História da democracia/Idade antiga: diferenças entre revisões

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[[File:Solon.jpg|thumb|Busto de Sólon]]
[[File:Cleisthenes.jpg|thumb|Busto de Clístenes]]
Desde o surgimentoo das primeiras sociedades humanas, o ser humano descobriu que a convivênciavivência em grupo, necessária para a sobrevivência em um meio hostil, acarretava inevitavelmente em conflitos entre interesses individuais. A única forma de sanar esses conflitos e conseguir a harmonia social era estabelecer uma forma de liderança que submetesse a vontade individual à vontade de um líder do grupo, normalmente o mais forte ou o mais sábio. Era um governo de um só ou de poucos.
 
A cidade de Atenas, na Grécia antiga, descobriu um sistema diferente de governo, no qual o governo era exercido por muitos: a democracia. Tal sistema foi sendo construído lentamente, a partir do século VI a.C.. Na época, o poder na cidade era controlado por uma elite econômica que detinha a posse de terras e de escravos. Eram os chamados eupátridas. Uma série de políticos e legisladores (Sólon, Clístenes, Péricles e Efialtes) foi, gradualmente, transferindo o poder que se concentrava na assembleia dos eupátridas (o Areópago) para a assembleia do povo, chamada de Eclésia. Esta política tinha por objetivo estender o poder político para uma camada mais ampla da população ateniense e, com isso, diminuir as tensões sociais que poderiam gerar revoltas populares. Dentro desse sistema, o principal órgão decisório da cidade era a Eclésia, que se reunia uma vez por mês numa colina de Atenas chamada Pnice. Nessas assembleias, todos os cidadãos atenienses (o que excluía os estrangeiros, os escravos e as mulheres) podiam exprimir suas opiniões acerca da política da cidade e votar nas propostas que fossem colocadas em votação pelo comitê executivo da Eclésia, o Boulé.