Marcas nas fotografias de Werner Haberkorn/Vista parcial do Vale do Anhangabaú. São Paulo-SP 43: diferenças entre revisões
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== Pesquisa sobre marcas ==
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Durante a Segunda Guerra Mundial, o então presidente da
Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Coca-Cola foi desvinculada do projeto estatal americano e passou a atuar livremente no mercado internacional. Entre 1947 e 1949, a Coca-Cola abriu fábricas na Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Suíça e Itália. Em 1952, cinco anos após ter se instalado na Alemanha Ocidental, a Coca-Cola contava com 96 fábricas, tornando-se o maior mercado fora dos Estados Unidos. A marca ganharia assim status de símbolo da cultura americana, o que elevaria seu consumo principalmente pela juventude e seria criticado pelos mais velhos, que se sentiam ameaçados pela insensibilidade dessa cultura.
O produto ficou estigmatizado como representante dos valores da sociedade americana, que, ao longo do tempo e ao redor do globo, foram adorados ou odiados. A aparição da marca como porta-voz dos valores americanos foram e são constantes: ainda em 1870, Nicolau Sevcenko refere-se à Coca-Cola como resultado da modernidade alcançada por meio da Revolução Científico-tecnológica. No Brasil, Fernando Novais e João Manuel Cardoso de Mello referem-se ao hábito de tomar refrigerantes, primeiramente o guaraná Antárctica e depois à concorrente Coca-Cola, como parte da sensação de modernidade e otimismo que envolveu a sociedade brasileira na década de 1950.
Nos começo da década de 2000, uma série de trabalhos sobre a americanização e a Coca-Cola foi organizada por Junker Detlef e Alexander Stephan, envolvendo pesquisadores de vários países que buscaram analisar a influência dos Estados Unidos na Europa do pós-guerra. Os trabalhos priorizaram o período entre 1945 a 1960, reconhecidos como os anos cruciais no processo de americanização. Os autores falam menos em imperialismo cultural e mais em identificação com o estilo de vida americano, sustentam a identificação com os valores de liberdade, democracia e economia de mercado como responsável por consolidar a visão positiva do American way of life e do American model of democracy nos países europeus. Destacam a massiva presença de Hollywood, da Coca-Cola, do jeans e do bubble-gum como responsáveis por inundar a Europa com imagens – nem sempre realistas – da sociedade americana. Os pesquisadores sustentam que a única cultura comum entre os europeus, no século XX, foi a americana. Na Europa, a adoção do American way of life foi associada ao processo de “Coca-Colonização”, ao mesmo tempo em que a ocupação aliada proporcionou a retomada da liberdade de imprensa, de entretenimento e de vendagem de livros, e que Hollywood entrou correndo, primeiro na mochila dos soldados, depois nas salas de cinema e magazines.
A importação do American way of life veio em duas fases: o primeiro, quando essa veio de cima, imposta pelos Birôs de cooperação; o segundo, quando essa passou a vir de baixo, orientada pelo mercado, a partir dos anos de fechamento das agências de fomento. Em referência a este segundo momento, a partir da restituição da economia de tempos de paz, o modelo de sociedade americana – capitalista industrial planejada pelo Estado – é exportado para economias periféricas. O Brasil, aliado e espectador do sistema internacional, está sob a zona de influência dos Estados Unidos. Assim, o espaço dos anúncios publicitários nas revistas de variedades O Cruzeiro e Manchete servem como vitrine para os produtos e modelos de comportamento importados dos vizinhos Estados Unidos.
Sobre o cenário da Coca-Cola mais recente no Brasil, no fim da década de 1960, o país já tinha mais de 20 fábricas que abasteciam todo o território nacional, e no fim dos anos 1980, eram 36 franqueados. A marca Coca-Cola Brasil foi se institucionalizando cada vez mais, principalmente por sua grande atuação em projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos. Em 2003, a empresa firmou com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) o patrocínio às equipes olímpicas de ginástica artística, judô e natação, visando a preparação para as Olímpiadas de 2004. Em 2005, a empresa adquiriu a Sucos Mais e diversificou sua sua linha de marcas e produtos.A Coca-Cola Brasil conquistou a “Woodruff Cup”, por ter a operação de melhor desempenho da The Company no mundo.
;Referências
https://www.cocacolabrasil.com.br/sobre-a-coca-cola-brasil/a-historia-da-coca-cola-brasil
http://repositorio.pucrs.br/dspace/handle/10923/8447
=== Theodore Bloch De Tecidos S.A ===
;Referências
[[jucesponline.sp.gov.br/Pre_Visualiza.aspx?nire=35300238770&idproduto=]]
=== cica ===▼
CICA - Companhia Industrial de Conservas Alimentícias - fundada no ano de 1941, Em São Paulo no municipio de Jundiaí, pelas famílias Guzzo, Guerrazzi, Messina e Bonfigliol. A empresa foi a maior multiprodutora agrícola brasileira, conhecida principalmente pelo famoso extrato de tomate elefante.▼
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A CICA foi adquirida pela Gessy Lever em 1993, tendo sido desde então incorporada à Divisão Van den Bergh de Alimentos. A fábrica de Jundiai começou a ser desativada em 1998. Em 1999 a fábrica da CICA em Jundiaí foi definitivamente encerrada com a demissão dos últimos 55 funcionários da empresa.
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A CICA tinha como meta contratar 40 produtores rurais nos anos seguintes, visando atingir a plena capacidade de processamento da unidade de 250 mil toneladas de matéria prima por ano, além de 72 mil toneladas anuais de produtos acabados.
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