Civilização Egípcia/Terceiro período intermediário: diferenças entre revisões

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Terceiro Período Intermediário
 
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Durante mais de 2 000 anos, o Egito se manteve como uma civilização adiantada e poderosa e um país a ser respeitado e temido, apesar dos muitos problemas que enfrentou ao longo de sua história. <br>
O chamado Terceiro Período Intermediário começou na verdade, ainda no Novo Império na 20ª Dinastia, no reinado de Ramsés XI. Os faraós fracos, a corrupção generalizada, as greves dos trabalhadores, a fome, o empobrecimento do país, foram fatores importantes que levaram à divisão do Egito. <br>
No final do Novo Império, os sacerdotes de Amon finalmente chegaram ao poder. Agora, eles possuíam dois terços de todas as terras pertencentes aos templos, noventa por cento de todos os navios, e oitenta por cento de todas as fábricas. Ao observar esses dados já podemos perceber que eram eles que controlavam a economia egípcia. No final do reinado de Ramsés XI, o faraó já não tinha muito poder e os sacerdotes não tiveram grande trabalho para tomar o poder, pelo menos no sul do Egito. <br>
Além dos problemas internos, os povos vizinhos agora estavam em outro nível de desenvolvimento, eles usavam o ferro para fazer armas e escudos, enquanto os egípcios ainda usavam o cobre. <br>
Durante muito tempo, o Egito empregou guerreiros estrangeiros como mercenários, especialmente nos postos de fronteira. Esses soldados eram recompensados com terras e, dessa forma, se estabeleciam com as famílias no Egito, reforçando o vínculo com o país. Foi assim que os líbios foram entrando pelo Delta, sempre apoiados pelos seus compatriotas, que já viviam no Egito. <br>