Design de Mídias Participativas/Fundamentação Teórica/Inteligência Coletiva/Estética: diferenças entre revisões

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A anamorfose cronóptica é uma modalidade específica de anamorfose, na qual |deformações| resultantes de uma inscrição do tempo na imagem é referência. Desse modo, o tempo encarado como quarta dimensão do espaço. A Parábola definida pelos eixos x, y, z, w seria uma concepção de tempo materializável, o que é verificável, quando temos notícia na física de dois novos estados da matéria. Essa abordagem permite enfoque particularmente rico da estética, já que além de materializável, o tempo gozaria de uma legibilidade: Arlindo Machado em ''Anamorfoses Cronópticas ou a quarta dimensão da imagem - Imagem Máquina - A era das Tecnologias do virtual'' org. André Parente.
 
Mas o que essa |viagem| tem a ver com a nossa Inteligência Coletiva? Segundo Rogério Luz em ''Novas Imagens: Efeitos e Modelos - Imagem Máquina - A era das Tecnologias do virtual'' org. André Parente; novos modos de intelecção (conceito de visibilidade e visibilidade do conceito) e reviravoltas éticas e estéticas das vontades (a partir de novas relações do sujeito consigo mesmo e com os outros) são efeitos nos quais o corpo social irá reagir em termos de posição de enunciação e mando. Uma visibilidade que expressa-se em literatura com as chamadas palavras-valise em ''Alice no País das Maravilhas'' de Lewis Carroll, num exemplo bem distante da nossa realidade.
 
Essa reação, que seria melhor descrita como uma resistência, será marginal, no sentido daquilo que tem subcondições de vida humana, quando nos voltarmos para nossa realidade brasileira, senão vejamos; em ''Malandragem, Revolta e Anarquia - João Antônio, Antônio Fraga e Lima Barreto'', Winter Bastos e Naline Narayan colocam essa visibilidade numa análise de Malagueta, Perus, Bacanaço de João Antônio. Na obra, num tratamento literário do marginal sob uma abordagem marginal, os autores expoem uma concepção da Juventude, da Maturidade e da Velhice a partir dos três personagens principais, Perus, Bacanaço e Malagueta. Numa correspondência com a Psicologia Transacional, teríamos o Pai, o adulto e a criança, onde holisticamente esses três necessitam cessar seus conflitos dentro do interior de cada indivíduo.
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A fim de que possa desenvolver-se plenamente, em conjunto com os demais, o indivíduo, a partir duma cultura de assimilação, autócne, na qual uma antropologia amigável tenha em vista essa ética e essa estética, terá à sua frente todo um sem-número de opções a materializar ou não.
 
Enfim, resta-nos dizer que uma estética dessa natureza, vista sob o ângulo da nossa identidade cultural, teria sua órbita girando em torno de uma tropicália de ''Terra em Transe'' (Glauber Rocha) e/ou de uma tropicália de ''Cosmococas'' (Hélio Oiticica), num ''Desmundo'' (longa-metragem de produção franco-brasileira) em eterna estruturação e pós-estruturação e/ou num ''Homem Duplicado'' (novela de José Saramago)de extrema nobreza.