Sigmund Freud/Teoria Freudiana: diferenças entre revisões
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Os pensamentos provenientes do ''id'' que não fossem aceitos pelo ''ego'' retornariam ao ''id'', compondo os chamados "traumas", que se manifestariam no indivíduo através das "neuroses", ou seja, as doenças psíquicas. A terapêutica freudiana consiste em trazer à consciência do paciente, através de sua exposição oral, esses traumas, ou seja, essas lembranças reprimidas. A espontânea exposição desses fatos reprimidos ("recalcados"), na sessão de psicanálise, teria o efeito de curar as doenças psíquicas.
[[ File:Freud Sofa.JPG|center|370px|thumb|Divã usado pelos pacientes de Freud durante as sessões de psicanálise, em exposição no museu Freud de Londres]]
Esses desejos não satisfeitos no plano consciente e armazenados no inconsciente se manifestariam através dos sonhos. Durante os sonhos, esses desejos poderiam enfim ser satisfeitos. Em relação aos sonhos desagradáveis, os chamados "pesadelos", Freud os explicava como sendo frutos de inclinações sadomasoquistas (obtenção de prazer através do sofrimento de outras pessoas ou através do
[[File:WLA moma Henri Rousseau The Dream 3.jpg|center|500px|thumb|Pintura de 1910 de Henri Rousseau intitulada ''O sonho'']]
Uma das críticas que se fazem a Freud é a pouca representatividade dos casos clínicos em que se baseou sua teoria: todos os pacientes de Freud pertenciam a um mesmo estrato social, a classe média vienense do final do século
[[File:Oidipous sphinx MGEt 16541 reconstitution.svg|center|300px|thumb|Gravura grega do século
[[File:Fotothek df pk 0000028 002 Szenenbilder.jpg|center|230px|thumb|''Macbeth'' sendo encenada no teatro Hebbel, em Berlim]]
[[File:Arqueología02.jpg|center|400px|thumb|Coleção de peças arqueológicas existente no consultório de Freud em Viena. Na parede, à direita, um quadro do pintor espanhol Ribera.]]
Ainda em relação à arte, Freud achava que o fenômeno artístico era muito semelhante à neurose: em ambos os casos, ocorria uma fuga da realidade, visando à superação da limitação imposta pela realidade aos desejos dos indivíduos. Só que a arte gerava um retorno prazeroso para o artista, através da reação agradecida do público diante da qualidade da obra artística, o que não acontecia no caso da neurose.
[[File:Allegrakwartet.jpg|center|450px|thumb|Quarteto de cordas em Amsterdã
Para Freud, a vida civilizada era uma luta constante entre o princípio do
[[File:Freud Unbehagen Kultur 1930.jpg|center|270px|thumb|Página inicial da edição de 1930 de ''O mal-estar na cultura'' (''Das Unbehagen in der Kultur'')]]
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