Budismo/Escrituras budistas: diferenças entre revisões

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[[File:Chinese printed sutra page, dated to the Song dynasty.jpg|thumb|Página de sutra budista chinês da época da Dinastia Song (960 a 1279)]]
[[File:Illuminated manuscript of Jataka Tales and the Story of Phra Malai's Visit to Heaven and Hell, Thailand, Bangkok style, 1813, ink, color and gold on paper, HAA.JPG|thumb|Versão tailandesa ilustrada dos Contos Jatacas]]
Buda transmitiu seus ensinamentos unicamente por via oral: não existe menção histórica a nenhum texto didático ou filosófico que Buda tenha escrito de próprio punho. Após a morte de Buda, esses ensinamentos se perpetuaram igualmente de forma exclusivamente oral ao longo de cinco séculos. Foi somente pouco antes do advento da Era Cristã que surgiu o primeiro registro escrito da doutrina budista: o Tipitaca (termo que, traduzido do páli, significa "Três Cestos", numa alusão às três partes em que se divide a obra)<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.58</ref>. À medida que foram surgindo as diversas escolas budistas, foram sendo escritos textos que procuravam condensar e registrar os ensinamentos da tradição oral do budismo, acrescidos de novos desenvolvimentos oi

filosóficos.
 
Diferentemente de religiões como o cristianismo, o judaísmo, o islamismo, o hinduísmo e o zoroastrismo, o budismo não possui textos que sejam adotados universalmente entre os adeptos da religião<ref>MATTAR, J. ''Introdução à Filosofia''. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. p.276</ref>. Ou seja, cada seita budista possui seus próprios textos sagrados. As seitas ligadas à tradição Teravada, por exemplo, seguem o Tipitaca, que contém a conhecida coleção de aforismas conhecida como Darmapada (em páli, ''Dhammapada''; em sânscrito, ''Dharmapada'')<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.58</ref>, nome que pode ser traduzido como "versículos do darma"<ref>''A doutrina budista em versos''. Tradução do páli, introdução e notas de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre, RS: L&PM Editores, 2010. p. 35.</ref>; as seitas ligadas à escola Maaiana seguem sutras como o do Lótus, o do Diamante e o do Coração<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.59</ref>; os budistas tibetanos seguem, entre outros livros, o Livro Tibetano dos Mortos, que contém ritos fúnebres<ref>WILKINSON, P. ''O Livro Ilustrado das Religiões''. Primeira edição. São Paulo: Publifolha, 2001. p.65</ref>.