História do Brasil/O governo de Jair Bolsonaro: diferenças entre revisões

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O governo de Bolsonaro é alinhado à direita. O presidente compareceu à reunião, em Santiago do Chile, dos oito países que propõem a criação do Prosul, um grupo que substituiria a União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Bolsonaro alinhou o Brasil com outros países governados pela direita, como Estados Unidos e Israel. Nos cem primeiros dias de governo, Bolsonaro cumpriu 12 de 58 promessas feitas em campanha.
 
As primeiras medidas econômicas adotadas pelo governo foram de caráter neoliberal. Houve o aumento do salário mínimo de 954 a 998 reais, o governo arrecadou 2,377 bilhões de reais à vista com leilão de 12 aeroportos no país, foi sancionada a lei que criou a Empresa Simples de Crédito (ESC) em 24 de abril de 2019, no dia 30 de abril, foi assinada a Medida Provisória (MP) da Liberdade Econômica. Uma umaReforma propostada Previdência foi aprovada pelo Congresso em 23 de Reformadezembro dade Previdência,2019 e contestada pela esquerda, e o pacote anticrime, do ministro da Segurança Pública Sérgio Moro.
 
No dia 28 de junho, a equipe do governo responsável pela negociação de acordos internacionais, na véspera da 14.ª reunião de cúpula do G20, colaborou com a efetivação do tratado entre o Mercosul e a União Europeia, em Bruxelas.
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Há o chamado "Laranjal do PSL", que é um esquema de corrupção que veio a público em fevereiro de 2019 e levanta suspeita de irregularidades no Partido Social Liberal (PSL) pelo suposto uso de candidatos "laranjas" para o financiamento de campanhas em Minas Gerais e Pernambuco. Quando veio à tona, o envolvido Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da presidência, foi exonerado.
 
Em julho de 2019, Bolsonaro anunciou seu próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, como o novo embaixador do Brasil nos Estados Unidos em Washington, D.C, o que gerou controvérsia nos meios diplomáticos, e a indicação não teve muito apoio. Em outubro de 2019, Eduardo Bolsonaro desistiu de tentar ser embaixador.
[[Ficheiro:Karnawał dla Amazonii 02.jpg|miniaturadaimagem|Protesto na embaixada brasileira em Varsóvia, Polônia.]]
De acordo com dados do Instituto Socioambiental (Isa), nos dois primeiros meses de 2019 a destruição da vegetação nativa na bacia do rio Xingu atingiu 8.500 hectares de floresta, o equivalente a 10 milhões de árvores e superou em 54% o desmatamento no mesmo período em 2018. Repercutiu muito no Brasil e no mundo o aumento das queimadas e muitos culparam o governo de Bolsonaro de ter feito pouco para a proteção da Floresta Amazônica. Bolsonaro disse que as ONGs ambientais estavam envolvidas no incêndio. Investigações apontam que o "Dia do Fogo" (dia marcado para o começo das queimadas) foi ação de madeireiros e empresários.
 
Desde o final de setembro de 2019 houve casosaparecimentos de manchas de petróleo cru em praias do Nordeste Brasileiro. Segundo o governo, o óleo veio de navio estrangeirovenezuelano. Há uma investigação sobre aA origem do óleo é incerta.
 
Bolsonaro criticou o uso do dinheiro público para fazer filmes. Alguns atos de Bolsonaro, como o veto a obras culturais com temática LGBT, foram consideradas "censura" pela oposição.
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Desde o início de 2019, acontece manifestações de grupos de direita em defesa à Operação Lava Jato, contra as decisões do Supremo Tribunal Federal consideradas parciais pelos grupos e certos projetos de lei. Alguns pedem a intervenção militar no STF e no Congresso Nacional.
 
Há um crise interna no partido de Bolsonaro, o PSL, com a investigação da Polícia Federal sobre as candidaturas-laranja. e brigas entre Bolsonaro podee sairo presidente do partido, Luciano Bivar.