A cidade do Rio de Janeiro no século XX/Primeira metade do século XX: diferenças entre revisões

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[[File:Bonde - Revolta da Vacina.JPG|thumb|Bonde virado na Praça da República durante a Revolta da Vacina, em novembro de 1904]]
[[File:FIOCRUZ-Palace-CCBYSA.jpg|thumb|Pavilhão Mourisco]]
Em 1905, foi instalado o Lampadário da Lapa, criação de Rodolfo Bernardelli, no Largo da Lapa, para embelezar a Avenida Mem de Sá recém-construída<ref name="passeiopublico.com">http://www.passeiopublico.com/htm/info.asp</ref>. O Chafariz das Musas, que adornava o mesmo largo, foi transferido para o Jardim Botânico<ref>placa informativa do Chafariz das Musas no Jardim Botânico</ref>. Chegou, à cidade, a The Rio De Janeiro Tramway, Light And Power Company Ltd., empresa que havia sido fundada no ano anterior no Canadá e que passou a prestar serviços de telefonia, fornecimento de gás, transportes urbanos (Estrada de Ferro do Corcovado, bondes, ônibus da viação Excelsior, inclusive de dois andares, os populares "chope duplo") e geração, transmissão e distribuição de energia elétrica<ref>GARCIA, S. ''Rio De Janeiro: passadoPassado e presentePresente''. Rio de Janeiro: Conexão cultural, 2000. p. 1</ref>. Até então, os bondes que circulavam pela cidade eram puxados por burros, mulas e cavalos<ref>http://www.jornaldevalinhos.com.br/artigos/Detalhes.aspx?IDArtigo=107</ref>.
[[File:Jbrj chafariz musas.jpg|thumb|Chafariz das Musas no Jardim Botânico do Rio de Janeiro]]
[[File:Subestação Aldeia Campista.JPG|thumb|Logotipo da Light]]
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Em 1913, terminaram as obras de construção do Palacete Eduardo Guinle, no bairro de Laranjeiras<ref>http://www.governo.rj.gov.br/palaciolaranjeiras_acervo/historico.asp</ref>.
 
Em 1914, foi inauguradodemolida oa ForteIgreja de Nossa Senhora de Copacabana, na praia homônima. Em seu lugar, foi erigido o Forte de Copacabana<ref>http://amigosdecopa.vilabol.uol.com.br/</ref>. Num dos saraus costumeiramente organizados no Palácio do Catete (a residência oficial do presidente brasileiro), a compositora carioca Chiquinha Gonzaga causou um escândalo ao tocar para os convidados, com o acompanhamento musical da primeira-dama Nair de Teffé, o seu choro Corta-jaca.
 
Em 1915, foi construído o prédio em estilo neoclássico do Instituto Nacional de Educação dos Surdos, no bairro das Laranjeiras. Foi inaugurado o Hotel Central, na Praia do Flamengo, no lugar do antigo balneário High Life<ref>http://fotolog.terra.com.br/luizd:102</ref>. Em 8 de setembro, foi assassinado o famoso político Pinheiro Machado no bairro do Flamengo, próximo à Praça José de Alencar, em frente ao Hotel dos Estrangeiros (no local atualmente ocupado pelo Restaurante Planalto). O crime foi efetuado pelo pedreiro Francisco Manso de Paiva Coimbra. O mandante nunca foi identificado<ref>http://www.bairrodocatete.hpg.ig.com.br/bentolisboa.html</ref>.
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Em 1919, foi aberta a Avenida Meridional, futura Avenida Delfim Moreira, no Leblon<ref>http://www.flickr.com/photos/quadro/256775091/</ref>.
 
Em 1920, o governo federal criou a primeira universidade brasileira: a Universidade do Rio de Janeiro, formada pela junção da Escola de Engenharia, da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Direito. A Universidade do Rio de Janeiro foi o embrião da futura Universidade Federal do Rio de Janeiro<ref>http://www.sibi.ufrj.br/ufrj_historia.html</ref>. No mesmo ano, o prefeito Carlos Sampaio criou as feiras livres. Nessa época, a população começou a chamar a região do Alto Gávea de ''"rocinha''", em referência às numerosas roças do local que abasteciam a feira da Praça Santos Dumont<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>. O arquiteto italiano Mario Vodrei projetou um casarão em estilo eclético para servir de residência ao empresário Henrique Lage, na propriedade deste ao lado do Jardim Botânico<ref>http://www.metrorio.com.br/estacao_botafogo.htm</ref>.
 
Na década de 1920, o morro na zonaZona norteNorte que, desde o início do século, começava a ser ocupado por ex-escravos e migrantes, passou a ser chamado de Morro do Salgueiro em referência ao comerciante português Domingos Alves Salgueiro, que possuía trinta barracos no morro<ref>http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/conheca+a+origem+dos+nomes+de+algumas+favelas+do+rio/n1237967511709.html</ref>.
 
Em 1921, o Morro do Castelo, no Centro, foi derrubado, sob a alegação de que prejudicava a circulação do ar e o escoamento da água das chuvas e a de que abrigava somente casas velhas e miseráveis. Sua terra e suas rochas foram utilizadas nos aterros da área do futuro Aeroporto Santos Dumont, da Praça Paris, do bairro da Urca que surgia através do aterro da região entre a Praia da Saudade e a Fortaleza de São João e de alguns trechos da Lagoa Rodrigo de Freitas. Entre os edifícios demolidos, estava o antigo Colégio dos Padres Jesuítas. Os restos do antigo edifício ficaram guardados no Colégio Santo Inácio, que também é administrado pelos jesuítas. Já a antiga Igreja de São Sebastião, que já havia sido a catedral da cidade, cedeu seu título para uma nova Igreja de São Sebastião, que foi inaugurada em 1931, na Rua Haddock Lobo, na Tijuca. A nova Igreja de São Sebastião, administrada pelos padres capuchinhos, era em estilo neobizantino e passou a abrigar dois marcos importantíssimos da história da cidade, que também estavam na antiga Igreja de São Sebastião: o marco de fundação da cidade e a lápide do túmulo de Estácio de Sá<ref>http://www.marcillio.com/rio/entihalo.html</ref>. No lugar do antigo morro, surgiu o bairro do Castelo, que viria a ser utilizado como palco da exposição comemorativa do centenário da independência brasileira, no ano seguinte. Os moradores do morro se mudaram para o Morro do Borel, no bairro da Tijuca, originando a atual Favela do Morro do Borel. Foi inaugurado o prédio do Bar Amarelinho, na Cinelândia, projetado por Mário Vedred<ref name="passeiopublico.com"/>. O prédio foi construído no local do antigo Convento da Ajuda. Na época de sua inauguração, o Bar Amarelinho se chamava Café Rivera, nome que mudou para Amarelinho em decorrência da cor do edifício no qual se localizava<ref name="amarelinhodacinelandia.com.br"/>.