Logística/Gestão de desperdícios e rejeitados/Sistemas de tratamento e destino final/Aterros sanitários: diferenças entre revisões

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Actualização
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- a armazenagem de resíduos previamente à sua eliminação por um período inferior a um ano."
 
Nesse mesmo decreto, são ainda considerados três tipos de aterro sanitário: os aterros para Resíduos Inertes, aterros para Resíduos não Perigosos e os aterros para Resíduos Perigosos. Para a seu estabelecimento, é exigido o cumprimento das exigências associadas aos aspectos construtivos, exploratórios e monitorizados e ainda a prevenção da qualidade do ambiente. É também obrigatório que os resíduos depositados sejam tratados, para diminuir a sua perigosidade e quantidade, que haja tratamento e/ou aproveitamento dos gases residuais libertados nos aterros que recebem resíduos biodegradáveis e quanto a líquidos e pneus, estes devem ser rejeitados. Impõem-se ainda, regras rigorosas de operação, de licenciamento jurídico e de manutenção, durante a exploração e após o encerramento, diminuição de efeitos residuais presentes nas matérias biodegradáveis e ainda a valorização de materiais potencialmente úteis para reciclagem ou reutilização. É necessário ter em atenção a algumas exigências técnicas, tais como: o controlo dos efluentes líquidos, gasosos (águas lixiviantes e biogás) e da deposição dos resíduos e da exploração do aterro, avaliação e vigia do aterro e da área que o abrange e ainda a protecção de águas superficiais e subterrâneas. Neste decreto são ainda impostas metas importantes para a redução dos RU's, em particular os resíduos biodegradáveis:
 
"Essa estratégia deve assegurar o seguinte:
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O dimensionamento de um aterro sanitário é algo bastante importante, pois temos de ter em cont factores de ordem estrutural, económica, social, sanitária, técnica e ambiental. Dentro das várias opções de valorização e tratamento dos RU's, os aterros sanitários vão ser sempre uma alternativa e também uma component
 
 
==Tipos e classificações de aterros sanitários==
 
Os aterros sanitários são classificados tendo em conta a dimensão, topografia, tipos de resíduos que são depositados e tecnologia de exploração.
 
 
*Dimensão
 
Segundo Lobato Faria (1997) é considerado um grande aterro, aquele em que pode ser depositado, durante a sua vida útil, 25.000 toneladas.
 
 
*Características dos resíduos a depositar
 
De acordo com a Directiva 99/31/CE do Conselho, por meio do [[Logística/Referências#refbDecretolei2006|Decreto-Lei 152/2002, 2002]], podemos classificar os aterros em três: são ainda considerados três tipos de aterro sanitário: os aterros para Resíduos Inertes, aterros para Resíduos não Perigosos e os aterros para Resíduos Perigosos. Para a seu estabelecimento, é exigido o cumprimento das exigências associadas aos aspectos construtivos, exploratórios e monitorizados e ainda a prevenção da qualidade do ambiente.
Em termos de tipos de resíduos admitidos ainda podemos classificar os aterros como, aterros de co-deposição (deposição de dois ou mais tipos de resíduos no mesmo aterro) e mono-aterros (recebem apenas um tipo de resíduo)
 
 
*Topografia
 
Neste campos, são considerados três tipos de aterros, os aterros em trincheiras, aterro em depressão e o aterro em extensão. Esta distinção é feita devido à topografia do confinamento, em planimetria e altimetria. Sendo assim o aterro em depressão podem ser artificiais ou naturais, utilizando depressões feitas para recursos humanos (exemplo: antigas pedreiras), ou aproveitando de depressões naturais (exemplo: vales), respectivamente. Os aterros em extensão (ou em superfície), iniciam-se com a construção de um plano inclinado que serve de limite ao aterro, onde são depositadas várias camadas de resíduos. Estes aterros apareceram devido aos lençóis freáticos existentes muito à superfície da terra, o que impede a escavação de trincheiras. Contudo, este tipo de aterro é desvantajoso pois o material de cobertura necessita de transporte e porque pode existir problemas de dispersão de resíduos leves pelo vento. Por fim, os aterros em trincheira, são localizados em planícies ou lugares de relevo pouco acentuado, para ser possível a escavação do aterro. A terra retirada servirá para no futuro cobrir os resíduos, quer nas camadas, quer no final de vida útil do aterro.
 
*Tecnologia física da exploração
 
 
 
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