A faixa litorânea do estado é a região que apresenta maior umidade. Como consequência, abriga uma exuberante floresta tropical, conhecida como Mata Atlântica. Apresenta espécies típicas como o oiti, o jacarandá-da-baía, o jequitibá, o pau-brasil, a onça-pintada, a cutia, o tucano etc. Também possui vegetação de mangue e de restinga. O maior acidente geográfico do litoral é a Baía de Todos-os-Santos[1], também chamada Recôncavo Baiano. Essa baía dá nome ao estado e aloja a sua capital, Salvador.

Mapa do estado, com a estampa da sua bandeira

No interior do estado, o clima é semiárido. A vegetação é adaptada à escassez de água, com espécies típicas como o mandacaru, o xiquexique, o umbu, o pau-ferro, o araticum, o angico, o ouricuri, a aroeira, o juazeiro, o murici, o jatobá etc. Era a região costumeiramente habitada pela ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), antes de esta ser praticamente extinta na natureza durante o século XX. O interior do estado ainda abriga outra espécie de arara, a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), que está em perigo de extinção. Outros animais típicos da região são o sagui-de-tufos-brancos (Callithrix jacchus) e a asa-branca (Patagioenas picazuro).[2].

O maior rio do estado é o São Francisco, que corta o seu interior. O ponto culminante do estado é o Pico do Barbado, com 2 033,3 metros, localizado no centro do estado, na região serrana conhecida como Chapada Diamantina.

Referências

  1. Dicionário escolar da língua portuguesa/Academia Brasileira de Letras. 2ª edição. São Paulo. Companhia Editora Nacional. 2008. p. 19.
  2. http://www.cbpm.com.br/paginas/meio_bahia.php