Budismo/O caminho do meio

Em resumo, pode-se dizer que o budismo prega o caminho do meio. Um ponto equidistante entre os extremos. Assim como um violão com a corda frouxa não produz som algum e um violão com a corda muito retesada acaba por arrebentar a corda, um ser humano somente conseguirá produzir bons frutos espirituais se se mantiver equidistante entre o rigor excessivo e a excessiva permissividade.[1] Diz a doutrina budista que Buda chegou a esta conclusão após desmaiar de fome devido a seu rigoroso jejum e ter somente recuperado a consciência após ser alimentado com uma tigela de mingau por uma camponesa caridosa que passava casualmente por perto. Após meditar sobre este fato, Sidarta concluiu que o controle excessivo é tão ruim e ineficaz em termos espirituais quanto a excessiva permissividade e optou por seguir um caminho intermediário entre os dois.

Violão
Caminho

O famoso físico alemão Albert Einstein (1879-1955), apesar de ser de origem judia, deixou algumas frases altamente elogiosas para o budismo, louvando suas virtudes lógicas condizentes com a era tecnológica e cientificista que vivemos. Segundo ele, o budismo pode ser uma espécie de "religião cósmica do futuro", pois baseia-se numa lógica rigorosa, sem precisar apelar para dogmas impostos à base da força[2].

Referências

  1. Darmapada: a doutrina budista em versos. Tradução de Fernando Cacciatore de Garcia. Porto Alegre, RS. L&PM Editores. 2010. p. 27,28.
  2. http://www.monjacoen.com.br/textos-budistas/textos-diversos/108-albert-einstein-e-buda