Civilização Egípcia/Segundo período intermediário/Dinastias do segundo período intermediário: diferenças entre revisões

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fim das dinastias do segundo período
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*Yoam<br>
*Amu, ... <br>
 
==Faraós da Décima Sétima Dinastia==
'''Inyotef V''' - Nubkkheperre seu nome de trono que significa '''Dourada é a manifestação de Ra'''. Esse rei, as vezes chamado Inyotef VI, é muito pouco conhecido exceto por ter deixado uma pirâmide na margem próxima ao templo de Karnak em Tebas. <br>
Aliás dois reis Inyotef (Inyotef V e Inyotef VI) deixaram esse tipo de pirâmide, parecidas com as da 4ª Dinastia. <br>
[[Image:Louvres-antiquites-egyptiennes-img 2846.jpg|thumb|200px|right|Tampa e sarcófago de um rei Inyotef da 17ª Dinastia]]
*Rahotep<br>
*Sobekemsaf I<br>
*Djehuti<br>
*Mentuhotep VII<br>
*Nebirau I<br>
*Nebirau II<br>
*Semenenre<br>
*Suserenre<br>
 
'''Sobekemsaf II''' - seu nome significa '''Sua proteção é Sobek'''. <br>
Esse rei deixou uma pequena estátua, muitas inscrições nas rochas, uma estela e dois pequenos obeliscos (um está desaparecido e o outro está no Museu do Cairo). <br>
Sua tumba foi encontrada em Tebas e de acordo com os documentos da 20ª Dinastia, os ladrões de tumbas lá entraram e encontrando o túmulo intacto, tudo roubaram e nada deixaram para os arqueólogos atuais estudarem. <br>
[[Image:Relief Sobekemsaf.jpg |thumb|200px|left|Nome de Sobekemsaf I, do templo de Montu em Medamud, museu a céu aberto Karnak]]
'''Inyotef VI''' - chamado ''Inyotef O velho''. É conhecido apenas pelos itens encontrados em sua tumba, em ''Draa Abu el-Naga'', Tebas, e que hoje estão no Museu Britânico. A tumba foi cortada na rocha mas havia um pátio com uma pequena pirâmide. Dois obeliscos que pertenciam à tumba, foram perdidos no rio Nilo ao serem transportados. <br>
Seu nome está registrado em diversas estruturas em Abydos. <br>
 
'''Inyotef VII''' - sucedeu Inyotef VI, talvez fosse seu irmão e governou por menos de um ano. É possível que tenha sido assassinado durante seu reinado. <br>
 
'''Tao I''' (Seakhtre)- seu nome de trono era Seakhtre, '''Aquele que se perpetua como Ra'''. Seu nome de nascimento era Thot-aa. <br>
Ele reinou por no máximo um ano e há muito pouco sobre ele. Somente uns poucos itens como um selo encontrado em ''Draa Aby el-Naga'' (provavelmente onde ele foi sepultado), seu nome de trono escrito em um cartucho numa mesa de oferendas, e um relevo do rei encontrado numa tumba em Tebas. <br>
 
'''Tao II''' (Sekenenre) - seu nome de trono era Sekenenre, '''Aquele que golpeia como Ra'''. <br>
Tao II foi o faraó que tomou a atitude de lutar contra o povo estrangeiro (hykso) que dominava parte do Egito. É conhecido por ir à guerra por causa de um insulto do rei hykso - Apophis o hykso, reclamou dos roncos dos hipopótamos no lago real em Tebas (há milhas de distância). <br>
Tao II morreu em batalha e sua múmia foi encontrada em Tebas de modo que se pode observar os golpes que ele sofreu. Seu crânio, coluna e costelas estavam fraturados. <br>
[[Image:Louvre 032007 03.jpg|thumb|200px|right| Anéis com o nome da rainha Ahhotep]]
'''Kamose''' (Wadjkheperre) - seu pai era Tao II e sua mãe a rainha Ahhotep, seu irmão era Ahmose I. <br>
Quando seu pai morreu na guerra, Kamose tomou as rédeas e comandou o exército sobre os estrangeiros, fazendo com que eles recuassem. Paralelamente à luta no norte, Kamose também lutou no sul contra os kushitas. <br>
Duas inscrições em pedra encontradas na Núbia, trazem os nomes de Kamose e Ahmose, lado a lado e com certeza foram escritas ao mesmo tempo e pela mesma pessoa. Podemos concluir que os irmãos reinaram juntos como co-regentes, pelo menos na época dessa inscrição. <br>
Não se sabe se Kamose morreu em alguma das batalhas em que estava engajado, mas certamente não teve tempo de completar seu túmulo. <br>
[[Image:VotiveBarqueOfKamose.png|thumb|200px|left|Barca votiva de Kamose]]
A múmia de Kamose é mencionada no ''Abbott Papyrus'', que registra os roubos de tumbas, escrito durante o reinado de Ramsés IX. Lá está que, a tumba de Kamose estava em bom estado mas a múmia tinha sido removida.<br> De fato ela foi descoberta em 1857 em ''Draa Abu Naga'', num caixão pintado, aparentemente escondida numa pilha de escombros. Infelizmente parece que a múmia estava em mal estado, mas foi sepultada com uma adaga de ouro e prata, amuletos, um escaravelho, um espelho de bronze e um peitoral na forma de um cartucho com o nome de seu sucessor e irmão Ahmose.<br> O caixão ficou no Egito, a adaga em Bruxelas e o peitoral e o espelho estão no Louvre, Paris. <br>
O nome do faraó inscrito no caixão só foi reconhecido cinqüenta anos após a descoberta, quando então, a múmia abandonada sob os escombros já tinha desaparecido. <br>