Introdução aos Conceitos de Filosofia/Lição III: diferenças entre revisões

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1º) Conduz inexoravelmente dos princípios às conclusões. É a razão que conduz das premissas “Todo A é B” e “Todo B é C” à conclusão “Todo A é C”. É a razão que conduz de “2x+10=20” a “x=5”, dos postulados de Euclides ao teorema de Pitágoras.
 
2º) É a razão que garante seus próprios princípios gerais. É a razão que garante os postulados de Euclides, que a contradição deve ser rejeitada (ver [[Lógica Tradicional: LógicaPrincípios Aristotélica#Lógicae as Proposições AristotélicaCategóricas#Princípios da Lógica Aristotélicatradicional#Não-contradição|Princípio de não-contradição]]), que toda coisa é igual a si mesma (ver [[Lógica Tradicional: LógicaPrincípios Aristotélica#Lógicae as Proposições AristotélicaCategóricas#Princípios da Lógica Aristotélicatradicional#Identidade|Princípio de identidade]]) etc.
 
Segundo esta perspectiva, a razão também estrutura todo conhecimento válido. Seja a geometria euclidiana, a física newtoniana ou o sistema planetário copernicano, todas as proposições (teoremas, leis, princípios, axiomas etc.) que constituem estes ou qualquer outro sistema de conhecimento válido são consistentes entre si (não se contradizem).
 
Segundo esta perspectiva, a razão opõe-se à emoção. A segunda, em contraste com a primeira, é a fonte de desejos conflituosos e o que nos leva a inferências duvidosas.
 
Entre aqueles que compartilham deste conceito de razão, uma fonte de divergência é acerca de sua abrangência. A indução é racional? A intuição é? Qual papel da razão na gênese do conhecimento? Estes pontos serão melhor explorados ao longo deste capítulo.