Retórica e argumentação/Figuras de estilo/Antimetábole: diferenças entre revisões

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'''Exemplo 1:''' "Não pergunte o que seu país pode fazer por você; pergunte o que você pode fazer pelo seu país". (John F. Kennedy, ''Discurso Inaugural'')
 
[[Imagem:Nietzsche187c.jpg|thumb|left|200px|'''Exemplo 2:''' " Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você". (Friedrich Nietzsche, ''Para Além do Bem e do Mal'')]]
 
'''Exemplo 3:''' "Prefiro questões que não podem ser respondidas do que respostas que não podem ser questionadas". (Citação apócrifa frequentemente atribuída a Richard Feynman)
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'''Exemplo 7:''' "Na paz, filhos enterram pais; mas na guerra, pais enterram filhos." (Heródoto, ''Livro I'')
 
'''Exemplo 8:''' "Alguém perguntou [a Arcesilaus] porque discípulos de outras escolas se transferiam para Epicuro, mas nunca epicuristas se convertiam para outras escolas. 'Porque homens podem se tornar eunucos, mas eunucos nunca se tornam homens' foi sua resposta". (Diogenes Laërtius, ''Vidas dos Filósofos Eminentes'')
 
'''Uso na retórica:''' Antimetáboles são ferramentas interessantes para conferir a um discurso o teor poético e o incitamento intelectual que o torna memorável e o faz ser reproduzido. Ademais, a antimetábole funciona como uma espécie de paromologia: 'você estava correto em assumir que estas coisas estão relacionadas, mas errado em como elas se relacionam'. A paromologia também serve para elaborar disanologias: 'aqui as coisas estão relacionadas assim, enquanto ali a relação é invertida'.