Bases da Cultura Ocidental/16 - Sócrates e os revezes da justiça: diferenças entre revisões

[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Marcos Antônio Nunes de Moura moveu 16 - Sócrates e os revezes da justiça para Bases da Cultura Ocidental/16 - Sócrates e os revezes da justiça sem deixar um redirecionamento: Ajustando estrutura do livro...
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
 
Linha 20:
Sócrates recebe 2 acusações: 1) não cultuar os deuses da cidade, introduzindo novas divindades (impiedade) e 2) corromper a juventude.
Acusadores: antigos e recentes. Os antigos e os novos. Entre os antigos está Aristófanes.
==A comédia Nuvens, de Aristófanes==
Nuvens é uma comédia (ver aula 13). “Nuvens” são as novas divindades adoradas pelo personagen Sócrates da peça. Entre a apresentação da peça e o processo contra Sócrates passaram-se 25 anos.
===Enredo===
Estrepsíades não tem como honrar as dívidas de jogo contraídas por seu filho vagabundo. Tem uma idéia: mandar o filho para o Pensatório, a escola dos Sofistas, para aprender a arte da argumentação. Assim, não pagaria a dívida e sairia vencedor em um julgamento. O jovem se recusa, pois os alunos do Pensatório têm a saúde física arruinada. Estrepsíades decide ele mesmo entrar no Pensatório. Os estudos filosóficos são ridicularizados. Por fim, Estrepsíades é expulso, obriga o filho a frequentar a escola, eles se livram de seus credores mas, ao primeiro desentendimento, o filho surra o pai e usa o que aprendeu no Pensatório para provar que o que fez era justo.
===contextualização===
O autor da peça não ataca o próprio Sócrates, mas sim aos sofistas. Sócrates foi usado como inspiração para o chefe do Pensatório pois era uma figura pública conhecida
==A defesa de Sócrates==
Sócrates acredita nos Deuses. Foi uma declaração do Oráculo de Delfos que o fez buscar a verdade. O Oráculo dissera que ele era o mais sábio dos homens. Sócrates saiu em busca de alguém que fosse mais sábio do que ele. Sócrates não desiste mesmo após angariar inimigos justamente porque foi incumbido pelos Deuses a filosofar. E não corrompeu jovens pois não tinha alunos, nem discípulos, apenas conversava com quem vinha falar com ele.
 
== É preferível morrer a cometer uma injustiça ==
Os amigos de Sócrates tentam convencê-lo a fugir, mediante o pagamento de suborno aos agentes. Sócrates se recusa. Apesar de saber que não havia feito nada de errado até então, aceitar uma corrupção para se livrar da condenação seria injustiça. “Não se deve nunca pagar um mal sofrido com outro mal” Ele chega mesmo a declarar, durante o julgamento, que se fosse absolvido continuaria a agir da mesma maneira que agiu em toda a sua vida, pois tinha certeza de que sempre agiu com justiça.