História do Brasil/O governo de Jair Bolsonaro: diferenças entre revisões

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Linha 19:
Em julho de 2019, Bolsonaro anunciou seu próprio filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, como o novo embaixador do Brasil nos Estados Unidos em Washington, D.C, o que gerou controvérsia nos meios diplomáticos, e a indicação não teve muito apoio. Em outubro de 2019, Eduardo Bolsonaro desistiu de tentar ser embaixador.
[[Ficheiro:Karnawał dla Amazonii 02.jpg|miniaturadaimagem|Protesto na embaixada brasileira em Varsóvia, Polônia.]]
De acordo com dados do Instituto Socioambiental (Isa), nos dois primeiros meses de 2019 a destruição da vegetação nativa na bacia do rio Xingu atingiu 8.500 hectares de floresta, o equivalente a 10 milhões de árvores e superou em 54% o desmatamento no mesmo período em 2018. Repercutiu muito no Brasil e no mundo o aumento das queimadas e muitos culparam o governo de Bolsonaro de ter feitoafrouxado poucoas paraleis aque proteçãocombatiam dao Florestadesmatamento da Amazônicaamazônia. Bolsonaro disse que as ONGs ambientais estavam envolvidas no incêndio. Investigações apontam que o "Dia do Fogo" (dia marcado para o começo das queimadas) foi ação de madeireiros e empresários.
 
Desde o final de setembroagosto de 2019 há aparecimentos de manchas de petróleo cru em praias brasileiras. Segundo o governo, o óleo veio de navio venezuelano. A origem do óleo é incerta. Segundo as investigações, o óleo pode ter vindo de um navio fantasma.
 
Bolsonaro criticou o uso do dinheiro público para fazer filmes. Alguns atos de Bolsonaro, como o veto a obras culturais com temática LGBT, foram consideradas "censura" pela oposição.
Linha 27:
Desde o início de 2019, acontece manifestações de grupos de direita em defesa à Operação Lava Jato, contra as decisões do Supremo Tribunal Federal consideradas parciais pelos grupos e certos projetos de lei. Alguns pedem a intervenção militar no STF e no Congresso Nacional.
 
Houve um crise interna no partido de Bolsonaro, o PSL, com a investigação da Polícia Federal sobre as candidaturas-laranja e brigas entre Bolsonaro e o presidente do partido, Luciano Bivar. Por causa da crise, Bolsonaro saiu do PSL e fundou o Aliança pelo Brasil em 12 de novembro de 2019. Esta organização pretende tornar-se um partido político.
 
Em 5 de novembro de 2019, a equipe econômica de Bolsonaro entregou ao Congresso a proposta de mudança do Estado brasileiro, a mais radical desde a Constituição de 1988. As propostas são liberais, e têm o objetivo de descentralizar o Estado. Uma das medidas é a extinção de municípios com menos de 5.000 habitantes e com uma receita total abaixo de 10%.