervisor atribuirá uma classificação, que contribuirá para o cálculo da classificação final segundo esta fórmula: (3r+4e+3j)/10=C, em que "r" representa a classificação atribuída pelo professor supervisor, "e" a classificação de exame, "j" a classificação atribuída pelo júri e "C" a classificação final da avaliação extraordinária obrigatória.
 
59. Da primeira vez que um professor tenha classificação inferior a 10 na avaliação extraordinária obrigatória, regredirá de escalão.
 
60. Da segunda vez que o professor tenha classificação inferior a 10 nesta avaliação, será demitido das funções de professor e colocado nas listas de disponibilidade da Função Pública.
 
'''C. Do processo de avaliação extraordinária a pedido'''
 
61. Esta avaliação pode ser requerida a qualquer momento por qualquer professor a fim de concorrer às vagas existentes no escalão imediatamente superior àquele em que se encontra.
 
62. Serão elementos desta avaliação:
 
a) a média das classificações obtidas em sede de avaliação ordinária durante toda a carreira do professor até ao ano anterior;
 
b) a classificação num exame sobre a matéria que lecciona, constituído por prova escrita e prova oral pública;
 
c) a classificação obtida num exame sobre a didáctica da disciplina que lecciona, constituído por prova escrita e prova oral pública;
 
d) a classificação obtida na defesa pública de um trabalho original sobre política educativa, com extensão não superior ao conteúdo de 20 páginas de formato A4, em que se identifiquem problemas sistémicos e se proponham soluções fundamentadas. Entre os critérios de avaliação deste trabalho contar-se-ão o rigor científico, o carácter inovador, a capacidade crítica e a originalidade.
 
e) a classificação obtida na sequência da observação de três aulas por especialistas da Inspecção Geral da Educação.
 
63. A realização dos dois exames referidos e a apreciação do trabalho escrito competirão a uma ou mais entidades idóneas exteriores à escola ou agrupamento, que serão designadas pela DRE. No caso de uma entidade avaliadora ter a seu cargo mais que um elemento de avaliação, constituirá júris diferentes para cada exame e para a apreciação do trabalho escrito.
 
64. Uma entidade avaliadora pode ser recusada pelo avaliado com fundamento em divergências teóricas entre os consensos nela vigentes e as suas próprias opiniões publicadas.
 
65. Perante a recusa pelo avaliando de uma entidade avaliadora, competirá à DRE verificar se as divergências teóricas alegadas são susceptíveis de dar lugar a um enviesamento na avaliação. Desta verificação resultará a manutenção da entidade avaliadora anteriormente designada ou a designação de outra.
 
66. O cálculo da classificação final da avaliação a pedido competirá a um júri constituído no âmbito da escola, que aplicará a seguinte fórmula: (30a+20b+15c+15d+20e)/100=C, em que "a" representará a média das classificações ordinárias anteriores, "b" a classificação obtida no exame sobre a matéria leccionada, "c" a classificação obtida no exame em didáctica, "d" a classificação atribuída na defesa do trabalho escrito, "e" a classificação atribuída às aulas observadas e "C" a classificação final.
 
66. Desta classificação não caberá recurso, a não ser fundamentado em erro de cálculo da classificação final. Este recurso será dirigido à direcção da escola e objecto de decisão expedita.
 
67. No ano lectivo em que o professor seja submetido a avaliação extraordinária a pedido, ficará dispensado da avaliação ordinária.
 
68. A classificação final da avaliação extraordinária a pedido manter-se-á válida, para efeitos de preenchimento de vagas no escalão imediatamente superior, pelo período de 3 anos.
 
69. Entre dois pedidos de avaliação extraordinária terão que decorrer pelo menos dois anos.
 
'''III'''
 
'''Da progressão na carreira'''
 
70. O professor progredirá na carreira por antiguidade e por mérito.
 
'''A. Da progressão por antiguidade'''
 
71. Atingido um determinado tempo de permanência num escalão, o professor progredirá automaticamente ao escalão seguinte, não contando para este efeito os anos lectivos em que tenha obtido classificação inferior a dez valores na avaliação ordinária.
 
72. O número de escalões e a sua duração serão calculados de modo a que seja impossível chegar, apenas por antiguidade, a um escalão situado acima do ponto médio da escala.
 
73. O professor poderá receber tempo de bonificação para efeitos de progressão pelo exercício de cargos na escola ou pela obtenção de graus académicos profissionalmente relevantes. Para este efeito, será especialmente valorizado o cargo de Director de Turma, pelo contacto directo que implica com os alunos e as suas famílias e pela sua incidência nas relações entre a escola e a comunidade.
 
'''B. Da progressão por mérito'''
 
74. O professor progredirá por mérito concorrendo a vagas abertas no escalão imediatamente superior ao que ocupa.
 
75. Não haverá tempo mínimo de permanência num escalão para que o professor possa concorrer a uma vaga aberta no seguinte.
 
76. O professor poderá concorrer a vagas na sua escola ou agrupamento e também a vagas noutras escolas ou agrupamentos, ordenando-as por ordem de preferência.
 
77. A colocação será efectuada escola a escola e disciplina a disciplina por ordem de classificações e preferências.
 
'''IV'''
 
'''Da abertura de vagas'''
 
78. O Ministério determina periodicamente o número de vagas a abrir a nível nacional para cada escalão.
 
79. O número de vagas a abrir é calculado de modo a que os professores tendam a distribuir-se pelos escalões segundo uma curva de Gauss, com o maior peso nos escalões intermédios e o menor nos mais altos e nos mais baixos.
 
80. As vagas abertas são distribuídas pelas escolas segundo os resultados da avaliação a que foram sujeitas.
 
81. Cabe à escola ou agrupamento distribuir pelas diferentes disciplinas, de acordo com as suas necessidades, as vagas de que dispõe para cada escalão.
 
82. Os professores concorrem segundo a sua classificação na avaliação extraordinária a pedido, não contando para este efeito a classificação obtida na avaliação ordinária nem na avaliação extraordinária obrigatória.
 
83. Cada escola ou agrupamento põe a concurso as vagas de que dispõe para cada escalão e disciplina, ordena os candidatos segundo a sua classificação e coloca-os segundo essa ordem.
 
'''V'''
 
'''Da avaliação das escolas para efeitos de atribuição de vagas'''
 
'''84. As escolas serão avaliadas segundo os seguintes critérios:'''
 
'''a) condicionalismos socioeconómicos e dificuldades deles resultantes, com um peso de 60%;'''
 
'''b) redução do abandono escolar, com um peso de 20%;'''
 
'''c) diferença entre a média de resultados obtidos pelos alunos no início de cada ciclo e a dos resultados obtidos no fim, com um peso de 20%.'''
 
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Publicada por [https://www.blogger.com/profile/10798997009504824334 JOSÉ LUIZ FERREIRA] à(s) [http://leiturasapoio.blogspot.pt/2009/10/por-uma-avaliacao-de-professores-sem.html <abbr>14:49</abbr>] 6 comentários: 
 
== quarta-feira, 28 de outubro de 2009 ==
 
=== 50 medidas ===
O Delito de Opinião enumera 50 medidas do programa do BE que considera emblemáticas. Não as vou comentar todas: deixo de fora as que me parecem inócuas ou demasiadamente específicas para um programa de governo, comentando apenas as que me merecem concordância ou discordância. 
 
.
 
'''1.''' Criação de um complemento social nas pensões mínimas.
 
Uma pensão é um direito que se ganha trabalhando e descontando. Tanto direito tem a ela um milionário como um pobre. Já o complemento social é um mecanismo de solidariedade e de redistribuição, pelo que só deve ter direito a ele quem realmente precisa. Feita esta ressalva, concordo com a proposta, que pode ser financiada, tal como a seguinte, através dum imposto sobre as grandes fortunas idêntico ao que existe em cada vez mais países europeus.
 
'''2.''' Extensão dos critérios de atribuição do rendimento social de inserção.
 
Concordo, mas também concordo com a preocupação expressa no outro extremo do espectro político quanto às fraudes e abusos. Haveria lugar nesta matéria a um trade-off político?
 
'''4.''' Rescisão dos contratos de parcerias publico-privadas na gestão de unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde.
 
Claro que sim. A separação entre Estado e empresas é hoje tão vital para a democracia como há duzentos anos a separação entre Estado e Igreja.
 
'''7.''' Legalização da morte assistida.
 
De acordo. Cada um deve dispor de si próprio.
 
'''9.''' Legalização das drogas leves.
 
E das duras também. Por uma questão de princípio: o Estado não tem o direito de criminalizar comportamentos privados; e por uma questão de utilidade: a crimininalização falhou em toda a parte e em toda a linha, criando males muito piores do que os que pretendia eliminar.
 
'''10.''' Integração da medicina dentária no SNS.
 
Desde que com limites... Não quero ninguém a branquear os dentes à minha custa.
 
'''11.''' Educação sexual efectiva nas escolas, como direito fundamental.
 
Há tragédias que se devem à ignorância das pessoas em matéria sexual. Esta ignorância deve, portanto, ser combatida. Mas não vamos cair na armadilha de rejeitar a moral judaico-cristã para pôr no seu lugar uma moral politicamente correcta: seria saltar da frigideira para cair no lume.
 
'''12.''' Limitação do número de alunos por turma (máximo de 20 para o primeiro ciclo, 22 para os demais).
 
Outro trade-off: está muito bem desde que se criem turmas de nível, ainda mais pequenas, para os alunos com maiores dificuldades. Duvido que esta contrapartida agrade muito ao BE.
 
'''14.''' Recusa da deslocalização de empresas com resultados positivos.
 
Melhor seria penalizar, por via fiscal, a comercialização de bens ou serviços produzidos em Portugal ou no estrangeiro por empresas delinquentes. Mas isto seria matéria para umas eleições europeias, não para eleições nacionais.
 
'''15.''' Proibição de despedimentos colectivos em empresas com resultados positivos.
 
Outro incentivo à fraude contabilística? É melhor não irmos por aí.
 
'''16.''' Revogação do Código do Trabalho e da sua regulamentação.
 
Lógico e exequível. A relação de forças entre empregadores e empregados está grotescamente desequilibrada a favor dos primeiros. O aumento da produtividade não resulta em qualquer vantagem para os trabalhadores se estes não tiverem condições políticas para a impor. Pelo contrário, o aumento do custo do trabalho é que obriga as empresas a serem mais produtivas.
 
'''19.''' Criação de um imposto de solidariedade sobre as grandes fortunas.
 
Outra banalidade que só em Portugal é vista como um bicho de sete cabeças. Deste imposto depende a viabilidade de muitas das outras propostas. Inteiramente de acordo.
 
'''20.''' Direito à reforma sem penalização a quem já cumpriu 40 anos de trabalho e descontos.
 
Em vez disto: direito à reforma em qualquer idade e com qualquer carreira contributiva. Cálculo do montante da pensão tendo em conta estes factores. Possibilidade de acumular pensão com pensão e pensão com salário, de forma que um reformado com uma carreira contributiva de quarenta anos recebesse algo mais que outro com dez carreiras contributivas de quatro anos (já que este beneficiou de várias antecipações).
 
'''21.''' Constituição de uma Bolsa de Arrendamento, incluindo todas as casas desocupadas que tiveram intervenção pública.
 
Claro: onde o Estado investiu, os cidadãos devem beneficiar. Ao receber subsídio do Estado, o proprietário está a dividir com os outros contribuintes o seu direito de propriedade.
 
'''22.''' Redução do IVA.
 
Para bens e serviços produzidos ou comercializados por empresas socialmente responsáveis. Para as outras, aumento drástico.
 
'''23.''' Tributação dos pagamentos em espécie (incluindo usufruto de viaturas de serviço e uso livre de telemóveis).
 
Acabar com o truque do pagamento em espécie para fugir aos impostos. Acho bem. Nesta matéria, o CDS não tem razão nenhuma.
 
'''24.''' Reforço dos quadros do Ministério Público e da Polícia Judiciária para combater o crime.
 
Em alternativa, abolição de todos os crimes sem vítima constantes do Código Penal. Alocação dos recursos actuais ao combate dos crimes com vítima. Fim da indústria do combate à droga.
 
'''26.''' Levantamento do segredo bancário para efeitos de verificação das declarações dos contribuintes e do combate à evasão fiscal.
 
E mais: publicação anual, a exemplo do que se faz na Suécia, duma lista universal de contribuintes de que conste o rendimento declarado e o imposto pago.
 
'''27.''' Fim do ''off shore'' da Madeira.
 
Obviamente.
 
'''28.''' Substituição até 2011 de todas as lâmpadas incandescentes.
 
Não é preciso. Bruxelas já se está a encarregar disso.
 
'''31.''' Fim do regime dos Projectos de Interesse Nacional.
 
Só servem para facilitar a corrupção. Foram criados, de resto, com este objectivo. Fora com eles.
 
'''32.''' Cancelamento da construção das barragens do rio Sabor, Tua e Fridão.
 
Discordo. A independência em relação aos combustíveis fósseis deve ser uma prioridade nacional. 
 
'''33.''' Rejeição da privatização das Águas de Portugal.
 
Não deve haver monopólios privados, ponto final.
 
'''39.''' Consagração de 1% do Orçamento de Estado à cultura.
 
Pode muito bem ser que a cultura seja a indústria do futuro. Concordo.
 
'''43.''' Franquear a cidadania eleitoral aos cidadãos estrangeiros a viver há mais de três anos em Portugal.
 
As pessoas devem votar nos países em que vivem, que são aqueles a cujas leis estão sujeitos, e não naqueles de que são naturais.
 
'''44.''' Alargar a cidadania eleitoral aos cidadãos a partir de 16 anos.
 
Desde que tenham cumprido com aproveitamento (e não apenas com "sucesso") a escolaridade obrigatória.
 
'''45.''' Alargamento do casamento civil a todos os cidadãos e todas as cidadãs.
 
Discordo. Proponho em alternativa a abolição do casamento civil.
 
'''46.''' Alargamento da possibilidade de adopção e acolhimento de crianças por parte de todos os cidadãos e cidadãs, sem exclusões com base na orientação sexual.
 
Concordo.
 
'''49.''' Saída de Portugal da NATO.
 
Não é nada de impensável. Nas próprias cúpulas da NATO se põe hoje em questão a actualidade da aliança.
 
'''50.''' Pôr termo à cedência da base das Lajes aos Estados Unidos.
Discordo. A Líbia está aqui ao pé e tem mais poder militar que nós.
Publicada por [https://www.blogger.com/profile/10798997009504824334 JOSÉ LUIZ FERREIRA] à(s) [http://leiturasapoio.blogspot.pt/2009/10/50-medidas.html <abbr>22:25</abbr>] Sem comentários:  
 
Cor : Rosinha