Apesar de ter se tornado a capital do Brasil, Brasília não conseguiu se tornar a capital cultural do país. As mais famosas universidades, teatros, jornais, redes de televisão, editoras, escolas, casas de espetáculos, clubes de futebol, bares e restaurantes do país ainda se localizam nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

Plebe Rude
Paralamas do Sucesso

O único setor cultural em que Brasília conseguiu se destacar nacionalmente foi o musical. Mais especificamente, o cenário do rock brasileiro dos anos 1980. Grande parte das bandas mais famosas do Brasil nesse período foram formadas em Brasília, como a Legião Urbana, o Plebe Rude e o Capital Inicial. O Paralamas do Sucesso foi formado no Rio de Janeiro por Herbert Vianna e Bi Ribeiro, que haviam sido vizinhos em Brasília. O impacto das "Bandas de Brasília" no rock nacional foi tão forte que, até hoje, a cidade detém o título informal de "capital nacional do rock"[1].

Até o início do século XXI, os poucos eventos culturais no Distrito Federal resumiam-se a exposições de arte nas embaixadas estrangeiras[2][3][4]. Porém, com a inauguração do Centro Cultural Banco do Brasil em 2000 e da Biblioteca Nacional Leonel de Moura Brizola e do Museu Nacional Honestino Guimarães, no Conjunto Cultural da República, em 2006, o setor cultural na capital sofreu uma melhoria significativa.

Apesar de ter sido fundado apenas em 1960, o Distrito Federal já possui muitos naturais famosos: os jogadores de futebol Kaká, Lúcio e Amoroso, os atores Murilo Rosa, Mateus Solano e Patrícia Pillar, os músicos Syang e Digão e a jornalista Ana Paula Padrão.

Digno de nota é o fato de o Distrito Federal ostentar a maior taxa de alfabetização entre as unidades federativas do Brasil: 96,75%. Outra característica de Brasília é o fato de ser a cidade que abriga o maior número de obras do famoso arquiteto modernista brasileiro Oscar Niemeyer no mundo.

Referências