Estruturação de redes

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Índice

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Esse livro versará sobre estruturação de redes de computadores. Será desenvolvido em conjuntos por alunos do curso de Licenciatura em Computação do IFSul.

Projetos de redes estruturadas de computadores

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O ato de se projetar refere-se a planejar ou organizar alguma coisa utilizando-se de um método que permita a criação de um modelo para suporte à tomada de decisões, esse modelo apresenta a descrição do método empregado, das considerações feitas e das especificações que estarão orientando a implementação do objeto real que se deseja obter.

Projeto  de  Redes

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Portanto, o projetista tem que combinar ao mesmo tempo conhecimento tecnológico, sensibilidade para compreender as necessidades do cliente, visão estratégica para atender às demandas futuras e, é claro, muita criatividade para encontrar soluções eficazes e de baixo custo.

Como geralmente não cabe ao projetista executar o seu projeto, a linguagem com que ele produz seus documentos deve ser simples, para que o executor não possua dúvidas na execução. Além de atentar para a utilização de figuras, tabelas, sumários, índices, tradução de ícones e tudo que for necessário para facilitar e esclarecer qualquer dúvida futura.

Antes de projetar, o profissional tem que analisar a situação da proposta. Um dos métodos de análise mais utilizados é o método top-down, criado na década de 70. Esse método consiste em identificar as decisões mais genéricas ou conceituais, que dizem respeito ao projeto como um todo, para serem tomadas no início deste, passando para as decisões mais específicas, próximas da implementação, no final do projeto. Assim, a prioridade recai nas características mais marcantes do projeto final, como sua natureza, estrutura ou funcionalidades básicas e, mais tarde, sobre as particularidades de implantação.

Estrutura  de  Redes

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Confiabilidade: quanto maior a confiabilidade da estrutura, maior sua qualidade e estabilidade, mantendo sempre em funcionamento e contendo caminhos que podem ser seguidos caso aconteça uma falha ou manutenção.

Disponibilidade: a alta disponibilidade da rede está diretamente ligada ao maior índice de tempo por um menor índice de falhas. Uma estrutura disponível atende a todos os pontos sem interrupções e isso pode ser alcançado com redundâncias em rotas e equipamentos com balanço de cargas.

¨Sigilosidade: a sigilosidade é como o cliente se preocupa com ataques externos ou internos de roubos de informações, obrigando ao projetista criar medidas estruturais de segurança em seu projeto. Isolamento de tráfego de sub-redes por meio de switches inteligentes, com recursos de monitoração em diferentes camadas dos protocolos de comunicação.

Facilidade de Manutenção: esse item está relacionado com a facilidade de identificação de rotas, cabos, pontas, equipamentos entre outros recursos do SCE, agilizando a identificação de erros e posicionamento dentro do sistema, além da escolha de rotas do cabeamento que possibilitem fácil acesso quando necessário.

Flexibilidade: a flexibilidade de uma rede está diretamente ligada à facilidade de se adequar a mudanças de arquitetura e no perfil de utilização dos recursos de comunicação, como o aumento no número de pontos de acesso, ampliação dos espaços físicos, alteração no trajeto do cabeamento e mesmo adaptação a novas tecnologias que oferecem maior desempenho e confiabilidade da comunicação.

Viabilidade: a viabilidade está ligada à capacidade de implementação efetiva do projeto, de forma que ele será mais viável quanto menor for seu custo em relação ao valor máximo de investimento definido pelo cliente, maior a facilidade de aquisição dos materiais e equipamentos.

¨“QUANTO MAIS SIMPLES FOR A ARQUITETURA E MAIS PADRONIZADOS FOREM OS EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS ESCOLHIDOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE, MAIOR SERÁ SUA VIABILIDADE”.[1]

Instrumentos de aferição

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Pode-se dizer que uma rede bem feita irá oferecer apenas soluções e alegrias aos usuários. Certo? Nem sempre.

A organização dos cabos e dos dispositivos é essencial para um bom funcionamento, mas até mesmo os melhores sistemas estão suscetíveis a falhas. Podemos ter um cabo mal conectado ou desencaixado após um movimento brusco do equipamento, podemos ter um hardware com defeito, um software com defeito ou até mesmo uma falha de sinal vindo da operadora de internet contratada.

Para resolver o problema, ou tentar, pelo menos, devemos considerar algumas formas de verificação: por meio visual, por hardware ou por software. Algumas destas ações podem ser feitas de casa, por usuários comuns.

Visual - verificar tudo

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Certamente isso já aconteceu com você: você está em casa e sua conexão de internet não está boa. Você liga para a central de ajuda da operadora que lhe fornece serviço e eles te fazem uma série de perguntas, muitas vezes parecem estar debochando, perguntando se o aparelho está ligado, quais luzes estão acesas e se você já experimentou desligar o modem e ligar novamente.

Por mais incrível que pareça, essas pequenas verificações já são formas de analisar se sua rede está sendo entregue da forma como deveria ou se está enfrentando problemas. A própria prestadora de serviços precisa desses alertas para prosseguir mantendo a integridade do sinal.

Software

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Packet Internet Network Groper, mais conhecido pela sigla "PING", em uma tradução simples é um localizador de pacotes dentro de uma rede de internet.

Esse sistema de verificação vem incluso em praticamente todos os sistemas operacionais e é responsável por testar a qualidade da comunicação das máquinas conectadas a uma rede.

O sistema de ping quando solicitado por uma máquina dentro de uma rede, encaminha um pequeno conjunto de pacotes para as outras máquinas conectadas a esta mesma rede e assim, calcula quanto tempo (em milissegundos) as máquinas levam para dar a resposta.

O tempo entre o envio e a resposta, quanto maior, mais difícil a sincronização de dados. Assim podemos avaliar a qualidade em que nossa rede está trabalhando.

O sistema normalmente realizará quatro envios de pacotes para calcular o tempo de recebimento dos resultados. Na tela do terminal, surge a análise e os números que indicam a qualidade da rede e a velocidade de transmissão.

Podemos pensar no ping como um jogo de pingue-pongue. Quando o jogo está equilibrado, a velocidade de ida e vinda da bola tem que ser igual, do contrário, existe algo errado.

Além disso, existem diversos sites para facilitar a vida do usuário, capazes de testar conexões de internet com base no ping, fazendo-se desnecessário o acesso ao prompt de comando ou ter de lidar com informações que muitas vezes, não se entende metade do que a tela apresenta.

Hardware

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O Cable Tester (testador de cabos), é um testador eletrônico de cabos de redes. Ele é muito utilizado para testar a integridade do cabo, verificando o posicionamento dos fios e se há rompimento em algum deles, identificando, caso positivo, possíveis erros. É um instrumento de baixo custo e ao mesmo tempo, indispensável para qualquer profissional da área.

Seu funcionamento é bastante simples, sendo necessária apenas a conexão das duas pontas do cabo RJ 45 nas tomadas presentes no equipamento, uma na parte principal, outra na parte remota, assim verificamos os canais de comunicação. Os LEDs presentes no aparelho mostram as conexões onde está sendo feito o trafego,

É um equipamento utilizado por profissionais de instalação de redes, mas acessível para qualquer um adquirir.

Aterramento para sistemas de telecomunicações

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O que é aterramento elétrico

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  • O aterramento elétrico é uma forma de proteção cuja principal função é prevenir que um sistema elétrico qualquer, não cause danos aos usuários e/ou ao patrimônio. Aterramento remete a Terra e, quando dizemos que um equipamento ou sistema está aterrado, necessariamente alguma parte deste equipamento ou sistema, está literalmente ligado à Terra, de modo que suas diferenças de potencial elétrico sejam nulas ou, o mais próximo disso. Poderíamos nos questionar, por quê a Terra? Quando designamos as tensões alternadas, elas usam como referência de potencial zero, o Planeta Terra e, todas as outras tensões são referidas/medidas, a partir deste potencial. Como sabemos, a corrente elétrica circula de um potencial maior para um potencial menor, pelo caminho que oferece a menor resistência elétrica. Sendo assim, quando um determinado equipamento ou sistema estiver corretamente aterrado, obedecendo todas as normas e respeitando todos os parâmetros nelas contidos, oferecerá, através do aterramento, o caminho de menor resistência para correntes que não deveriam estar presentes em determinadas partes deste equipamento ou sistema, sejam elas correntes de fuga ou oriundas de surtos elétricos, tanto de modo comum como de modo diferencial, prevenindo dessa forma, a integridade de pessoas e/ou patrimônios.

As origens do aterramento elétrico

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  • Com a Revolução Industrial e o advento do uso da eletricidade e do eletromagnetismo como fonte impulsionadora da produtividade e pelo desconhecimento profundo dos efeitos devastadores que estes poderiam causar, eram frequentes os casos de acidente. Dessa forma, observou-se a necessidade de um sistema que protegesse os industriários operativos, dos riscos dos acidentes ocasionados por choques elétricos.

Norma ANSI – J – STD – 607 A

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  • Existem normas prevendo sistemas de aterramento elétrico nos mais diversos ambientes. A norma ANSI – J – 607 A especifica os requisitos de aterramento para sistemas de telecomunicações numa edificação comercial, evidenciando de que forma o conjunto deve ser aterrado de forma eficiente.

Cabeamento Estruturado

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O surgimento e a evolução da internet – um breve histórico

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  • Durante a Guerra Fria, os Estados Unidos, temendo ataques russos, criou um sistema de compartilhamento de informações, a fim de facilitar as estratégias de guerra. Estavam envolvidos no projeto a agência ARPA, com o apoio do Pentágono, símbolo do poder bélico americano. Neste momento, surge o protótipo da primeira rede de internet, a Arpanet com o objetivo de criar uma malha de comunicação não centralizada. No final da década de 60, foi estabelecida a primeira conexão entre universidades americanas. A partir de então, em 1971, o projeto foi colocado a disposição de pesquisadores, com o intuito de mútua colaboração em determinados projetos, troca de informações e conversas entre eles (surgia o chat). Assim também surgiu o e-mail, que tornou-se popular ao ponto de ser parte considerável dos dados transitando na rede. Na década de 80, outros fatos relevantes podem ser considerados quanto ao crescimento da rede inicial quando, em 1986, ela passa a ser reconhecida oficialmente como internet. Em 1989 a Arpanet é desativada e, em 1991 é liberado o seu uso comercial. Ainda em 1991, com o desenvolvimento da interface gráfica, e linguagem HTML surge a www (word wide web). Em 1993 a rede passou de fato a ser explorada comercialmente o que contribuiu em muito, para a sua expansão e desenvolvimento. Em 1994 os sites multiplicara-se e estima-se que, em 1996, o número de usuários da rede, tenha atingido os 56 milhões. No Brasil a rede foi estabelecida em 1989 para uso científico, mas somente em 1995 foi disponibilizada para o setor privado. Baseados nessas informações podemos considerar que a década de 90 foi o grande momento de expansão inicial da internet, pois foi quando se popularizou e trouxe consigo o surgimento de navegadores, a proliferação de sites, chats, algumas redes sociais, o comércio eletrônico, tornando ela, a rede mundial de computadores conectados. Para que esses computadores pudessem ser conectados de forma satisfatória, surgiram também, normas que previam a padronização dessa conexão entre eles.

Introdução

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  • O conceito: Definido pela sigla (SCE) - Sistema de Cabeamento Estruturado é essencial para o planejamento de infraestrutura de uma rede bem estruturada, aspecto que influencia diretamente no suporte e serve para facilitar a instalação ou remoção de dispositivos, prolonga a vida útil dos equipamentos, auxilia na possível ampliação da rede e gera economia de tempo em sua manutenção. O cabeamento estruturado é todo baseado em normas e estas definem tanto cabos e conectores como também hardware de conexão. Tudo é definido em normas, para que seja possível estabelecer o padrão que atenda de melhor forma os usuários. Padrão este, utilizado em todos tipos de cabos, sendo indiferente a sua utilidade, por exemplo, cabo de telefonia ou internet.
  •   Em um sistema de cabeamento estruturado bem elaborado, não existe distinção de pontos de dados ou voz, mas sim pontos de telecomunicações.
Antes do surgimento dos padrões ANSI/EIA/TIA, não era possível prever qualquer padronização para uma instalação de sistemas de cabeamento, cabendo apenas, respeitar as indicações e recomendações de cada fabricante. Para modificar essa realidade, diversas empresas, organizações internacionais e órgãos governamentais se uniram para propor soluções e especificar os parâmetros para o cabeamento e demais acessórios utilizados em redes de computadores.

Normas

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  • Normas nacionais e sua estruturação: As normas ABNT NBR 14565 e ABNT NBR 16264 são as mais utilizadas, pois são nacionais e já tiveram a publicação de aceite sobre elas, sendo assim, sistemas de cabeamento estruturado e data centers, em sua grande maioria, seguem tais normas. Além destas, também são utilizados os padrões internacionais, tais como, a EIA/TIA-568 que define os requisitos mínimos para o cabeamento como por exemplo, os meios de transmissão e parâmetros de desempenho, conectores e pinos, código de cores, o tempo de vida útil do cabeamento e EIA/TIA-569 que padroniza caminhos e espaços de telecomunicações em edifícios, a ANSI, norma de segurança que visa padronizar além do cabeamento, os códigos gerados por trás deles.

Normas de cabeamento

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  • As normas aplicáveis orientam sobre a posição e uso de tomadas de dados, definindo também que todos os serviços devem ser distribuídos em uma estrutura que atenda todo e qualquer usuário. O cabeamento é definido por classes de desempenho. Por exemplo, CAT3 opera em serviços classe C, com voz e dados de baixa velocidade. Já pelas normas IEEE, CAT5 e CAT6 operam na versão de Gigabit, porém, o CAT6 tem melhor desempenho. CAT6a, CAT7 e CAT7a são destinados para situações onde os níveis de ruídos são altos. As normas internacionais - ISO, reconhecem os CAT3, CAT5e, CAT6, CAT7 e etc com diferentes classes. Já as normas brasileiras reconhecem CAT3, CAT5, CAT6 e etc, também com classes distintas.

Os tipos de cabos e categorias

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  • Os cabos talvez possam ser vistos ou considerados como o sistema de artérias, o sistema circulatório de uma rede, tamanha a sua importância. No passado, não existia uma grande preocupação com relação aos cabos e sim, com os demais equipamentos da rede. Hoje, já existe essa preocupação em um projeto bem elaborado, visto que é sabido que, grande parte dos problemas ocorridos em uma rede, são consequência de cabos  errados, mal instalados ou mal organizados. Com o surgimento da norma EIA/TIA-568 em 1991 e com o desenvolvimento da tecnologia, vários são os cabos que podem ser empregados em uma instalação, cada qual fabricado de acordo com as especificações técnicas exigidas e atendendo necessidades específicas. Tal norma classifica os cabos em categorias levando em consideração parâmetros como desempenho, atenuação, comprimento e largura de banda. Dentre essas categorias temos os cabos de pares trançados, os cabos coaxiais e as fibras ópticas. Todas essas categorias são ainda divididas individualmente em subcategorias. Para a transmissão de sinais, diversas grandezas físicas devem ser levadas em consideração para um funcionamento otimizado do sistema como um todo. Os cabos recomendados pela norma, visam atender de forma satisfatória a transmissão de sinais, levando em consideração também, tais grandezas físicas envolvidas. Para tanto a norma EIA/TIA 568, prevê as seguintes divisões dentro das categorias de cabos:

Cabos coaxiais

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  • RG58 - Impedância de 50 Ohms;
  • RG59 - Impedância característica de 75 Ohms;
  • Por ser de certa forma um cabo de performance reduzida, as revisões das normas estão abolindo o uso do cabo coaxial, em futuros projetos de redes de cabeamento estruturado, exceto talvez, em casos muito específicos como serviço de TV ou CATV.

Cabos de par trançado

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  • UTP - Cabo de par trançado não blindado;
  • STP - Cabo de par trançado blindado .

Quanto ao desempenho, inicialmente a norma  a norma estabelecida três categorias, ainda hoje utilizadas:

  • cat. 3: Largura de banda de 16 MHz;
  • cat. 4: Largura de banda de 20 MHz;
  • at. 5: Largura de banda de 100 MHz.

Com o desenvolvimento tecnológico e o maior conhecimento a respeito de transmissão de dados por meio físico, novas categorias passam a ser desenvolvidas. Hoje as normas recomendam algumas outras categorias que vieram a ser desenvolvidas, a partir daquelas já existentes.

  • cat. 5e: Largura de banda 125 MHz;
  • cat. 6: Largura de banda de 250 MHz;
  • cat. 6a: Largura de banda de  500 MHz;
  • cat. 7: Largura de banda de 600 MHz;
  • cat. 7a: Largura de banda de 1 GHz.

Fibras ópticas

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  • Fibras monomodo;
  • Fibras multimodo de 62,5/125um.

Conectores e tomadas

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Assim como a norma padroniza os tipos de cabos e suas categorias, da mesma forma ela padroniza as terminações (conectores) utilizadas em cada categoria de cabo e também estabelece um padrão para tomadas de telecomunicações:

  • Cabos coaxiais;
  • Cabos de par trançado;
  • Cabos de fibra óptica;
  • Tomadas.

Algumas topologias e suas características

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Cabeamento Não-Estruturado

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  • Entendamos como cabeamento não-estruturado aquele executado sem um planejamento prévio. O dimensionamento desse cabeamento não prevê antecipadamente futuras expansões e/ou modificações na rede.Na maior parte das vezes utiliza cabos específicos para cada aplicação, seja para voz, para dados, etc. Isso resulta  em diferentes topologias, conexões e ligações. Apresenta inicialmente reduzido custo e tempo para a implementação física da rede, mas tais vantagens só devem ser levadas em consideração, em redes que dificilmente sofrem alterações em seu layout físico. Com as constantes modificações, ampliações e exclusões na disposição física das redes de computadores, sempre que uma situação dessa ocorre é gerado um custo adicional sobre o projeto inicial, mostrando-se assim, no final, pouco vantajosa.

Cabeamento Genérico

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  • Diferente do cabeamento não-estruturado, que usa cabos específicos para cada aplicação, o cabeamento genérico faz uso integrado dos sistemas de controle, de voz, dados e imagens, prevendo a instalação de cabos e conectores padronizados para toda a rede, de forma a atender com flexibilidade qualquer alteração futura. Por ser flexível e permitir diversas tecnologias sobre uma mesma plataforma, se torna de fácil administração porque permite, por exemplo, que diferentes pontos da rede possam ser usados por tipos de dados distintos. Utiliza a filosofia de distribuição conhecida como flood wiring, baseada na área abrangida pela rede e, sendo assim, o ideal é que todo o cabeamento seja instalado e então disponibilizado em todos os locais possíveis de uma edificação com diversas conexões e, permitindo a fácil expansão ou mudança dos pontos de rede.

Cabeamento Total

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  • Utilizada em situações muito específicas, pelo seu elevado custo de projeto e implementação, esta é uma solução pouco utilizada. Utiliza o conceito de que as mudanças de posição ocorrem com os usuários da rede e não com as máquinas o investimento no cabeamento, que não sofre alterações, é preservado. Os investimentos financeiros envolvidos para a elaboração de redes com este tipo de cabeamento é elevado, pois exige um projeto mais detalhado com a necessidade de estudo e previsão adequada e minuciosa de todos os pontos da rede. Sendo assim, custos posteriores praticamente inexistem, mas caso seja prevista uma modificação física na disposição dos pontos, não planejada no projeto inicial mas que pode ocorrer, custos adicionais serão somados ao elevado investimento inicial. Possivelmente seja um sistema de cabeamento interessante para laboratórios de informática de universidades e escolas mas, devido a rápida evolução tecnológica e consequente obsolescência dos equipamentos, este tipo de projeto exige extremo planejamento prevendo o retorno satisfatório de todo o investimento inicial, para que se mantenha uma boa relação custo/benefício.

Cabeamento Estruturado

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  • O propósito principal de uma rede estruturadas é fornecer uma base sólida para o bom  desempenho das redes existentes, visando a própria longevidade do sistema. Com esse fim, baseia-se na disposição de uma rede de cabos que suporte qualquer equipamento.Nessa categoria, estão todos os sistemas de sinais de baixa voltagem que conduzam informações, tais como voz, dados, imagem etc., que através de dispositivos padronizados podem facilitar o redirecionados no sentido de prover um caminho de transmissão entre quaisquer pontos de rede. A rede estruturada elimina a dispersão dos cabos destinados ao transporte dos sinais de dados e  controle, não permitindo a misturar com os demais cabos de eletricidade, por exemplo, identificando os segmentos e facilitando a manutenção pós-instalação.
Vantagens do sistema de cabeamento estruturado
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  • Facilidade de manutenção;
  • Flexibilidade em mudanças;
  • Suporte padrão;
  • Documentação que permite novas implantações de forma correta e segura;
  • Arquitetura aberta.
Desvantagens de não utilizar um sistema de cabeamento estruturado
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  • Difícil reconhecimento do ponto de origem de algum problema;
  • Alterações de local se tornam muito trabalhosas ou inviáveis;
  • Custo elevado e material não aproveitável.
Problemas relativos ao cabeamento
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  • Mesmo sendo uma instalação simples, podem ocorrer alguns problemas no cabeamento estruturado, por este motivo, alguns fatores devem ser levados em consideração. Tais como:
  • Localização da estação de trabalho;
  • Análise quanto a possíveis interferências de ordem magnética, mecânica ou estrutural;
  • Condições da infra-estrutura.

Subsistemas

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Para que haja a comunicação entre diferentes dispositivos em qualquer lugar e a qualquer hora, a topologia de cabeamento estruturado, pode ser projetada com diferentes tipos de cabo, quer de pares trançados, quer de fibras ópticas. Desta forma, um sistema é composto por diversos subsistemas, de acordo com as normas.

Entrada do edifício

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  • Também chamado de Entrance Facilities (EF) ou podendo ser conhecido como distribuidor Geral de Telecomunicações (DGT), este é o ponto de contato entre a rede prevista para uma determinada edificação (cabeamento interno) e o sinal de internet vindo  do fornecedor deste serviço (cabeamento externo). É o ponto de entrada do sinal de internet no prédio,também pode acomodar uma central telefônica do tipo PABX juntamente com outros equipamentos como computador como multiplexadores das redes locais.Os requisitos físicos desta interface de rede, são regidos pela norma EIA/TIA-569.

Sala de equipamentos

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  • Contendo especificações também na norma EIA/TIA-569, a sala de equipamentos aloja os equipamentos mais complexos e suas interligações com os sistemas externos, vindos da entrada do edifício e sistemas internos do mesmo. É onde fica instalado o distribuidor principal de telecomunicações que tem como função efetuar a conexão entre os cabos do armário de telecomunicações e os equipamentos de rede, servidores e equipamentos de voz (PABX). É projetada de forma que atenda o edifício inteiro.

Cabeamento Vertical

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  • Também conhecido como Tronco ou Backbone Compreende o conjunto de cabos lançados pelo edifício, interligando os subsistemas como a sala de equipamentos aos armários de telecomunicações e aos pontos de facilidade de entrada.

Sala de telecomunicações

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  • Também conhecido como Telecommunication Closets (TCs) que é o espaço destinado a infra-estrutura terminações dos cabos e funciona como um sistema de administração do cabeamento e alojamento de equipamentos, que interligam o sistema horizontal ao backbone. Projetada para pavimentos individuais, distribuindo os serviços para a área de trabalho e dispondo de repetidores e computadores para redes locais .

Cabeamento Horizontal

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  • Compreende os cabos lançados horizontalmente entre áreas de trabalho e sala de equipamentos. Esses cabos formam um conjunto permanentes e são denominados cabos secundários. No cabeamento Horizontal trafegam todos os serviços sejam eles de voz, dados, vídeos etc.

Área de trabalho

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  • Local onde os usuários vão interagir entre eles com equipamentos terminais de telecomunicações. Esses equipamentos acessam o sistema por meio de conectores e tomadas. A projeção deve ser feita analisando a melhor maneira de tornar essa interação agradável, confiável, eficiente e confortável. Geralmente, a área de trabalho é qualquer ponto final onde exista uma tomada para um serviço de rede.

Conclusão

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  • O presente estudo tem a finalidade definir de forma clara e concisa o tema de Cabeamento Estruturado. Observando que se trata de um assunto extenso e de muito conteúdo, o intuito foi elaborar um resumo onde constam as principais características e finalidades deste sistema, trazendo as normas vigentes e equipamentos/peças mais utilizados via referenciais teóricos.
  • De forma simples e objetiva, as mais diversas questões relacionadas aos projetos de cabeamento de rede são apresentadas. Informações práticas sobre os sistemas de cabeamento estruturado, incluindo características básicas dos cabos e acessórios mais utilizados, com imagens de ilustração, acreditamos, facilitam o entendimento deste assunto tão amplo e, por vezes, desconhecido. 

Bibliografia

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  • Cabeamento estruturado. Desvendando cada passo do projeto á instalação – Paulo Sérgio Marin – 2° edição – São Paulo.
  • Telecomunicações - Redes de Alta Velocidade - Cabeamento Estruturado - Vicente Soares Neto, Adelson de Paula Silva, Mário Boscato C. Júnior - 3° edição revisada - São Paulo.
  • Guia Completo de Cabeamento de Redes - José Maurício S. Pinheiro - Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 - 10ª Reimpressão.
  1. ¨“QUANTO MAIS SIMPLES FOR A ARQUITETURA E MAIS PADRONIZADOS FOREM OS EQUIPAMENTOS E DISPOSITIVOS ESCOLHIDOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DA REDE, MAIOR SERÁ SUA VIABILIDADE”.