Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Centro da cidade

Centro da cidade (metadados).

Lista de marcas identificadas editar

  • Ultragaz
  • Firestone Tire and Rubber Company
  • Extrato de Tomate Elefante (CICA)
  • Coca-Cola
  • Noruega Baby
  • Theodore Bloch de Tecidos S/A

Pesquisa sobre marcas editar

Ultragaz editar

A Ultragaz é uma empresa do mercado brasileiro de distribuição de gás domiciliar. Idealizada pelas mãos do visionário Ernesto Igel, que trouxe o gás engarrafado da Europa, nascia a Ultragaz, pioneira na produção do Gás Liquefeito de Petróleo no Brasil. A introdução do GLP no país ajudou na modernização da indústria, do comércio e, principalmente, da população, solucionando o problema da fumaça e fuligem geradas pelos fogões a lenha.

Além disso, a novidade ajudava a evitar a destruição de matas para a extração de madeira, demostrando o pioneirismo de Ernesto ao preocupar-se com temas bastante atuais: a sustentabilidade e o meio ambiente.

Até meados da década de 1930, não existia no Brasil o sistema, hoje tão comum, de venda de botijões de gás domiciliar, muito menos a entrega na casa do consumidor. O pioneirismo coube a Ernesto Igel, um austríaco de Viena que veio para o Brasil em 1920 e, em 1937, fundou a Empresa Brasileira de Gás a Domicílio.

A Empresa Brasileira de Gás a Domicílio começou pequena, com três caminhões de entrega e menos de 200 clientes. Mas a ideia rendeu frutos e, no início da década de 1960, já com o nome Ultragaz, o negócio criado por Ernesto Igel tinha 1 milhão de consumidores em sua carteira de clientes.

Em 1997, a Ultragaz introduziu o UltraSystem, sistema de entrega de GLP a granel.

Atualmente, a Ultragaz conta com mais de 4.200 revendas. Nos primeiros nove meses de 2011, registrou um volume de vendas de 1,7 milhão de toneladas de GLP.

Referências

https://www.ultragaz.com.br/institucional/quem-somos

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ultragaz

Firestone Tire and Rubber Company editar

Firestone Tire and Rubber Company é uma fábrica de pneus fundada em 1900 por Harvey Firestone e que foi comprada pela empresa japonesa Bridgestone, também do ramo de pneus.

Harvey S. Firestone deixou a fazenda em que nasceu, na pequena cidade de Columbiana, Ohio (EUA), para empreender em sua maior paixão: as corridas automobilísticas. No dia 3 de agosto de 1900, fundou a Firestone Tire & Rubber Company. Atualmente, com 118 anos de história e 95 de Brasil, a Firestone é uma multinacional com produção anual superior a 100 milhões de pneus e parte de um dos maiores conglomerados do mundo.

A chegada ao Brasil ocorreu em 1923. A Firestone veio para investir em um país que já estava apaixonado pela novidade do setor automotivo. Os cerca de 30 mil carros que já circulavam aqui confirmavam o fenômeno em que a empresa se transformara nos Estados Unidos e também na Europa. O primeiro escritório foi inaugurado em São Paulo e isso significava a aposta de uma jovem empresa, em franco desenvolvimento em um país que também começava a descobrir sua vocação industrial.

Quase um século se passou, e o que se confirma hoje é que o Brasil iria exigir muito mais do que simplesmente importar pneus de sua matriz norte-americana.

Em 1939, ano em que se iniciou a Segunda Guerra Mundial, foi decidido que o país precisaria implantar uma unidade nacional. A fábrica em Santo André, no ABC Paulista, foi construída em uma área coberta de 11.720 metros quadrados, com 333 funcionários e capacidade de produção de 12,3 mil pneus por mês. A partir de então, os negócios não pararam de crescer.

Em 1944, foram novos investimentos e um progressivo aumento de produção que conduziram a companhia a instalar junto à fábrica uma unidade de fiação e tecelagem. Já no ano de 51, Getúlio Vargas voltou ao poder e criou a Comissão de Desenvolvimento Industrial, medida que limitou peças importadas do setor e encorajou as montadoras automobilísticas a se instalarem no país. Isso ocasionou um desenvolvimento industrial ainda maior para a Firestone.

Por volta de 1954, a Firestone encontrou em Ituberá e Camamu, na Bahia, uma divisão de plantações para atender sua crescente demanda de borracha natural. E a ampliação prosseguia. Em abril de 1967, foi vulcanizado o primeiro pneu na unidade número dois da Firestone brasileira, no estado do Rio de Janeiro. O Brasil era, então, o único país fora dos Estados Unidos que recebia uma segunda unidade fabril - desativada em 1982, para que a produção se concentrasse na cidade de Santo André.

A Bridgestone comprou a Firestone em 1988 e manteve importantes investimentos na empresa que crescia exponencialmente. Hoje, depois de 95 anos de Firestone no Brasil, a fábrica continua instalada no mesmo endereço, sinônimo de tecnologia e inovação para continuar sendo grande fornecedora das maiores montadoras de automóveis do mundo.

Referências

https://pt.wikipedia.org/wiki/Firestone_Tire_and_Rubber_Company

https://www.firestonecomercial.com.br/pt-br/historiafirestone

Extrato de Tomate Elefante (CICA) editar

A Companhia Industrial de Conservas Alimentícias – Cica – foi constituída em 1941, resultante da associação das famílias Bonfiglioli, Messina, Guerrazzi e Guzzo, importadores e comerciantes de produtos europeus, principalmente na área alimentícia. A primeira fábrica do grupo foi inaugurada na Rua Cica, número 5, no Jardim Cica.

Sua produção era exclusiva de extrato de tomate Elefante. Em 1942, a empresa diversificou os produtos, incluindo a produção de frutas em conserva, geleias, azeitonas, entre outros. Nos seus primeiros 40 anos de funcionamento, a Cica se tornou a maior empresa produtora de conservas alimentícias de toda América Latina.

Em 1991, era considerado o maior conjunto industrial da América Latina, com 167 mil metros quadrados de área construída. A Companhia foi vendida, em 1993, para o grupo Gessy Lever, que administrou a empresa por quatro anos consecutivos.

Jotalhão foi criado em 1962 para uma campanha publicitária do Jornal do Brasil que tinha um elefante como símbolo de seu caderno de anúncios classificados. A campanha acabou sendo cancelada e o personagem foi oferecido então à CICA (antigamente da Knorr, de propriedade da Unilever) e agora, o personagem aparece na lata da Cargill, sendo adotado no ano de 1979. A música do comercial era "Ô Mônica, abrace o elefante...". Jotalhão é, até hoje, um garoto-propaganda do extrato de tomate.

O elefante na embalagem é uma homenagem da família Messina, uma das fundadoras da Cica, à sua terra natal: na praça principal de Catania, capital da Sicília, existe a famosa Fontana dell'Elefante.

Especula-se que a relação do personagem com o extrato de tomate seja o fato de que Rodolfo "Rudi" Bonfiglioli, filho de um dos fundadores da empresa, seria um notório adepto de caçadas de elefantes

A empresa foi adquirida em janeiro de 1993 pela Unilever, então Gessy Lever.

A fábrica de Jundiaí foi fechada em 1998 e hoje parte da antiga fábrica é uma loja de materiais de construção, já a marca CICA foi extinta em 2003.Mas ainda se pode encontrar Polpa de Tomate Pomodoro, com a marca CICA nos supermercados.

Referências

http://jundiagora.com.br/cica-marcou/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_Industrial_de_Conservas_Aliment%C3%ADcias

Coca-Cola editar

O ínicio da The Coca-Cola Company se da pela curiosidade de um farmacêutico de Atlanta, o Dr. John S. Pemberton ,em 1886,que decidiu criar um refrigerante de degustação que poderia ser vendido em fontes de refrigerante.

A Coca- cola foi o resultado de uma mistura de xarope aromatizado com água gaseificada .O sócio e contador do Dr. Pemberton, Frank M. Robinson, é creditado com a nomeação da bebida "Coca-Cola", como também o design do roteiro distinto, com marca registrada, ainda usado hoje.

Antes de sua morte em 1888, Dr. Pemberton vendeu parte de seus negócios para vários partidos, sem imaginar que dois anos após a sua criação se tornaria a bebida carbonada mais vendida no mundo. A maior parte foi vendida para o empresário Asa G.Candler de Atlanta. Sob comando de Candler , a distribuição da Coca-Cola se expandiu para além das fontes de refrigerantes de Atlanta.

Em 1894, com o desejo de tornar a bebida portátil, Joseph Biedenharn instalou máquinas de engarrafamento na parte traseira de sua fonte de soda do Mississípi,tornando-se o primeiro a engarrafar a Coca-Cola. No ano de 1929, foi desenvolvida  a caixa de metal, que mantinha a Coca-Cola gelada nos pontos de venda, conhecido como open-top cooler.

Porém o engarrafamento em grande escala só foi possível cinco anos depois , quando três empresários empreendedores em Chattanooga, Tennessee, garantiram direitos exclusivos de engarrafar e vender o refrigerante .Esses direitos foram comprados por apenas US $1. Benjamin Thomas, Joseph Whitehead e John Lupton desenvolveram o que se tornou o sistema de engarrafamento mundial da Coca-Cola.

Com o objetivo de evitar imitações da bebida por concorrentes, em conjunto com a falta de consistência das embalagens entre as mil fábricas existentes de engarrafamento da época, em 1916 , foi aprovado a garrafa de contorno exclusivo. Ela era tão diferente que poderia ser reconhecida no escuro e efetivamente se separar das marcas concorrentes. Seu contorno exclusivo foi registrado em 1977.

A cada ano a Coca-Cola conquistava mais espaço no mercado internacional, ganhando popularidade pelos quatro cantos do mundo.

As primeiras técnicas de marketing da marca foram feitas através de cupons que promoviam amostras grátis da bebida, o que na época foi considerada uma técnica inovadora. Os cupons foram seguidos pela publicidade nos jornais e pelas distribuição de itens promocionais com o script da Coca-Cola nas farmácias participantes.

A The Coca-Cola Company, também produz outros refrigerantes com a marca Coca-Cola. O mais comum deles é a Coca-Cola Diet, além de outros, como a Coca-Cola sem cafeína, a Coca-Cola Diet sem cafeína, a Coca-Cola de cereja, a Coca-Cola Zero e versões especiais com limão ou café. Em 2013, os produtos Coca-Cola podiam ser encontrados em mais de 200 países ao redor do mundo, com mais de 1,8 bilhão de doses de bebidas da empresa consumidas diariamente. Com base na pesquisa da Interbrand em 2011, a Coca-Cola foi considerada a marca mais valiosa do mundo.

Referências

https://www.worldofcoca-cola.com/about-us/coca-cola-history/

https://tudo.extra.com.br/moda/coca-cola-historia-produtos/

https://www.cocacolabrasil.com.br/

Noruega Baby editar

Em 1953, quando a empresa Noruega foi fundada pelo seu atual proprietário Jakow Zatyrko, a fábrica produzia apenas malhas de lã.

Quando Jakow, imigrante da Polônia chegou ao Brasil, preocupou-se em iniciar este tipo de produção porque naquela época não existiam materiais sintéticos (fibras em acrílico). O negócio começou no bairro do Bom Retiro, em São Paulo, e a fábrica confeccionava roupas para atender o mercado infanto-juvenil nos tamanhos do 2 ao 16. O nome Noruega foi criado para o casamento com os produtos (malharia), pensando-se em uma região bem fria, daí Noruega.

A Noruega hoje fabrica produtos desde o recém-nascido até o tamanho 4, e com mais de 250 referências em cada Estação (Verão e Inverno). “Contamos com três estilistas. Nossa pesquisa é feita através de sites, revistas especializadas, feiras de moda na Europa e pesquisa de rua nos Estados Unidos e Europa”.

Ao longo de sua história, a Noruega passou por todos os planos governamentais e crises que se possa imaginar, mas continuou acreditando em seus produtos e na contribuição que o seu trabalho poderia trazer para o mercado de moda infantil. O resultado é só comemoração: 64 anos de vida em um mercado tão competitivo como é o de moda.

Referências

http://www.noruega.com.br/noruega/quem-somos/

Theodore Bloch de Tecidos S/A editar

Após uma árdua pesquisa, não foi possível encontrar registros e dados sobre a marca.

Comentários sobre a fotografia editar

Entre as décadas de 1940 e 1950 a cidade foi detalhada e registrada por Werner Haberkorn. A estética modernista vigorava na fotografia naqueles tempos. Na vasta coleção produzida por Werner, destacam-se dois temas urbanos que em conjunto confortam a imagem da cidade de São Paulo: a verticalização e automobilização. A partir de análises pontuais das fotografias de Werner, é possível acompanhar o processo de urbanização vivenciado pela capital paulista em meados dos século XX.

A produção do fotógrafo permite acompanhar, em um lapso de tempo, a presença de edifícios importantes antes e depois de sua construção. No conjunto fotográfico de Werner, podemos presenciar a implantação de muitos desses edifícios comerciais, residenciais ou edifícios mistos - edifico-galerias, edifícios-conjuntos, etc. Os edifícios convocados a tematizar o crescimento, a modernidade, a expansão juntamente com a automobilização são estrelas privilegiadas da produção urbana desse período.