Português/Escolas literárias/Brasil/Romantismo: diferenças entre revisões

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==== Primeira Geração ====
A poesia dessa geração traz a religiosidade em oposição ao pagão,comum em textos árcades. Também há idealização de elementos nacionais em oposição aos europeus, com valorização da paisagem tropical, exóticos e da beleza natural .
====Contexto histórico====
 
=====Autores de destaque=====
*{{Autor|Gonçalves de Magalhães}}
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|Canção do Exílio|Gonçalves Dias|Primeiros Cantos|Canção do Exílio (Gonçalves Dias)}}
 
{{Quadro
{{ênfase|No poema o eu-lírico exilado sente saudades da pátria e não quer morre sem voltar para pátria. Podemos perceber alguns elementos principais da geração como a valorização da pátria como nos versos:"Não permita Deus que eu morra/Sem que eu volte para lá;", idealizado-a como demostrado no verso:"Nossa vida mais amores.". Portanto ele vai ao encontro das características da geração }}
|pontilhado=sim
|1 = Explicação
{{ênfase|2 = No poema o eu-lírico exilado sente saudades da pátria e não quer morre sem voltar para pátria. Podemos perceber alguns elementos principais da geração como a valorização da pátria como nos versos:"Não permita Deus que eu morra/Sem que eu volte para lá;", idealizado-a como demostrado no verso:"Nossa vida mais amores.". Portanto ele vai ao encontro das características da geração }}
 
==== Segunda Geração ou Mal do Século ====
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*Culto do eu;
*O presente é algo ruim, enquanto o passado é idealizado.
====Contexto histórico====
===== Autores de destaque =====
*{{Autor|Álvares de Azevedo}}
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</poem>
|Adeus, meus sonhos!|Álvares de Azevedo|Lira dos Vinte Anos}}
{{Quadro
{{ênfase|O poema vai ao encontro da geração, pois o eu-lirico no poema sofre por um amor não correspondido como pode se observar no verso: "À sina doida de um amor sem fruto". Também apresenta uma visão extremamente pessimista, melancólica e a morte como solução.}}
|pontilhado=sim
|1 = Explicação
{{ênfase|2 = O poema vai ao encontro da geração, pois o eu-lirico no poema sofre por um amor não correspondido como pode se observar no verso: "À sina doida de um amor sem fruto". Também apresenta uma visão extremamente pessimista, melancólica e a morte como solução.}}
*{{Autor|Casimiro de Abreu}}
{{ênfase| Agora leia trecho de Meus oito anos e tente perceber que características estão presentes no texto.}}
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[...]"
</poem>|Meus oito anos|Casimiro de Abreu|As Primaveras}}
{{Quadro
{{ênfase|Podemos perceber a visão idealizada do passado como algo bom, ao mesmo tempo que a o presente vem caracterizado por magoas.}}
|pontilhado=sim
|1 = Explicação
{{ênfase|2 = Podemos perceber a visão idealizada do passado como algo bom, ao mesmo tempo que a o presente vem caracterizado por magoas.}}
*{{Autor|Junqueira Freire}}
*{{Autor|Fagundes Varela}}
 
==== Terceira Geração ou Condoreira ====
A poesia tem nessa época uma grande preocupação com a questão social, apoiando assim a abolição e a república. Por sofrer influência do poeta francês Vitor Hugo também pode ser denominada "geração hugoana".O seu principal representante é {{Autor|Castro Alves}}.
====Contexto histórico====
=====Autores de destaque=====
 
{{Autor|Castro Alves}}.
{{ênfase|Observe o ambiente do poema, seu tema e características em relação à terceira geração.}}
{{Texto|<poem>
Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão,
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão ...
 
De um lado, uma negra escrava
Os olhos no filho crava,
Que tem no colo a embalar...
E à meia voz lá responde
Ao canto, e o filhinho esconde,
Talvez pra não o escutar!
 
"Minha terra é lá bem longe,
Das bandas de onde o sol vem;
Esta terra é mais bonita,
Mas à outra eu quero bem!
 
"0 sol faz lá tudo em fogo,
Faz em brasa toda a areia;
Ninguém sabe como é belo
Ver de tarde a papa-ceia!
 
"Aquelas terras tão grandes,
Tão compridas como o mar,
Com suas poucas palmeiras
Dão vontade de pensar ...
 
"Lá todos vivem felizes,
Todos dançam no terreiro;
A gente lá não se vende
Como aqui, só por dinheiro".
 
O escravo calou a fala,
Porque na úmida sala
O fogo estava a apagar;
E a escrava acabou seu canto,
Pra não acordar com o pranto
O seu filhinho a sonhar!
 
............................
 
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
 
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!
</poem>|A canção do africano|Castro Alves|Os Escravos}}
{{Quadro
|pontilhado=sim
|1 = Explicação
|2 = O tema é a situação do escravo no Brasil com saudade da África, a abolição é o problema da época abordado pela arte. Também pode se destacar a valorização do Brasil na terceira estrofe(leia novamente).}}
=== Outros representantes ===
*{{Autor|Manuel Antônio de Almeida}}