Civilização Aruaque/Religião (Etnomedicina)
Não há uma distinção clara entre as práticas religiosas e as etnomédicas das culturas indígenas.
Os povos aruaques acreditam em espíritos do bem e do mal, que poderiam habitar corpos humanos como objetos naturais. Eles procuram controlar esses espíritos através de seus sacerdotes chamados bohiques.
Dos povos sobreviventes em nossos dias, algumas etnias realizam rituais de cura e comunicação com espíritos utilizando substâncias enteógenas, a exemplo dos campas (ashaninkas), os piros e tarianas, que utilizam substâncias preparadas geralmente a partir da decocção de duas plantas nativas da floresta amazônica: o cipó Banisteriopsis caapi (que pertence à família das malpighiáceas) e folhas da rubiácea Psychotria viridis[1].