Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Vista parcial da Praça da Sé. São Paulo-Sp. 02, Acervo do Museu Paulista da USP: diferenças entre revisões

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== Comentários sobre a fotografia ==
 
O texto “Como as imagens pensam” apresenta uma complexa teoria de que mais que ilustrações e documentos. As imagens formulam questões acerca das nuances do mundo em que vivemos, estimulando a reflexões no que se refere a sua importância delas em nossas vidas. Exposto não somente como circunstâncias e veracidade, mas como um território de “descoberta” e de indagação sobre nossas sociedades e nossas culturas. Esse prisma não pretere outras formas de contemplar as imagens, no entanto, institui o homem contemporâneo a internar as imagens e a decodifica-las analiticamente. As pessoas têm ciência que a imagem tem magnitude e que ela é esclarecedora, contudo, ela pode ocultar o que pensa. Abrangendo seu profuso enunciado em torno dela. A imagem é prolixa, desconcertantemente proposital, da mesma maneira o viés contrário da imagem, é soturno aflorando características de omissão.
 
Em tempos atuais, há uma saturação de imagens. Somos intensamente esmagados por elas massivamente, entretanto, muitas imagens sem contemplação expressiva. Dessa forma, temos de escolher ou criar imagens que são expressivas para com o ser humano. Não se trata de gerar um objeto simpático, mas de uma imagem com peso desafiador, de detenção de atitude. Apurar não pontualmente o que elas ponderam, e sim como as tencionam e profundamente, o que e declina em dizer.