República Popular da China/História: diferenças entre revisões

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A dinastia Han acabou em 220 por conflitos políticos internos, gerando um vazio de poder que propiciou a invasão de povos estrangeiros do norte e do oeste. Como consequência, a população chinesa emigrou em grande número para o sul.
 
Dinastias efêmeras se revezaram no poder, até o advento da dinastia Tang, que reinou de 618 a 907. Seguiu-lhe a dinastia Sung (960-1279), que estabeleceu sua capital na cidade de Kaifeng. Essa dinastia foi subjugada pelos mongóis, que estabeleceram o império com a maior extensão territorial do mundo até hoje<ref>http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/qual-foi-maior-imperio-todos-tempos-434570.shtml</ref>. O Império Mongol foi o primeiro a adotar a cidade de Pequim como capital. Na guerra dos mongóis contra a dinastia Sung, foram, pela primeira vez, utilizadas armas de fogo em uma guerra. O neto do líder mongol Gengis Cã, Cublai Cã, fundou a dinastia Yuan.
 
Em 1368, os chineses conseguiram expulsar os mongóis e instaurar uma dinastia nativa, a dinastia Ming.
 
Em 1644, a dinastia Ming foi derrotada por invasores manchus, um povo do norte da China, que instaurou a dinastia Qing. Os quingues mantiveram seu império sem problemas até o século XIX, quando tiveram de enfrentar várias guerras. Algumas, motivadas pela ação de potências estrangeiras, como a Inglaterra nas duas Guerras do Ópio (1839-1842 e 1856-1860), que foram conflitos nos quais a Inglaterra obrigou o governo chinês a liberar o comércio de ópio no país. Outros conflitos foram internos, com motivação religiosa, como a Rebelião Taiping (1851-1864), que procurou derrubar a dinastia Qing e instaurar um novo regime político-religioso baseado nas ideias do seu líder Hong Xiuquan. Houve também a Revolta dos Boxers (1899-1900), que foi uma rebelião popular contra a influência estrangeira e cristã na China, bem como contra a dinastia Qing. O nome "boxer" vem do fato de os rebeldes usarem artes marciais tradicionais chinesas em seus ataques.
 
A dinastia Qing conseguiu manter-se no poder, porém teve sua autoridade grandemente enfraquecida. As potências ocidentais conseguiram conquistar regiões chinesas, como o Vietnã, que passou para o controle francês e a Manchúria e a Coreia, que passaram para o controle japonês. A ilha de Hong Kong passou para controle inglês. A cidade de Macau, no sul do país, passou a ser, oficialmente, colônia de Portugal. Diversas cidades do leste do país passaram a ter bairros estrangeiros, onde eram seguidas as leis desses países. A fragilidade do regime imperial chinês motivou a criação de dois movimentos políticos internos: a do republicanismo, liderada por Sun Yat-sen e a do comunismo. Sun Yat-sen proclamou a república chinesa em 1912, pondo fim à dinastia Qing. A república recém-fundada passou a combater os comunistas. Em 1949, porém, os republicanos, liderados então por Chiang Kai-shek, tiveram de abandonar a China continental e se refugiar na ilha de Formosa, devido ao avanço dos comunistas liderados por Mao Tsé-tung.
 
Em 1976, com a morte de Mao Tsé-tung, Deng Xiaoping assumiu a liderança do país e flexibilizou o comunismo no país, permitindo a iniciativa privada em pequena escala. Tal medida estimulou a economia do país, que passou a apresentar espetaculares taxas de crescimento<ref>http://www.frbatlanta.org/pubs/econsouth/05q2-portugues_o_crescimento_economico_da_china.cfm</ref>. Tal avanço culminou, em 2010, na conquista, pelo país, do segundo maior produto interno bruto do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos<ref>http://girouniversal.wordpress.com/2010/08/19/as-10-maiores-economias-do-mundo-em-2010/</ref>.
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