Estado moderno: diferenças entre revisões

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Surgiu inicialmente, o {{w|Estado Absolutista}} e em seguida o {{w|Estado Liberal}}. O Estado Absolutista era defendido por {{w|Thomas Hobbes}}, que foi seu grande representante teórico. Sua teoria procurava as origens no Estado, sua razão de ser, sua finalidade. Para Hobbes, o Estado soberano significava a realização máxima de uma sociedade civilizada e racional. Ele defendeu que em estado natural, sem o {{wikt|jugo}} político do Estado, os homens viveriam em liberdade e igualdade segundo seus instintos. Somente o Estado, um poder acima das individualidades, garantiria segurança a todos.
O {{wikt|egoísmo}}, a {{wikt|crueldade}} e a {{wikt|ambição}}, próprios de cada homem, gerariam uma luta sem fim, levando-os à {{wikt|destruição}}. Percebendo que desta forma seriam destruídos, os homens fazem um {{wikt|pacto}}, um {{wikt|contrato}}, que impede a sua ruína e vise o bem geral. Com esse contrato, criou-se um {{w|Estado Absoluto}}, de poder absoluto.
{{w|Jonh Locke}} é o teórico da {{w|Revolução Liberal inglesa}}. Para Locke, o homem é livre no estado natural, porém, temendo que um homem tentasse submeter o outro a seu poder absoluto, os homens {{w|delegar|delegaram}} poderes a um Estado, através de um contrato social, para que esse assegurasse seus direitos naturais, assim como, a sua propriedade. Para ele, o Estado pode ser feito e desfeito como qualquer contrato, caso o Estado ou o Governo não o respeitarem. Enquanto que para HobbiesHobbes, o contrato resulta num Estado Absoluto.
Para {{w|Jean-Jacques Rousseau}}, fundador da concepção {{w|democracia|democrática}} da {{w|sociedade civil}} também nasce através de um contrato social, no qual os homens não podem renunciar aos {{w|princípios}} da {{wikt|liberdade}} e {{wikt|igualdade}}. Para Rousseau, o contrato constitui somente a sociedade. Ao povo pertence a soberania. Ele ressalta que não há liberdade onde não existe igualdade, vê no surgimento da {{w|propriedade}} a origem de todos os males da humanidade.