Anestesia em quelónios/Anatomia e Fisiologia comparada e as suas implicações no método anestésico: diferenças entre revisões

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Ainda em relação ao sistema respiratório dos quelónios existem algumas notas clínicas a ter em conta:
* A extraordinária capacidade dos quelónios para manterem longos períodos de apneia, cria dificuldades na indução de anestesia inalatória sem a ajuda de pré-anestésicos injectáveis.
* A configuração do seu aparelho respiratório favorece a permanência e fixação de secreções e objectos estranhos nos pulmões. Isto é determinado por uma série de factores como: a falta de um verdadeiro músculo diafragmático que colabore nos processos de expulsão (mecanismo da tosse); um amplo volume pulmonar; a divisão dos pulmões; a localização dorsal da entrada dos brônquios nos pulmões.
 
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Outra particularidade anatómica importante nos répteis e presente nos quelónios é a existência de um sistema porta-renal. Graças a esta rede venosa o sangue proveniente da cauda e dos membros posteriores vai para os rins – existem no entanto ''shunts'' que ligam o sistema porta-renal à veia cava caudal evitando a passagem pelo parênquima renal. A importância disto é que não é aconselhável a injecção de agentes anestésicos nas áreas cujo sangue é recolhido pelo sistema porta-renal, já que muito deste seria excretado pelos rins antes de atingir o coração evitando a sua difusão sistémica.
 
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