Introdução à Biologia/Genética: diferenças entre revisões

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*'''[[:w:pt:Telófase II|Telófase II]]''': Terminada a migração polar dos [[:w:pt:cromatídeos|cromatídeos]], que são [[:w:pt:cromossomas|cromossomas]] inteiros, reconstituem-se os respectivos núcleos, pela diferenciação do [[:w:pt:invólucro nuclear|invólucro nuclear]], nucléolos e pelo fenómeno de citodiérese. Como consequência cada [[:w:pt:núcleo|núcleo]] contém a quantidade 1n de [[:w:pt:DNA|DNA]] (valor [[:w:pt:haplóide|haplóide]] ) equivalente a um quarto da quantidade de [[:w:pt:DNA|DNA]] presente em G2 na [[:w:pt:célula|célula]] original ao entrar em [[:w:pt:meiose|meiose]] . Os quatro núcleos formados têm destinos divergentes nas [[:w:pt:plantas|plantas]] e nos [[:w:pt:animais|animais]].
 
 
=== Estudo comparativo Mitose x Meiose ===
 
== '''Herança Genética''' ==
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'''Hereditariedade'''
 
Há muito que o [[:w:pt:Homem|Homem]] concluiu que, numa infinita diversidade de formas, as gerações se sucedem de tal modo que “semelhante gera semelhante”. Assim, do cão nasce sempre cão, do golfinho nasce sempre golfinho, bem como da ervilheira nasce sempre ervilheira.
Já todos ouvimos expressões como: “ela tem os olhos da mãe…”, “o cabelo é igual ao do pai…”, “é mesmo parecida com a irmã…”, “tal pai tal filho”, etc. E porque somos tão similares aos nossos pais e irmãos?...a resposta está nos nossos [[:w:pt:genes|genes]]! Cada um de nós recebe caracteres – em forma de [[:w:pt:genes|genes]] – dos nossos pais. Esta transmissão dos [[:w:pt:genes|genes]] dos pais para filhos é o princípio básico da [[:w:pt:herança genética|herança genética]]. No entanto, se nós herdamos os [[:w:pt:genes|genes]] dos nosso pais, então porque não somos exactamente idênticos a eles? De uma geração para a seguinte há características que se mantêm e outras não. Na [[:w:pt:reprodução sexuada|reprodução sexuada]] os indivíduos nunca são exactamente iguais aos progenitores. Por vezes surgem até aspectos que estão mais associados a ascendentes muito afastados.
Deste modo na [[:w:pt:hereditariedade|hereditariedade]] torna-se premente explicar não só a estabilidade mas também as variações que se observam de uma geração para a seguinte.
 
 
[[Imagem:Gregor_Mendel.png|left|frame]]
 
O primeiro estudo quantitativo da [[:w:pt:hereditariedade|hereditariedade]] foi levado a cabo por um monge austríaco, [[:w:en:Gregor Mendel|Gregor Mendel]]
Num pequeno jardim do mosteiro, [[:w:pt:Mendel|Mendel]] iniciou uma série de experiências em hibridação de [[:w:pt:plantas|plantas]], e foram os resultados destas experiências que iriam revolucionar a nossa visão da [[:w:pt:hereditariedade|hereditariedade]], estabelecendo as bases científicas que explicam a transmissão dos caracteres hereditários.
 
Para estas experiências [[:w:pt:Mendel|Mendel]] escolheu a ervilheira de cheiro ''[[:w:pt:''Pisum sativum''|''Pisum sativum'']]'', uma vez que apresenta características que a tornam um excelente material de experimentação: além de ser fácil de cultivar, ter um crescimento rápido (o que permite a obtenção de várias gerações em pouco tempo) e ser de pequeno tamanho, possui caracteres bem diferenciados e constantes, que se reconhecem facilmente, e os órgão sexuais estão encerrados na [[:w:pt:corola |corola]] onde normalmente se verifica autopolinização uma vez que ao gâmetas produzidos pela parte masculina e feminina da [[:w:pt:flor|flor]], podem fundir-se entre si e dar origem a descendência viável. Deste modo, a estrutura da [[:w:pt:corola|corola]], não permite a entrada de [[:w:pt:pólen|pólen]] estranho, evitando assim perturbações devidas a cruzamentos não desejados, e por outro lado permitiu a [[:w:pt:Mendel|Mendel]] remover as anteras da [[:w:pt:flor|flor]] antes da [[:w:pt:fertilização|fertilização]] ocorrer, e transferir [[:w:pt:pólen|pólen]] da [[:w:pt:flor|flor]] de outra [[:w:pt:ervilheira|ervilheira]] com características alternativas, acorrendo assim [[:w:pt:polinização cruzada|polinização cruzada]] artificial.