Capoeira/História: diferenças entre revisões

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[[File:Bumblebee October 2007-3.jpg|center|250px|thumb|Besouro-mangangá (''Bombus terrestris'')]]
A aceitação da capoeira pela sociedade ocorreu devido ao trabalho de divulgação da capoeira realizado por Manoel dos Reis Machado, o mestre Bimba, ao longo do século vinte. Mestre Bimba sistematizou o ensino de capoeira, criando uma versão mais dinâmica da luta e dando-lhe o nome de "luta regional baiana". Com o tempo, o nome foi simplificado para "regional", que ficou sendo o nome do estilo de capoeira criado por mestre Bimba. Ao contrário da capoeira convencional, que era praticada nas ruas, a capoeira regional de mestre Bimba era ensinada em academias, seguindo o modelo das artes marciais estrangeiras que penetravam o país nessa época, como o judô, o caratê, o ''kung-fu'' etc. Isso contribuiu para dar maior respeitabilidade à capoeira, que passou a contar com uma metodologia e um sistema de graduação dos alunos e professores. Em 1953, mestre Bimba apresentou a capoeira ao presidente brasileiro Getúlio Vargas, que, na ocasião, declarou ser a capoeira ''o único esporte verdadeiramente nacional''<ref>http://www.capoeiramestrebimba.com.br/</ref>.
 
Enquanto isso, a capoeira continuava a ser utilizada pelos malandros da cidade do Rio de Janeiro. Um dos mais famosos deles (e exímio capoeirista) era João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã.
[[File:CapoeiraRegionalRoda.JPG|center|350px|thumb|Academia de capoeira regional]]
Enquanto isso, a capoeira continuava a ser utilizada pelos malandros da cidade do Rio de Janeiro. Um dos mais famosos deles (e exímio capoeirista) era João Francisco dos Santos, conhecido como Madame Satã.
 
Paralelamente, Vicente Ferreira Joaquim Pastinha, o mestre Pastinha, criava outro famoso estilo de capoeira: o Angola. Menos acrobático e mais lento que o estilo regional, o Angola privilegiava os movimentos executados rente ao chão. Em 1941, Pastinha criou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo do estado brasileiro da Bahia: o centro esportivo de capoeira Angola, no largo do Pelourinho, em Salvador. Em 1966, fez parte da comitiva brasileira ao primeiro festival mundial de arte negra no Senegal. Tal fato motivou a letra da música ''Triste Bahia'', do cantor brasileiro Caetano Veloso, lançada no disco ''Transa'', de 1972. A letra dizia: ''Pastinha já foi à África, pra mostrar capoeira do Brasil''.
[[File:Joao pequeno pastinha.jpg|center|200px|thumb|Mestre João Pequeno: um dos discípulos de mestre Pastinha]]