História e epistemologia da Física/A Revolução Relativística: diferenças entre revisões

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Renatops (discussão | contribs)
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== Influência sobre a Arte ==
 
“A''"A invenção da máquina fotográfica e o surgimento de geometrias não-euclidianas desde Gauss, em 1824, passando por Lobachevski, Bolyai e Rieman, este em 1854, trouxeram mudanças significativas para a compreensão do universo. Nessas geometrias de espaços curvos, as percepções da realidade parecem estar completamente distorcidas, visto que a visão ocidental, euclidiana, começa a ser questionada."''<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis?</ref>
 
''"As geometrias não-euclidianas criaram novas percepções espaciais. A pintura da segunda metade do século XIX (o Impressionismo), conseguiu captar muito bem tais transformações e, por isso, construiu outras representações visuais para esse ‘novo’ mundo."''<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis?)</ref>
Influência sobre a Arte
“As geometrias não-euclidianas criaram novas percepções espaciais. A pintura da segunda metade do século XIX (o Impressionismo), conseguiu captar muito bem tais transformações e, por isso, construiu outras representações visuais para esse ‘novo’ mundo.”
 
(REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?)
Recusa à perspectiva
“Se os artistas medievais ainda não haviam conquistado a perspectiva, os artistas da segunda metade do século XIX começam a recusá-la. Alguns deles produziram obras em que, de alguma forma, as regras da perspectiva – intimamente ligadas à geometria euclidiana – foram subvertidas, criando-se, assim, distorções espaciais.”
 
=== Recusa à perspectiva ===
(REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?)
 
Almoço na relva, Manet
''"Se os artistas medievais ainda não haviam conquistado a perspectiva, os artistas da segunda metade do século XIX começam a recusá-la. Alguns deles produziram obras em que, de alguma forma, as regras da perspectiva – intimamente ligadas à geometria euclidiana – foram subvertidas, criando-se, assim, distorções espaciais."''<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis?</ref>
 
===''Almoço na relva'', Manet ===
nu realista, não-histórico
 
artistas começam recusar a perspectiva
 
a mulher que se banha está fora de perspectiva
 
Música nas Tulherias, de Manet
 
===''Música nas Tulherias'', de Manet ===
 
cena caótica, sem foco.
 
não há uma característica central para construir uma visão coerente.
 
a hierarquia dos sujeitos é esquecida.
 
estresse visual:
*eliminou a perpendicularidade
*todas as árvores são curvas,
*todos os chapéus masculinos são inclinados.
 
Monte de feno, de Monet
=== ''Monte de feno'', de Monet ===
quadridimensionali-dade
 
quadridimensionalidade
 
como o objeto muda no tempo
 
Natureza morta com cesta de frutas, de Cézanne
 
===''Natureza morta com cesta de frutas'', de Cézanne ===
 
o espaço interage com a matéria colocada nele
os objetos em uma pintura integram o espaço de trabalho e são afetados por esse espaço
 
(''"os objetos em uma pintura integram o espaço de trabalho e são afetados por esse espaço"''<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?)</ref>
 
Surrealismo
 
Surrealismo
==Surrealismo ==
A Persistência da Memória, Dali
 
Cubismo
 
Casas de L‘Estaque, Braque
===''A Persistência da Memória'', Dali ===
 
 
==Cubismo==
 
 
=== ''Casas de L‘Estaque'', Braque ===
 
L’Estaque (Marselha)
 
crítico: obras de Braque=meros cubos
 Cubismo
Cubismo
Ciência & Tecnologia da virada para o séc. XX (cinema, avião, automóvel, raios X etc.) mudou as concepções de espaço e tempo
a Geometria tornou-se a linguagem do Cubismo emergente
George Braque criticou a perspectiva renascentista como uma forma de artifício, de ilusionismo
 
A Ciência e a Tecnologia da virada para o séc. XX (cinema, avião, automóvel, raios X etc.) mudou as concepções de espaço e tempo. A Geometria tornou-se a linguagem do Cubismo emergente. George Braque criticou a perspectiva renascentista como uma forma de artifício, de ilusionismo.<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis?</ref>
 
(REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?)
Cubismo
fracionou a percepção da realidade: representou simultaneamente partes dos objetos que não poderiam ser vistas ao mesmo tempo
 
a totalidade da percepção deixou de ser a mera soma das partes
assalto à noção de simultaneidade dos observadores
 
(assalto à noção de simultaneidade dos observadores<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis?)</ref>
 
Pablo Picasso�(1881-1973 )
 
Picasso
== Pablo Picasso (1881-1973 ) ==
 
1920: Paris: beleza, poder
 
1924: Espanha: República
 
Goya: touradas
 
Guerra civil
 
direitaesquerda
Antagonismos:
antigomoderno
*direitaesquerda
Picasso
*antigomoderno
 
arquétipos:
*touro, cavalo
*portador da luz
*minotauro
 
Franco: ensaio da Guerra Mundial
 
Museu do Prado
 
Picasso
fez a conexão entre Ciência, Matemática, Tecnologia e Arte
 
voltou-se para a Ciência como modelo e para a Matemática como um guia
Les demoiselles d’Avignon, de Picasso
a mulher agachada está, ao mesmo tempo, de perfil e de frente
 
===''Les demoiselles d’Avignon'', de Picasso===
(REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?)
 
Picasso
a mulher agachada está, ao mesmo tempo, de perfil e de frente<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis?</ref>
 
1937: Pavilhão da Exposição Mundial de Paris
 
Guernica: 5000 bombas
 
Cubismo com consciência
 
Guernica
 
Guernica
=== Guernica ===
 
2003: EUA invadem o Iraque
 
ONU: reprodução de Guernica é escondida!
 
“não''"não seria apropriado que o embaixador dos Estados Unidos na ONU, John Negroponte, ou o gen. Collin Powell, falassem da guerra rodeados por mulheres, crianças e animais gritando de horror e a sofrerem com os bombardeamentos."''<ref></ref>
 
Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (1907-)
 
Niemeyer
== Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares (1907-) ==
boêmio
 
concluiu o ensino secundário somente aos 21 anos
 
casa-se aos 21 anos
 
sente o peso da responsabilidade
 
 decide trabalhar e continuar estudos
 
entra para a Escola Nacional de Belas Artes e para o escritório de Lucio Costa e Carlos Leão (sem remuneração)
 
Niemeyer
inspirado por
*Art Déco
**aço, alumínio, plástico (artificiais)
*Le Corbusier
**arquitetura p/ automóvel
**pilotis
**lazer na laje
 
=== Abaporu, Tarcila ===
 
Le Corbusier
arquitetura p/ automóvel
pilotis
lazer na laje
Abaporu, Tarcila
desvaloriza o trabalho mental (cabeça pequena) e valoriza o físico, o mais importante na época (economia agrária)
 
reação ao Racionalismo vigente
 
Niemeyer
=== Pampulha (BH) (1940) ===
 
encomenda de JK
 
início da sua arquitetura
 
se afastava de Le Corbusier
 
mais leve, tropical
 
integrava a curva
 
painéis de Portinari, jardins de Burle Marx
 
Poema da Curva
 
“Não é o ângulo reto que me atrai.
=== Poema da Curva ===
 
''“Não é o ângulo reto que me atrai.
Nem a linha reta, dura, inflexível,
criada pelo homem.
Linha 459 ⟶ 507:
da mulher amada.
De curvas é feito todo o universo.
O universo curvo de Einstein.”''
 
Oscar Niemeyer (Fevereiro de 1988)
Niemeyer
Edifício Copan (SP)
 
 
 
=== Edifício Copan (SP) ===
superquadras (BSB)
 
Ciência & Arte Modernas
“O aparecimento de uma arte impenetrável tem uma ligação com o surgimento de uma ciência que também desnorteou o público das suas noções básicas da realidade.”
 
=== superquadras (BSB) ===
(REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?)
 
Apêndices
 
Einstein
 
== Ciência & Arte Modernas ==
 
''"O aparecimento de uma arte impenetrável tem uma ligação com o surgimento de uma ciência que também desnorteou o público das suas noções básicas da realidade."''<ref>REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.:� Ciência e arte: relações improváveis?</ref>
 
 
== Apêndices ==
 
 
=== Einstein ===
 
mais de 50 trabalhos científicos e outros não-científicos, tais como:
‘Sobre*''Sobre o Sionismo’Sionismo'' (1930),
‘Porquê*''Porquê Guerra?'' (1933, com Freud),
‘O*''O Mundo, como eu o vejo’vejo'' (1934),
‘Nos*''Nos meus últimos anos’anos'' (1950), e
‘A*''A Evolução da Física’Física'' (1938, com Infeld)
 
Nacionalidades
 
A Fama de Einstein
=== Nacionalidades ===
A Fama
 
 
=== A Fama de Einstein ===
 
com a ‘confirmação’ da Teoria da Relatividade em 1919, Einstein torna-se famoso
com sua atividade em prol de Israel, contra as armas nucleares, pela paz, etc., torna-se personagem mediática, popular
 
“Com a fama, eu me tornei cada vez mais estúpido, o que, é claro, é um fenômeno bastante comum.”
''"Com a fama, eu me tornei cada vez mais estúpido, o que, é claro, é um fenômeno bastante comum."''
Presidente Einstein?
 
 
== Presidente Einstein? ==
 
1952: convidado a concorrer à 2ª Presidência de Israel
 
resposta de Einstein: “Tocado pela oferta [...] e ao mesmo tempo triste e envergonhado por não poder aceitá-la. Toda minha vida trabalhei com questões objetivas, faltando-me, assim, aptidão e experiência para lidar apropriadamente com pessoas e exercer funções oficiais.”
 
Yitzhak Ben-Zvi foi eleito em seu lugar
 
die Komische Mappe
 
=== die Komische Mappe ===
(arquivo de curiosidades divertidas)
 
Curiosos endereçamentos de envelopes – e que chegaram(!):
“Ao*''"Ao amado Albert Einstein, professor e legado de Deus e servo da humanidade"''
*''"Mr. Einstein, The atomic scientist, U.S.A."''
*''"EINSTEIN, U.S.A."''
 
die Komische Mappe
Trechos de cartas:
*''"…Você e eu, Ernie, nós sabemos que a Terra não é mais redonda mas plana…"''
*''"…Pare imediatamente de falar em curvatura do espaço!"''
*''"…Quando um dia, uma semana ou outra unidade de tempo passa, para onde ela vai?…"''
*''"…Por favor, me diga se você teve de estudar Física para prolongar a vida …"''
*''"…Eu gostaria de mostrar a um parente uma foto em que você ajuda a Sra. Einstein a lavar a louça. Ficaria extremamente grato se pudesse me mandar uma. …"''
 
Einstein na Time
 
=== Einstein na Time ===
 
1999: eleito ‘Personalidade do Século’ pela revista Time
 
1999: eleito ‘O Maior Físico de Todos os Tempos’ por grupo de proeminentes físicos
 
A Língua de Einstein
 
=== A Língua de Einstein ===
 
na cultura popular ‘Einstein’ tornou-se sinônimo de ‘gênio’
 
e também protótipo de cientista
e também protótipo de cientista:
‘maluco’
*‘maluco’
‘desleixado’
*‘desleixado’
etc.
*etc.
Igreja de Riverside
 
 
=== Igreja de Riverside ===
 
em Nova Iorque, à margem do Rio Hudson
 
Portal Oeste: esculturas de grandes pensadores, tais como Confúcio, Euclides, Pitágoras, Arquimedes, Galileu, Kepler, Newton, Faraday, Darwin, Pasteur, Einstein, etc.
 
A Religião de Einstein
 
=== A Religião de Einstein ===
 
Misticismo
 
“A mais bela experiência que podemos ter é a mística. Ela é a emoção fundamental que se acha no berço da verdadeira arte e da verdadeira ciência. Quem não sabe disso e já não consegue surpreender-se, já não sabe maravilhar-se, está praticamente morto e tem os olhos embotados. Foi a experiência do mistério – ainda que mesclada com a do medo – que gerou a religião. Saber da existência de algo em que não podemos penetrar, perceber uma razão mais profunda e a mais radiante beleza, que só nos são acessíveis à mente em suas formas mais primitivas, esse saber e essa emoção constituem a verdadeira religiosidade; nesse sentido, e apenas nele, sou um homem profundamente religioso.” (EINSTEIN)
''"A mais bela experiência que podemos ter é a mística. Ela é a emoção fundamental que se acha no berço da verdadeira arte e da verdadeira ciência. Quem não sabe disso e já não consegue surpreender-se, já não sabe maravilhar-se, está praticamente morto e tem os olhos embotados. Foi a experiência do mistério – ainda que mesclada com a do medo – que gerou a religião. Saber da existência de algo em que não podemos penetrar, perceber uma razão mais profunda e a mais radiante beleza, que só nos são acessíveis à mente em suas formas mais primitivas, esse saber e essa emoção constituem a verdadeira religiosidade; nesse sentido, e apenas nele, sou um homem profundamente religioso."'' (EINSTEIN)
 
Religião
''"Não sou ateu, e não creio que possa me chamar panteísta. Estamos na situação de umahttp://pt.wikibooks.org/skins-1.5/common/images/button_italic.png
“Não sou ateu, e não creio que possa me chamar panteísta. Estamos na situação de uma criancinha que entra em uma imensa biblioteca, repleta de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito aqueles livros, mas não sabe como. Não compreende as línguas em que foram escritos. Tem uma pálida suspeita de que a disposição dos livros obedece a uma ordem misteriosa, mas não sabe qual ela é. Essa, ao que me parece, é a atitude até mesmo do mais inteligente dos seres humanos diante de Deus. Vemos o Universo, maravilhosamente disposto e obedecendo a certas leis, mas temos apenas uma pálida compreensão delas. Nossa mente limitada capta a força misteriosa que move as constelações. Sou fascinado pelo panteísmo de Espinosa, mas admiro ainda mais sua contribuição para o pensamento moderno, por ele ter sido o primeiro filósofo a lidar com a alma e o corpo como uma coisa só, e não como duas coisas separadas” (EINSTEIN)
Texto em itálico criancinha que entra em uma imensa biblioteca, repleta de livros em muitas línguas. A criança sabe que alguém deve ter escrito aqueles livros, mas não sabe como. Não compreende as línguas em que foram escritos. Tem uma pálida suspeita de que a disposição dos livros obedece a uma ordem misteriosa, mas não sabe qual ela é. Essa, ao que me parece, é a atitude até mesmo do mais inteligente dos seres humanos diante de Deus. Vemos o Universo, maravilhosamente disposto e obedecendo a certas leis, mas temos apenas uma pálida compreensão delas. Nossa mente limitada capta a força misteriosa que move as constelações. Sou fascinado pelo panteísmo de Espinosa, mas admiro ainda mais sua contribuição para o pensamento moderno, por ele ter sido o primeiro filósofo a lidar com a alma e o corpo como uma coisa só, e não como duas coisas separadas"'' (EINSTEIN)
 
Deus?
“Nós''"Nós, seguidores de Espinosa, vemos nosso Deus na maravilhosa ordem e submissão às leis de tudo o que existe, e também na alma disso, tal como se revela nos seres humanos e nos animais. Saber se a crença em um Deus pessoal deve ser contestada é outra questão. Freud endossou essa visão em seu livro mais recente. Pessoalmente, eu nunca empreenderia tal tarefa, pois essa crença me parece preferível à falta de qualquer visão transcendental da vida. Pergunto-me se algum dia se poderá entregar à maioria da humanidade, com sucesso, um meio mais sublime de satisfazer suas necessidades metafísicas."'' (EINSTEIN)
 
Deus
''"Não consigo conceber um Deus que premie e castigue suas criaturas, ou que tenha uma vontade semelhante à que experimentamos em nós."''
“Acredito no Deus de Espinosa, que se revela na harmonia ordeira daquilo que existe, e não num Deus que se interesse pelo destino e pelos atos dos seres humanos.”
 
“ Não consigo conceber um Deus que premie e castigue suas criaturas, ou que tenha uma vontade semelhante à que experimentamos em nós.”
“A''"A ciência sem a religião é manca; a religião sem a ciência é cega."'' (EINSTEIN)
 
A Quarta Dimensão
== A Quarta Dimensão ==
‘A Máquina do Tempo’ de H.G. Wells
 
‘De volta para o futuro’
===''A Máquina do Tempo'' de H.G. Wells===
Hipercubo
 
Hipercubo
===''De volta para o futuro''===
Hipercubo
 
Hipercubo
 
Hipercubo
== Hipercubo ==
 
‘Corpus Hypercubus’ de Dali
 
‘E ele construiu uma casa torta’ Robert A. Heinlein
=== Hipercubo ===
A Epistemologia de Einstein
 
Einstein & Mach
=== Hipercubo ===
“Mach defendeu que todos os conceitos, mesmo os mais fundamentais, só poderiam existir se viessem de nosso conhecimento empírico, ou seja, eles nunca seriam logicamente necessários... Eu vejo um erro neste ponto de vista, uma vez que ele crê que a ciência é uma mera ordenação de material empírico; dessa forma, ele não reconhece a liberdade presente na construção e formação dos conceitos científicos. Mach acredita que estes sejam descobertos e não inventados. Ele foi tão longe que chegou a considerar as “sensações” não apenas como material a ser investigado, mas como se elas mesmas fossem os tijolos do mundo real; dessa forma ele acreditou que poderia superar a diferença entre Física e Psicologia. Se ele fosse até as últimas conseqüências de seu pensamento, deveria não só rejeitar o atomismo como a própria idéia de realidade física.” (EINSTEIN)
 
Einstein e Hume
=== Hipercubo ===
“Hume, por sua crítica lúcida, possibilita um progresso decisivo da filosofia. Mas causa, sem responsabilidade de sua parte, um real perigo, porque esta crítica suscita um “medo da metafísica” errado, por realçar um vício da filosofia empírica contemporânea. Este vício corresponde ao outro extremo da filosofia nebulosa da antiguidade, quando ela pretendia poder dispensar os dados sensíveis, ou até mesmo desprezá-los” (EINSTEIN)
 
Einstein e o Empirismo
=== Hipercubo ===
“No sistema de uma física teórica, estabelecemos um lugar para a razão e para a experiência. Os resultados experimentais e suas imbricações mútuas podem ser expressos mediante as proposições dedutivas. E é na possibilidade desta representação que se situam exclusivamente o sentido e a lógica do sistema inteiro, e mais particularmente, dos conceitos e dos princípios que formam suas bases. Aliás, estes conceitos e princípios se revelam como invenções espontâneas do espírito humano. Não podem se justificar a priori nem pela estrutura do espírito humano nem, reconheçamo-lo, por uma razão qualquer” (Einstein)
 
Einstein e o Racionalismo
 
“Estes princípios fundamentais, estas leis fundamentais, quando não se pode mais reduzi-los a lógica estrita, mostram a parte inevitável, racionalmente incompreensível da teoria. Porque a finalidade precípua de toda a teoria está em obter estes elementos fundamentais irredutíveis tão evidentes e tão raros quanto puderem ser, sem se olvidar da adequada representação de qualquer experiência possível” (Einstein)
===''Corpus Hypercubus'', Dali ===
Empirismo e Racionalismo
 
“Quem conhece, por exemplo, a Teoria da Relatividade Restrita com base apenas no trabalho de Einstein de 1905, ficará com uma visão racionalista desta teoria. Quem assenta esse conhecimento na célebre experiência de Michelson-Morley, poderá ficar com uma visão empirista da mesma. Em qualquer dos casos, trata-se de uma visão restrita e deturpada.” (VALADARES, 2005)
 
Referências
===''E ele construiu uma casa torta'', Robert A. Heinlein ===
Referências
GOTTSCHALL, Carlos Antonio Mascia. Do mito ao pensamento científico: A busca da realidade, de Tales a Einstein. São Paulo : Atheneu, 2004.
 
PAIS, Abraham. Einstein viveu aqui. Nova Fronteira
== A Epistemologia de Einstein ==
PAIS, Abraham. Sutil é o Senhor. Nova Fronteira, 1995.
 
GOMBRICH, E.H. História da Arte.
 
Referências
=== Einstein & Mach ===
MORAES, Gustavo Henrique & KARAM, Ricardo Avelar Sotomaior. A suposta mudança epistemológica de Albert Einstein. Anais do X Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2006, Londrina, PR. (disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resumos/T0184-1.pdf )
 
OKUN, Lev B. The Concept of Mass. Physics Today, v. 42, n. 6, pp. 31-36, jun/1989. (disponível em http://www.physicstoday.org/vol-42/iss-6/vol42no6p31_36.pdf)
''"Mach defendeu que todos os conceitos, mesmo os mais fundamentais, só poderiam existir se viessem de nosso conhecimento empírico, ou seja, eles nunca seriam logicamente necessários... Eu vejo um erro neste ponto de vista, uma vez que ele crê que a ciência é uma mera ordenação de material empírico; dessa forma, ele não reconhece a liberdade presente na construção e formação dos conceitos científicos. Mach acredita que estes sejam descobertos e não inventados. Ele foi tão longe que chegou a considerar as “sensações” não apenas como material a ser investigado, mas como se elas mesmas fossem os tijolos do mundo real; dessa forma ele acreditou que poderia superar a diferença entre Física e Psicologia. Se ele fosse até as últimas conseqüências de seu pensamento, deveria não só rejeitar o atomismo como a própria idéia de realidade física."'' (EINSTEIN)
REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis? História, Ciências, Saúde - Manguinhos, out./2006.Disponível em http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v13s0/04.pdf
 
Referências
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Escher
=== Einstein e Hume ===
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_da_relatividade
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Quarta_dimensão
''"Hume, por sua crítica lúcida, possibilita um progresso decisivo da filosofia. Mas causa, sem responsabilidade de sua parte, um real perigo, porque esta crítica suscita um “medo da metafísica” errado, por realçar um vício da filosofia empírica contemporânea. Este vício corresponde ao outro extremo da filosofia nebulosa da antiguidade, quando ela pretendia poder dispensar os dados sensíveis, ou até mesmo desprezá-los."'' (EINSTEIN)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Einstein
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Niemeyer
=== Einstein e o Empirismo ===
http://pt.wikipedia.org/wiki/Le_Corbusier
 
Referências
''"No sistema de uma física teórica, estabelecemos um lugar para a razão e para a experiência. Os resultados experimentais e suas imbricações mútuas podem ser expressos mediante as proposições dedutivas. E é na possibilidade desta representação que se situam exclusivamente o sentido e a lógica do sistema inteiro, e mais particularmente, dos conceitos e dos princípios que formam suas bases. Aliás, estes conceitos e princípios se revelam como invenções espontâneas do espírito humano. Não podem se justificar a priori nem pela estrutura do espírito humano nem, reconheçamo-lo, por uma razão qualquer"'' (Einstein)
VALADARES, Jorge António. Da História da Ciência ao Ensino da Ciência: O Exemplo Clarificador da Construção da Teoria da Relatividade Restrita. Eseñanza de las Ciências, 2005. número extra. VII CONGRESO (disponível em http://ensciencias.uab.es/webblues/www/congres2005/material/comuni_orales/1_ense_ciencias/1_3/Valadares_283.pdf)
 
VALADARES, Jorge António. A importância epistemológica e educacional do Vê do conhecimento. in Moreira, M.A., Valadares, J.A., Caballero, C. & Teodoro, V.D. (web-editors). Teoria da Aprendizagem Significativa - Contributos do III Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, Peniche, 2000, pp. 87-120 (disponível em http://www.univ-ab.pt/cestudos/centros/cecme/Peniche%202000,%20Teoria%20da%20Aprendizagem%20Significativa,%20Contributos%20do%20III%20Encontro%20Internacional.pdf)
=== Einstein e o Racionalismo ===
 
''"Estes princípios fundamentais, estas leis fundamentais, quando não se pode mais reduzi-los a lógica estrita, mostram a parte inevitável, racionalmente incompreensível da teoria. Porque a finalidade precípua de toda a teoria está em obter estes elementos fundamentais irredutíveis tão evidentes e tão raros quanto puderem ser, sem se olvidar da adequada representação de qualquer experiência possível."'' (Einstein)
 
''"Quem conhece, por exemplo, a Teoria da Relatividade Restrita com base apenas no trabalho de Einstein de 1905, ficará com uma visão racionalista desta teoria. Quem assenta esse conhecimento na célebre experiência de Michelson-Morley, poderá ficar com uma visão empirista da mesma. Em qualquer dos casos, trata-se de uma visão restrita e deturpada."'' (VALADARES, 2005)
 
==Referências==
 
*GOTTSCHALL, Carlos Antonio Mascia. Do mito ao pensamento científico: A busca da realidade, de Tales a Einstein. São Paulo : Atheneu, 2004.
*PAIS, Abraham. Einstein viveu aqui. Nova Fronteira
*PAIS, Abraham. Sutil é o Senhor. Nova Fronteira, 1995.
*GOMBRICH, E.H. História da Arte.
*MORAES, Gustavo Henrique & KARAM, Ricardo Avelar Sotomaior. A suposta mudança epistemológica de Albert Einstein. Anais do X Encontro de Pesquisa em Ensino de Física, 2006, Londrina, PR. (disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resumos/T0184-1.pdf )
*OKUN, Lev B. The Concept of Mass. Physics Today, v. 42, n. 6, pp. 31-36, jun/1989. (disponível em http://www.physicstoday.org/vol-42/iss-6/vol42no6p31_36.pdf)
*REIS, J. C.; GUERRA, A.; BRAGA, M.: Ciência e arte: relações improváveis? História, Ciências, Saúde - Manguinhos, out./2006.Disponível em http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v13s0/04.pdf
*VALADARES, Jorge António. Da História da Ciência ao Ensino da Ciência: O Exemplo Clarificador da Construção da Teoria da Relatividade Restrita. Eseñanza de las Ciências, 2005. número extra. VII CONGRESO (disponível em http://ensciencias.uab.es/webblues/www/congres2005/material/comuni_orales/1_ense_ciencias/1_3/Valadares_283.pdf)
*VALADARES, Jorge António. A importância epistemológica e educacional do Vê do conhecimento. in Moreira, M.A., Valadares, J.A., Caballero, C. & Teodoro, V.D. (web-editors). Teoria da Aprendizagem Significativa - Contributos do III Encontro Internacional sobre Aprendizagem Significativa, Peniche, 2000, pp. 87-120 (disponível em http://www.univ-ab.pt/cestudos/centros/cecme/Peniche%202000,%20Teoria%20da%20Aprendizagem%20Significativa,%20Contributos%20do%20III%20Encontro%20Internacional.pdf)
*[[w:Escher|Escher]]
*[[w:Teoria_da_relatividade|Teoria da relatividade]]
*[[w:Quarta_dimensão|Quarta dimensão]]
*[[w:Einstein|Einstein]]
*[[w:Oscar_Niemeyer|Oscar Niemeyer]]
*[[w:Le_Corbusier|Le Corbusier]]
 
{{Tarefa|Incuir linha de tempo}}