Guia dos Trouxas para Harry Potter/Livros/As Relíquias da Morte/Capítulo 35: diferenças entre revisões

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Edição atual desde as 20h54min de 19 de setembro de 2021


Capítulo 35
King's Cross
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Aviso: Seguem detalhes do enredo.

Sinopse editar

Harry se encontra sozinho e nu num local transcendental. Ouvindo barulho, ele pensou que gostaria de estar vestido e recebe roupas, depois percebe uma criatura medonha parecida com uma criança, nua e com a pele tipo esfolada, amarrotada no chão.

Dumbledore aparece e cumprimenta Harry com grande carinho. Ele explica que quando Voldemort usou um pouco do sangue de Harry e misturou com o dele, de alguma forma amarrou sua vida à de Harry; Harry não pode morrer enquanto Voldemort viver. Ao invés de matar Harry sem reservas, Avada Kedavra destruiu o sétimo fragmento de alma dentro do corpo de Harry.

Dumbledore também acha que as duas varinhas interagiram como fizeram durante a fuga da rua dos Alfeneiros porque depois que o sangue de Harry se juntou ao de Voldemort, as varinhas se tornaram irmãs, ambas ligadas por miolos mágicos idênticos, e usadas por bruxos que estavam dividindo fragmentos de suas almas, e assim ligados pelo sangue eram mais próximos ainda.

Além do mais, durante o duelo de Harry e Voldemort no cemitério, Harry era o mais forte; Voldemort temia a morte enquanto Harry, abraçava essa possibilidade. A varinha de Harry portanto assimilou alguns dos poderes de Voldemort tornando-a mais poderosa do que a de Lucius Malfoy. Essa varinha mesmo que usada por Voldemort, foi facilmente dominada pela de Harry. Como a varinha de Hermione foi capaz de quebrar a de Harry, Dumbledore especulou que a varinha de Harry era anormalmente poderosa apenas quando dirigida contra Voldemort, que ela sentia era o inimigo mortal de Harry, assim como seu parente de sangue depois dos eventos no cemitério.

Harry fica imaginando onde eles estarão, embora na visão dele se pareça muito com a Plataforma 9 e três quartos da Estação King´s Cross. Assuntos mais importantes aparecem: as Relíquias. Dumbledore pede perdão a Harry por esconder a informação sobre as Relíquias da Morte. Ele estava com obsessão por elas na sua juventude, ansioso para escapar da morte, e também por brilhar e receber glórias, enquanto Aberforth via tudo isso com desgosto.

Dumbledore se ressentia de ter que cuidar de sua irmã, assim ele se sentia mais feliz com sua amizade com Grindelwald. Os dois bruxos bem jovens estavam ligados pela procura mútua pelas Relíquias da Morte. Uma varinha invencível certamente iria fazê-los chegar ao poder no mundo mágico. Dumbledore queria a Pedra da Ressurreição para reunir sua família, mas Grindelwald via isso como um meio de reunir um exército de Inferi. E, embora nenhum dos dois tivesse muito interesse pela Capa da Invisibilidade, ambos eram habilidosos em desilusionamento, Dumbledore pensou que seria útil para esconder Ariana.

Sua amizade que durou pouco culminou numa luta, junto com Aberforth na família Dumbledore. De alguma forma, um feitiço perdido atingiu fatalmente Ariana. Grindelwald fugiu e dali começou a violência, mas Dumbledore demorou a duelar com ele, com medo que ele pudesse descobrir quem, de fato, matou Ariana. Depois de muito derramamento de sangue e pedidos desesperados do mundo dos bruxos, ele se sentiu obrigado a confrontar o antigo amigo e o derrotou, desse modo ganhando a Elder Wand. Dumbledore descobriu que Grindelwald mentiu para Voldemort quando ele disse que nunca teve a Elder Wand, talvez tentando proteger Dumbledore num ato bastante atrasado de remorso.

Finalmente, quando Dumbledore recuperou o anel Peverell, sabendo que ele era um Horcrux, ele descobriu que ele continha a Pedra da Ressurreição. Embora ele nunca tenha dito explicitamente, era claro seu desejo de reencontrar sua mãe e sua irmã, a tentação era grande demais para resistir a experimentar o anel. Mas, ao colocá-lo no dedo ele detonou uma maldição fatal que iria acabar com sua vida em um ano. Ao guardar essa informação sobre as Relíquias, Dumbledore esperava que isso fizesse Harry demorar mais a encontrá-los e ganhar mais tempo para descobrir sua verdadeira natureza e assim evitasse a tentação de sentir a ambição e poder aos quais Dumbledore sucumbiu. O verdadeiro Mestre da morte é aquele que nunca procura escapar dela, mas está preparado para enfrentá-la cara a cara sem medo.

Finalmente, Dumbledore conta a Harry que ele tem uma escolha: se ele decidir ir para uma plataforma, certamente encontrará um trem para levá-lo adiante, ou ele pode retornar ao mundo dos vivos e ter a chance de acabar com Voldemort. Harry escolhe retornar, mas primeiro pergunta à Dumbledore se a conversa deles era real ou era apenas fruto de sua mente. Dumbledore responde, “claro que isso está acontecendo dentro de sua cabeça, Harry, mas por que diabos isso significa que não é real? "

Análise editar

Através da série, Harry viajou para a King´s Cross Station, tanto para partir para Hogwarts quanto para retornar a Londres no Expresso de Hogwarts. A estação sempre simbolizou a encruzilhada entre o mundo dos Trouxas e o reino dos Bruxos e o vai e vem constante de Harry entre eles e o seu conflito com os dois extremos. Agora que Harry se acha entre a vida e a morte a visão dessa simulação da estação é totalmente esperada. E, embora Dumbledore assegure a Harry que ele (Harry) não está morto, parece que ele pode escolher essa opção caso queira. Harry ficou literalmente e figurativamente nu, e deve decidir entre entrar num trem que o transportará para “um outro mundo” ou retornar ao mundo dos vivos e ter a oportunidade de finalmente acabar com Voldemort. Ambas são escolhas difíceis. Embora achar que “ir em frente” pareça assustador e contenha muitos fatores desconhecidos, Harry sabe que finalmente estaria em paz e também seria reunido com seus pais mortos e também com Sírius e Lupin além de outros que ele perdeu. Dumbledore uma vez disse a Harry que “para uma mente bem organizada, a morte nada mais é do que a próxima aventura” um portão para outro reino, provavelmente um melhor e mais agradável do que o mundo dos vivos, e é uma progressão natural que deve ser abraçada, não temida Mas para Harry, que ainda não viveu o bastante, ele deveria ser forçado a abandonar aquele que ele ama no mundo dos vivos, especialmente Ginny e qualquer chance de um futuro com ela.

Também apenas Harry pode matar o Lorde das Trevas, e se ele “seguir em frente” será a vitória de Voldemort; inúmeras vidas dependem de sua decisão para retornar ao mundo dos vivos, embora não haja garantia de que ele possa vencer. Harry finalmente percebe que Dumbledore de fato o amava, e as ações de Dumbledore fazendo com que ele ficasse contra Voldemort, eram apenas porque ele sabia que Harry tinha sido escolhido pelo destino para fazer isso, não porque Dumbledore pessoalmente tenha resolvido isso. A confiança e a fé em Dumbledore foi restaurada.

Antes da decisão final de Harry, mais perguntas são respondidas. A criatura no chão de King´s Cross parece ser um fragmento da alma de Voldemort que estava dentro de Harry. Embora nunca tenha sido explicado no livro, Dumbledore diz a Harry que sua alma agora é totalmente sua. [http://www.jkrowling.com/textonly/en/faq_view.cfm?id=121 De acordo com a autora numa entrevista, mais tarde.

Aquilo era na verdade o resto da alma original de Voldemort que restava em seu corpo, destruída por ter sido dividida pelos Horcruxes e estragada pelos repetidos assassinatos. Se isso é verdade, também devemos assumir que o fragmento de alma que está em Harry, foi destruído quando a maldição de Voldemort atingiu Harry. Assim, deixaria então apenas um Horcrux, Nagini, que ainda deve ser destruído, e a alma de Voldemort esfarrapada que já está aparentemente morrendo, ainda não pode ser considerada morta.

Agora temos dois pontos de vista lembrando o que aconteceu na noite em que Dumbledore recuperou o Anel Horcrux. As memórias de Snape apenas revelam o final da história. E Dumbledore parece reticente para explicar exatamente porque ele colocou o Anel. O Horcrux que estava dentro era certamente sensível e estava atento para que qualquer pessoa usando o Anel deveria ser amaldiçoado – ele lutaria pela sua sobrevivência. O Medalhão Horcrux tentou estrangular Harry para se proteger, então, tendo falhado, partiu para as emoções;

O desejo de Dumbledore era o mesmo de Harry, ser reunido novamente à sua família. Reconhecendo o Horcrux como a Pedra da Ressurreição ele não foi dirigido pela culpa ou desejo, ele poderia ser tentado a usar a Pedra para vê-los outra vez? E, o Horcrux sentindo isso, o convenceu a por o Anel sabendo que poderia matar Dumbledore antes que ele destruísse o Horcrux?

Dumbledore disse que a morte de Ariana tinha sido um acidente. A pergunta que continuamente assombrava Dumbledore e também perturbava Aberforth, era qual a maldição que a matou. Se tivesse sido Grindelwald, então, presumivelmente Aberforth teria procurado vingança, embora ele provavelmente tivesse sido morto tentando. Se fosse Albus, certamente Aberforth jamais o perdoaria. Se fosse Aberforth, nenhum dos dois seria capaz de se perdoar, Aberforth por matar a própria irmã e Albus por inflingir esse horror a seu irmão. Isso com certeza deixou a situação nebulosa e evitou que os irmãos voltassem ao assunto da morte de Ariana e isso talvez evitou que os irmãos se matassem um ao outro. Grindelwald não estando a mínima interessado, apenas se preocupou em ser culpado e agiu como sempre, fugindo.

Harry diz a Dumbledore que Grindelwald mentiu para Voldemort afirmando que nunca possuiu a Elder Wand, talvez num esforço atrasado de proteger o antigo amigo. Dumbledore acredita que nos últimos anos Grindelwald possa ter sentido remorso. Parecia ser seu último ato na Terra, uma tentativa de salvar o mundo de atos como os seus. Mesmo tendo mentido para Voldemort, sua tentativa foi fútil. Embora lendo a mente de Grindelwald, ou apenas usando o senso comum, Voldemort determinou que Dumbledore possuía a Elder Wand e que ela estava sepultada com ele.

Harry percebe que Dumbledore planeja ou morrer ainda comandando a Elder Wand, ou esperava que Snape pudesse sem saber se tornar o mestre da Elder Wand, quando Snape o matasse, de acordo com o plano que haviam combinado. Em qualquer das duas opções a expectativa de Dumbledore era que a Elder Wand perdesse seu poder tanto com sua morte, ou quando Snape morresse sem que alguém o desafiasse para ficar com ela. Uma vez que ninguém sobrou para desafiá-lo, a varinha nunca ia transferir sua lealdade para um novo mestre. O plano falhou; ainda não foi explicado como as coisas ocorreram, mas parece que Voldemort a despeito de matar Snape, descobre que a Elder Wand ainda resiste a seus comandos.

Dumbledore, ficou sempre envergonhado pela demora em lutar contra Grindelwald e escolheu ficar em Hogwarts, declinando de posições mais importantes, apenas para evitar sucumbir novamente à atração sedutora do poder. È difícil imaginar que Dumbledore, um bruxo bravo e formidável pudesse alguma vez ter temido alguma coisa, ou pudesse deixar deixar outros em perigo. No entanto ele ignorou os apelos desesperados para ajudar o mundo dos bruxos e evitou confrontar Grindelwald o máximo que pode porque estava apavorado em descobrir que pode ter sido sua própria maldição que acidentalmente causou a morte de sua irmã. Ele também sabia que poderia ser cotado para ser Ministro da Magia depois desse duelo.

Foi apenas depois de grande derramamento de sangue durante o quinto ano de Grindelwald que Dumbledore finalmente concordou e se encheu de coragem para duelar com ele. A demora de Dumbledore parece incompreensível, e ele pode ser considerado indiretamente responsável por muitas mortes durante esse interim. Dumbledore, no entanto, compreendia que a verdade podia ser o maior inimigo e mais terrível e que o medo o incapacitou durante todos os anos desse intervalo.

Perguntas editar

Revisão editar

  1. Por que Dumbledore esperou para enfrentar Grindelwald? O que afinal fez com que ele decidisse?
  2. Quem Dumbledore diz ser o verdadeiro mestre da Morte? Por que?
  3. Algum dia Voldemort foi o verdadeiro mestre da Elder Wand? Por que?
  4. O que a criatura encolhida no chão será? Por que Dumbledore diz que ela não pode ser ajudada?

Estudos Adicionais editar

  1. Aonde Harry acordou e o que J.K. Rowling pretende que esse lugar represente?
  2. Por que Harry vê esse lugar como o seu “lugar”?
  3. Se a cena com Dumbledore aconteceu apenas na mente de Harry, como Dumbledore sabe tanta coisa que Harry não sabe?
  4. Por que Dumbledore é a única pessoa na mente de Harry? Será que Sirius, seus pais, ou outras pessoas mortas estiveram lá também?
  5. O que Dumbledore quer dizer quando fala para Harry, “Essa é sua festa, como dizem.”
  6. Dumbledore admite que o plano relacionado com a Elder Wand não funcionou como ele esperava. Exatamente, o que era esse plano, e o que deveria acontecer se ocorresse como ele esperava?
  7. Dumbledore deveria ter guardado de Harry, mais informações sobre as Relíquias da Morte ou contado mais sobre elas bem antes?
  8. Por que Dumbledore temia que Harry ficasse tentado pelas Relíquias da Morte? Dumbledore tinha razão em pensar assim?
  9. Ainda que Dumbledore possuísse a Pedra da Ressurreição, algum dia ele foi a verdadeiro mestre da Morte? Explique.
  10. Como Dumbledore conseguiu derrotar Grindelwald, ainda que Grindelwald possuísse a “imbatível” Elder Wand?
  11. Dumbledore demorou cinco anos para duelar com Grindelwald. Essa demora o tornou parcialmente responsável pelas mortes das muitas vítimas de Grindelwald, durante esses anos de espera? Explique.
  12. Por que Dumbledore tinha que combater Grindelwald?
  13. Ainda que Dumbledore garanta a Harry que ele (Harry) não está morto, por que ele tem a chance de “seguir em frente” para o próximo mundo ou retornar aos vivos? `Por que Harry fez a escolha que fez?

Visão Completa editar

Spoiler editar

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Embora a história nunca diga que a outra alma vista no que chamamos de Waystation seja da alma principal de Voldemort ou se é o fragmento que estava dentro de Harry, a evidência de que era a alma de Voldemort assim dita pela autora, será vista no próximo capítulo. Voldemort foi derrubado pelo ricochete da Maldição da Morte que ele lançou sobre Harry; enquanto o espírito de Harry foi para o local que se tornou King´s Cross station, a alma diminuta de Voldemort, presa a Harry pelo sangue que eles dividiram foi arrastada junto.

Afinal, o olhar vitorioso de Dumbledore no livro quatro, quando ouve que Voldemort usou o sangue de Harry para criar seu novo corpo está explicado, na conversa aqui, é claro que Dumbledore percebeu que isso ajudaria mais a Harry do que a Voldemort. Assim como Harry foi protegido pelo sangue de sua mãe, agora ele seria protegido pelo seu próprio sangue, correndo nas veias de Voldemort.

Dumbledore também sabia, embora Voldemort não soubesse, que, ao usar o sangue de Harry para se reanimar, Voldemort assegurou que a morte de Harry seria impossível, enquanto essa encarnação de Voldemort vivesse. Além do mais, por se sacrificar, Harry está usando a mesma magia para proteger seus amigos, servindo de escudo para eles contra as maldições de Voldemort e seus Comensais da Morte, assim como Lily protegeu Harry ao se sacrificar.

Ao observar a afirmação de Harry, que Snape deveria ser o Mestre da Elder Wand, Dumbledore admite que falhou em seu plano, Harry vai descobrir embora nós ainda não.

No próximo capítulo vamos descobrir que a Elder Wand jamais foi aliada de Snape, e a morte de Snape, por sua vez, nunca deu a Voldemort o controle sobre a varinha. Muito embora Harry tivesse confirmado sua teoria com Mr. Ollivander, ele ainda não tinha certeza. Dumbledore pode ter feito o mesmo erro de Voldemort: que quando vivos (Voldemort os matou) tanto Gregorovitch quanto Grindelwald seriam a evidência, Voldemort erroneamente acreditou que a Elder Wand apenas seria totalmente leal ao bruxo que tivesse matado seu Mestre anterior, ao invés de ser leal a um bruxo que forçosamente a removesse de seu atual mestre.

Ollivander, no entanto, foi bastante enfático ao dizer que a morte não era necessária, embora esse fosse o rastro deixado pela Elder Wand. Uma vez que a lealdade da varinha houvesse sido forçada da posse de Dumbledore por Draco, mesmo se Dumbledore mantivesse sua posse fisicamente, Harry teoriza que a varinha então tivesse se aliado a Draco. Não se sabe se Dumbledore partilha essa crença, mas o fato de admitir que Snape não comanda a Elder Wand (nem nunca comandou) sugere que a morte de Snape confirma isso.

A questão é, será que a Elder Wand se aliou a Harry quando “sentiu” que Harry desarmou Draco usando a própria varinha de Draco, a mesma usada por Draco para desarmar Dumbledore.

O plano de Dumbledore para Snape obter a Elder Wand acabou falhando, mas, parece que foi arriscado desde o começo. Como já mencionado acima, Dumbledore deveria saber que capturar a varinha de seu dono poderia resultar em transferir a lealdade dela, uma vez que ele controlava a Elder Wand, assim como Grindelwald antes dele, quando ambos, Gregorovitch e Grindelwald estavam vivos – um ponto que Voldemort não observou, não apenas uma vez, mas duas. Embora Voldemort possuísse fisicamente a varinha, ele nunca a comandou. Como sabe que Snape matou Dumbledore, há uma grande possibilidade de que Voldemort deduzisse (de maneira errada) que Snape era o mestre da Elder Wand, e portanto ele deveria matar Snape para transferir a lealdade da varinha para si mesmo. E foi isso exatamente que aconteceu, embora, por sorte Voldemort não soubesse que Snape jamais comandou a Elder Wand.

O plano preparado por Dumbledore com Snape para matá-lo, seria para que Snape fosse a única testemunha de sua morte, portanto ele seria secretamente o mestre da Elder Wand. Assim, Dumbledore jamais imaginou que Draco pudesse desarmá-lo e sem saber havia ganho a lealdade da varinha (embora Draco jamais a tivesse possuído fisicamente). Dumbledore também falhou ao não antecipar que Snape seria forçado a retornar para Voldemort. Quando ele voltou ficou perigosamente próximo do Lorde das Trevas.


Se o plano de Dumbledore tivessse corrido como ele pretendia, a continuação da história dependeria se, a Elder Wand permaneceria sepultada com Dumbledore ou se Snape tivesse, fisicamente, obtido a varinha após ter matado Dumbledore. Sepultada com Dumbledore, a varinha teria permanecido de Snape, mesmo depois que Voldemort a recuperasse e levasse embora; a morte de Snape não teria alinhado a varinha com Voldemort, uma vez que Voldemort não teria removido a varinha forçosamente de seu dono anterior, Snape. (Embora isso pareça similar ao caso de Harry, quando Harry derrotou Malfoy, quando Malfoy não estava carregando a varinha, há uma diferença vital: a Elder Wand nas mãos de Voldemort, então seria a varinha que foi arrancada de Dumbledore, para a mão de alguém que a tirou de Malfoy. Uma conexão tênue como parece, aparentemente era suficiente para a Elder Wand Para ter o mesmo efeito, Voldemort deveria ter reclamado a Elder Wand da tumba de Dumbledore enquanto usava a varinha de Snape) para mudar a lealdade.

A Elder Wand também não foi leal com Harry, uma vez que ele nunca teve a oportunidade de tomá-la de Snape. Se Snape tivesse mantido a varinha, Voldemort teria a oportunidade para tomá-la mas, é possível que Snape simplesmente a tenha dado para ele. Nesse caso, ela teria permanecido dele mas não funcionaria nas mãos de Voldemort. Apenas se Snape tivesse resistido a entregar a varinha, e Voldemort a tivesse pego à força, a varinha seria leal a Voldemort e nesse caso Harry, com certeza teria um tempo mais difícil e doloroso à frente.

Também foi sugerido que o plano de Dumbledore era consideravelmente simples: ele pretendia morrer como o último Mestre da Elder Wand, e a lealdade da varinha não seria de mais ninguém após a sua morte. Caso esse plano tivesse funcionado, Snape teria matado Dumbledore por ordens do próprio, enquanto Dumbledore fosse o mestre da Elder Wand, de modo que a varinha não tivesse reconhecido a derrota.

A Elder Wand nunca mais teria lealdade por qualquer bruxo vivo e o resultado seria que o ciclo de sangue e medo seria extinto para sempre. Isso implica em que Dumbledore estava completamente sabedor da distinção entre a morte e a derrota pelo ponto de vista da varinha. Seu plano falhou apenas porque ele jamais esperou que Draco o desarmasse. Embora esse seja o cenário mais simples para o plano de Dumbledore, é preciso mencionar que não está descrito em nenhum lugar dessa forma, nem nos livros e nem nas entrevistas da autora após as publicações.

Também não se sabe que sempre foi intenção de Dumbledore que ela fosse de Harry. Despois de descobrir que era o verdadeiro Mestre da Elder Wand, logo após a derrota de Voldemort, Harry decide nunca mais usar a Elder Wand, e decide devolvê-la ao túmulo de Dumbledore na esperança que seu poder acabe quando ele, eventualmente morrer.