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<centerLivro><bigDe Quatro>Imagine um mundo onde cada pessoa tem acesso livre à soma
de todo o conhecimento humano. É isso que estamos a fazer.
<span class=plainlinkscrônicas>[http://wikimediafoundation.org/wiki/Coleta_de_fundos '''E necessitamos da sua ajuda.''']</span></big></center>
 
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De 4, pontos de equilíbrio da irreverência é um livro de crônicas da publicitária gaúcha Circe Brasil e ilustrado pelo professor de artes Guilhermo Rasquin, seu filho.
 
O livro de linguagem simples e contagiante expõe crônicas em quatro segmentos: obras, lugares, emoções e idéias existencialistas, espelhando irreverência tanto nas expressões, quanto nos pensamentos.
 
“Este livro prova que é importante acreditar, não desistir e realizar. Manter os laços de afinidades e ter atitudes otimistas, pois é assim que os sonhos se concretizam”, palavras de Circe ao justificar a coragem de lançar seu primeiro livro. As crônicas são uma coletânea das publicadas no site do palestrante e escritor Luciano Pires, www.lucianopires.com.br, autor dos livros O Meu Everest e Brasileiros Pocotó.
 
 
O Prefácio foi escrito pelo Jornalista e escritor Ricardo Kotscho, ex-assessor de imprensa do Presidente da República e autor de 'Do Golpe ao Planalto - Uma Vida de Repórter'.
 
DE: RICARDO KOTSCHO
TEXTO PARA LIVRO DE CIRCE BRASIL
 
Antes ou depois de tudo, brasileira
 
Nem precisava, mas a autora deste livro tem Brasil até no nome, que é para não deixar dúvidas. Se você, como eu, ainda não conhecia Circe Teresinha de Godoy Brasil, ao final da leitura deste livro poderá dizer que conheceu uma mulher genuinamente brasileira _ no pensar, no sentir e, principalmente, no lutar por seu espaço no mundo, sem nunca deixar de sonhar.
 
Porque a cronista Circe se revela inteira a cada linha, sem qualquer pudor ou disfarce, como se estivesse conversando com velhos amigos numa imaginária sala de visitas, sempre de portas e janelas bem abertas. Dá até a impressão de que ela deixou um gravador ligado na alma para recolher suas emoções e pensamentos, que vão aparecendo, mansamente, em palavras, frases e parágrafos.
 
Nas páginas seguintes, o leitor não deve esperar por grandes teses feministas, ajustes de contas de uma comunicóloga bem sucedida ou a revelação de verdades absolutas de quem já viveu um tanto de quase tudo. Trata-se apenas do testemunho de uma mulher brasileira nos seus diferentes papéis familiares e sociais, em que ela revela sua forma de ver o país e o mundo neste limiar do terceiro milênio, muitas vezes ainda em busca de explicações para a própria existência. É quase como se o livro fosse um making-off do seu processo de descobertas e de criação de novas histórias.
 
O tom adotado é bem confessional, inspirado por memórias no mais das vezes afetivas, embora ela às vezes grite contra dores e mazelas, dando a entender que aguarda uma resposta, quem sabe uma ajuda do leitor. Sem que esta tenha sido a intenção da autora, imagino eu, De Quatro acaba lançando um novo gênero: o livro de auto-ajuda ao contrário, no qual quem escreve confia na força da solidariedade de quem lê...
 
A certa altura, Circe dá a receita: “Escrever gostoso é conceber com amor idéias saborosas. Absorver a atenção do faminto leitor com ornamentais pratos da irreverência e da sentença. Ufa, não é fácil!”. Pois, para ela, parece ser. O seu texto flui sem sobressaltos na forma e no conteúdo, fica gostoso de ler.
 
Um filme, um livro, um banco de jardim, a mudança do tempo ou dos anos, as mil e uma utilidades de um jornal, as férias, a saudade, a gripe, indo e voltando de viagem, a vida passando, enfim. Qualquer tema fica de bom tamanho neste retrato em preto e branco, três por quatro, de uma mulher brasileira _ antes ou depois de tudo _, que aprendeu a enxergar além do seu umbigo, de olhos bem abertos para a realidade que nos cerca.
 
Ricardo Kotscho
 
O Livro De 4 encontra-se à venda nas Livrarias do Porto.