História do Brasil/Revolução Farroupilha: diferenças entre revisões

[edição não verificada][edição não verificada]
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Sem resumo de edição
Linha 9:
Com o crescimento econômico da região não previsto pelo império, devido a industrialização da carne salgada (charque), que era dado a consumo dos escravos no nordeste e sudeste do Brasil ( mineração, canaviais e café } e no Caribe (canaviais de Cuba) formou-se o lastro para o aprofundamento das divergências. O Brasil mantinha pesados impostos sobre a produção pecuária riograndense, gravando o charque, couro e a propriedade produtiva. , e desonerava as importações de charque do Uruguai e Argentina.
 
A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida. Ao contrario do Uruguai e Argentina, que recentemente haviam abolido a escravatura, no Brasil mantinha-se o regime de trabalho escravista. Como a produção do charque era uma atividade sazonal, a mão de obra escrava era mais cara que a contratada apenas para aqueles períodos do abate do gado, salga e armazenamento da carne. A aspiração natural de liberdade dos escravos inseriu-os na causa republicana, organizando-se exércitos contando com homens negros . Foram famosos pela habilidade e Bravura os dois corpos de Lanceiros Negros farroupilhas.
A questão da abolição da escravatura também esteve envolvida, organizando-se exércitos contando com homens negros com aspiração da liberdade.
 
Este foi o conflito armado de mais longa duração na [[História do Brasil]]. As características de manter território definido, cunhar moedas próprias e estabelecer hierarquia administrativa própria (presidente da República e ministérios) o descaracteriza como rebelião, alçando-o a guerra civil, com a proclamação da República riograndense. Sua economia manteve-se graças a exportação de charque e couro e as conexões que mantinha com os hoje territórios das repúblicas do Uruguai e Argentina podendo suprir as suas forças por mais tempo.