Guia dos Trouxas para Harry Potter/Grandes Eventos/Vida e Mentiras


A vida e as Mentiras de Albus Dumbledore por Rita Skeeter
  • localização = Em vários lugares da Inglaterra
  • época = No último livro da série
  • Personagens = Harry Potter, Albus Dumbledore, Rita Skeeter, Hermione, Bathilda Bagshot

Visão Geral editar

Spoiler editar

Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Logo após a morte de Albus Dumbledore, a jornalista muito suja, Rita Skeeter, publica um livro difamatório sobre Dumbledore. As revelações nesse livro, mexeram seriamente com a fé de Harry em seu herói infalível, e o levaram a pensar se Dumbledore alguma vez foi honesto com alguma coisa.

Detalhes do Evento editar

Enquanto se preparava para deixar a casa dos Dursleys pela última vez, Harry, por acaso, viu o nome de Dumbledore no Profeta Diário. Lendo o jornal ele encontra a homenagem póstuma de Elphias Doge e, numa edição mais recente uma entrevista com Rita Skeeter por ocasião da publicação de seu livro, “ A Vida e as Mentiras de Albus Dumbledore”. Enquanto o obituário de Doge é uma revelação, contando sobre o pai de Dumbledore que foi para Azkaban e sobre a mãe, o irmão e a irmã de Dumbledore, são pistas para o escândalo que Skeeter revela em sua entrevista e que parecem impressionar mais a Harry e vão contra tudo aquilo que ele acreditava sobre Dumbledore.

No capítulo 8, o Casamento, do último livro, Harry encontra Elphias Doge e tenta descobrir a verdade através dele. No entanto sua conversa foi interrompida por tia Muriel, que aparentemente, acredita que os escândalos de que Rita Skeeter fala e abafa Doge, falando aos berros. Harry já sabia que a família Dumbledore, vivia próxima de Bathilda Bagshot, assim como os pais de Harry, em Godric´s Hollow.

Quando Lupin visita o Trio em Grimmauld Place, no capitulo 11 do último livro ele leva um exemplar do Profeta Diário. Essa edição contém um resumo do livro de Rita, onde a mãe de Dumbledore, Kendra é descrita como orgulhosa e arrogante. Também sugere que Kendra esperava poder esconder sua filha Ariana, que Skeeter afirma ser um Aborto. Embora ali não tenha nada a mais do que o que já havia sido dito numa entrevista anterior, é uma espécie de choque ver isso tudo escrito assim tão claramente.

No capitulo 13 do último livro, o Trio se infiltra no Ministério da Magia para tentar recuperar o Medalhão Horcrux do escritório de Dolores Umbridge. Enquanto procurava pelo escritório todo, Harry vê o que parece um pequeno espelho mostrando o rosto de Dumbledore. Olhando melhor ele descobre que é um exemplar do livro “A Vida e as Mentiras de Albus Dumbledore”. Ele só tem tempo para ver uma das fotos lá dentro, mostrando dois adolescentes, aparentemente amigos, antes de ser interrompido. Logo depois, Harry vê um dos adolescentes novamente. Voldemort encontrou Gregorovitch e o está torturando para conseguir informações sobre algo que já lhe pertenceu. Relutante, vendo os pensamentos de Voldemort, Harry vê nas lembranças de Gregorovitch, o jovem da foto fugindo pela janela da loja de Gregorovitch, tendo roubado algo dele. Harry e Hermione decidem visitar Godric´s Hollow para conversar com Bathilda Bagshot, chegando na véspera do Natal, capítulo 17 do último livro. Na casa de Bathilda, Harry vê diversos porta-retratos sem os devidos retratos, e imagina que as fotos que faltam, estão ilustrando o livro de Rita Skeeter. Ele também acha uma foto do jovem ladrão e coloca no bolso. No final desastroso da visita, ele perde a foto do ladrão e Voldemort a encontra.

No dia seguinte, Hermione revela que encontrou e pegou um exemplar fechado do livro de Skeeter, na saleta de Bathilda. Harry vê a foto dos dois adolescentes, com uma marca identificando Dumbledore e o jovem ladrão, como o seu melhor amigo, Gellert Grindelwald.

Lendo um capitulo intitulado “Um Bem Maior”, eles descobrem que Dumbledore se formou em Hogwarts com muita honra e elogios. Ele e seu amigo Elphias Doge pretendiam fazer um grande tour na Europa, mas a morte súbita de Kendra cancelou tudo. Embora Doge tenha afirmado que Dumbledore fez um grande sacrifício por sua família, o livro diz outra coisa, usando a opinião de vários cidadãos de Godric´s Hollow. Uma Enid Smeek recorda que Albus fez pouco para corrigir seu irmão Aberforth, cujo comportamento era selvagem e manteve sua irmã escondida.

Embora os Dumbledores permanecessem reclusos, Bathilda Bagshot estabeleceu uma espécie de amizade com a família. Skeeter afirma que embora a memória de Bathilda possa ter sido afetada pela idade, ela conseguiu extrair muitas peças para juntar e montar a história escandalosa da morte de Kendra, que ocorreu como um feitiço que ricocheteou. Ela também explica Ariana ser doentia e afirma que Albus tinha uma afinidade com as Artes Negras e pode ter apoiado a opressão dos Trouxas.

No mesmo verão que Albus retornou a casa para cuidar de sua família, Bathilda hospedou seu sobrinho-neto Gellert Grindelwald, um estudante tão brilhante quanto Dumbledore, que foi expulso do Instituto Durmstrang. Ele e Albus logo criaram uma profunda amizade. Numa carta para Gellert, Dumbledore escreve que concorda com o domínio dos bruxos sobre os Trouxas para um bem maior, mas eles devem ser regidos pela responsabilidade e a força ser usada apenas se necessário.

Ele achava que foi um erro Gellert ser expulso de Durmstrang, embora diga que se ele não fosse expulso, eles jamais teriam se conhecido. Rita afirma também que essa carta prova que Albus pretendia acabar com o Estatuto do Segredo e estabelecer o governo dos bruxos sobre os Trouxas. Isso contradiz suas últimas ações apoiando as bruxas nascidas Trouxas e protegendo os direitos dos Trouxas.

Mas, pouco depois de dois meses depois que a amizade de Dumbledore e Grindelwald começou, eles se separaram e não se viram mais até o lendário duelo. Bathilda acredita que a separação envolveu a morte de Ariana. Gellert estava na casa de Dumbledore quando aconteceu e ele voltou para casa nervoso, partindo com uma Chave de Portal no dia seguinte. Bathilda diz que Aberforth culpou Albus e eles brigaram no funeral. Bathilda segue contando que a partida de Gellert foi infeliz, uma vez que ele deveria ter ficado para confortar Albus. Nunca se soube porque Aberforth culpou Albus pela morte de Ariana, embora foi muito especulado que estava relacionado à amizade de Albus com Gellert, que foi expulso de Durmstrang por ter atacado quase fatalmente colegas de escola.

Grindelwald então se tornou um dos maiores bruxos das Trevas conquistando grande parte da Europa. Depois de uns cinco anos em que ele criou um reinado de terror, Dumbledore aceitou os apelos do mundo dos bruxos para dar fim àquela violência de Grindelwald. Muitas perguntas foram levantadas após a derrota de Grindelwald, no entanto. Foi seu afeto por Grindelwald que fez com que Albus demorasse a tomar uma atitude? Como e por que Ariana morreu? Foi um acidente ou a primeira tentativa de implementar o plano “Um Bem Maior”?

O capítulo acaba assim e Harry está atordoado enquanto suporta a perda de sua confiança inabalável em Dumbledore, que antes era nada mais do que a bondade e a sabedoria. Hermione lembra a ele que foi Rita Skeeter quem escreveu o livro, mas Harry mostra as próprias palavras de Dumbledore em sua carta para Grindelwald. Hermione retruca dizendo que, o slogan de Grindelwald “Para um Bem Maior”, provavelmente surgiu das idéias de Dumbledore e se tornou a justificativa de Grindelwald para suas atrocidades. Essas palavras foram encontradas gravadas na entrada de “Nurmengard”, a prisão que Grindelwald construiu para prender seus inimigos.

Hermione procura atribuir os atos de Dumbledore à sua juventude, mas Harry chama a atenção para o fato de que, eles têm a mesma idade, e estão lutando contra as Artes das Trevas, não a defendendo. A amiga diz que não está defendendo o que Albus fez, mas diz que ele havia perdido a mãe e estava sozinho. Mas Harry lembra que ele tinha o irmão e que mantinha uma irmã Aborto, trancada, embora Hermione não acredite que ela fosse um Aborto. Ela diz que o Dumbledore que eles conheceram jamais aceitaria a opressão dos Trouxas e em que quer que ele acreditasse quando tinha dezessete anos, ele escolheu um caminho diferente e passou o resto de sua vida lutando contra o mal. Hermione acha que Harry está realmente furioso porque Dumbledore nunca contou nada sobre sua juventude, o que ele acha que tudo bem. Mas, fica imaginando como Dumbledore pode tê-lo deixando nessa tamanha confusão, e se o Diretor de fato se preocupava ou sequer algum dia gostou dele de fato.

Acontece que o que Skeeter fez foi entrevistar aqueles que pouco conheciam Dumbledore, e em Bathilda ela usou Veritaserum. Enquanto os eventos sobre os quais ela escreve aconteceram, a compreensão das circunstâncias em que estão envolvidos não ficamos sabendo até o final do último livro.

Ao escapar dos Comensais da Morte em Hogsmeade, o Trio entra em Hog´s Head, onde eles descobrem que o homem do bar é o irmão de Dumbledore. Aberforth dá mais uma explicação dos eventos da época, que, embora não sejam elogiosos à Dumbledore, pelo menos contam o que aconteceu nesse dia e afasta a maior parte do medo de Harry, de que Dumbledore poderia ter estado do lado negro. Os motivos de Dumbledore, no entanto, não são revelados até bem mais tarde, e um entendimento completo só acontecerá mais tarde ainda.

Consequências Importantes editar

O efeito principal do surgimento desse livro, foi fazer a crença de Harry em seu herói, Dumbledore, ficar totalmente revirada. Até então ele estava cumprindo a missão que Dumbledore lhe deu, por amor e respeito ao homem que Dumbledore era, mas descobre que existe um passado inexplicado e possivelmente escandaloso que Dumbledore jamais contou a respeito. Como ele não sabe mais quem foi Dumbledore, agora, Harry está na dúvida sobre a importância da missão que Dumbledore lhe creditou e do valor que Dumbledore lhe deu como pessoa. Será que Dumbledore era realmente quem ele parecia, ou ele estava apenas convencendo Harry a fazer seu trabalho por ele?

As informações que estão nesse livro, e as informações recolhidas em outros lugares, levam Harry pelo caminho que Voldemort também está seguindo: em direção a uma das Relíquias da Morte. Sem as informações esclarecidas nesse livro, Harry não compreenderia a ligação das experiências que recebeu de Voldemort, e não ia conseguir determinar o que Voldemort procurava e porque.


Análise editar

Rita Skeeter sempre foi um exemplo da mais “marrom” da imprensa “marrom”, escrevendo coisas sensacionalistas ao invés da verdade. Embora existam alguns fatos por trás do que ela escreve, ela acredita totalmente que a função de um jornal é vender jornais, e portanto, a função da escritora é escrever aquilo que vende. Nesse livro podemos vê-la em seu “melhor” usando eventos que estão abertos a uma interpretação errada e os interpretando tão erradamente até conseguir o máximo de efeito sensacionalista.

É estranho imaginar porque Harry aceita tão rápido a figura que ela pinta, a despeito das diferenças do Dumbledore que nós e Harry conhecemos. Fora a tão-humana facilidade de acreditar no pior dos outros, há muito pouco para fazer Harry acreditar na história de Skeeter. Embora ela seja uma escritora de sucesso, agora obviamente ela aprendeu como usar um fato provável para sustentar uma montanha de insinuações. Harry é jovem e inexperiente, ainda não está pronto para desconstruir o texto de Skeeter e determinar aonde está sendo enganado. Há diversas passagens na série que podem ser consideradas epigramas:

Um epigrama é uma afirmação concisa, inteligente.

Uma delas, dita por Dumbledore, no livro dois da série é “São nossas escolhas, Harry, que mostram quem somos na verdade, muito mais do que nossas habilidades. “ Embora Harry, na época, tenha sido confortado por esse pensamento, ele não o aplica aos outros com a mesma rapidez. Nesse caso, ele aceita rapidamente as histórias contadas por Skeeter como verdadeiras, provavelmente porque a única história diferente que ele ouviu a respeito foram os frágeis protestos de Elphias Doge.

O fato de acreditar nessas histórias sobre o passado de Dumbledore é particularmente ruim, porque Harry parece não conseguir acreditar que as pessoas podem mudar. Ele já passou por isso antes, quando descobriu a vida de seu pai na escola, embora ele tenha deixado de ser o valentão e se tornado até um bruxo muito correto, Harry permanece em dúvida se seu pai, de fato, mudou e fica imaginando quem seu pai era na verdade.

As revelações de Skeeter deixam Harry desconcertado com relação a Dumbledore e seus motivos, e Harry parece não conseguir compreender, que Dumbledore fez as escolhas que o transformaram no bruxo que era, deixando para trás a criança que foi um dia. Pode ser porque, enquanto Harry fez as escolhas que o distinguiram de Tom Riddle, na visão de Harry, essas escolhas não foram mudanças no comportamento, mas simples afirmações de suas crenças. As escolhas que ele fez em seu primeiro dia em Hogwarts, foram rejeitar a oferta de amizade de Draco Malfoy no Expresso de Hogwarts e a sugestão do Chapéu Seletor que ele “iria se dar bem na Slytherin”. Embora ambas escolhas tenham sido simples afirmações de suas crenças, ele talvez não conseguisse perceber que grandes mudanças podem igualmente ter sido escolhidas. Curiosamente, no entanto, ele não percebe que a escolha de Dumbledore de apoiar os Trouxas ao invés de governá-los, é igualmente uma afirmação de seu caráter, e o episódio apresentado por Skeeter é mais uma aberração inspirada por Grindelwald, do que a medida de seu verdadeiro caráter. Mesmo que esse livro seja horrível, ele é na verdade, um fator importante no amadurecimento de Harry. O leitor pode ver conforme Harry começa no último livro, que antes desse ano, Harry esteve reagindo com os outros ao invés de agir por si mesmo. É somente nesse livro que ele toma iniciativa, escolhendo caçar os Horcruxes, ao invés de seguir a busca de Voldemort por uma das Relíquias.

Embora seja sua vontade essa decisão, ele segue os desejos de Dumbledore, ele deve fazer isso ao invés de seguir a atração da promessa das Relíquias “a habilidade de conquistar a Morte”. Ao forçar Harry a examinar suas opiniões sobre Dumbledore, o livro de Skeeter resolve a dúvida ao considerar a outra escolha.

O último item que merece um exame mais profundo, nos cinco primeiros livros, deve ficar claro para o leitor que Harry está apenas reagindo a eventos iniciados por Voldemort e seus apoiadores, e um pouco menos por Dumbledore e seus desejos. Isso nos é mostrado por um comentário de Ron, que Dumbledore com certeza sabia de tudo o que ia acontecer, e deixou Harry enfrentar Voldemort no primeiro livro. Olhando para trás nos acontecimentos do final do livro cinco, o leitor pode ser desculpado por acreditar que o papel de Harry era ser um instrumento de Dumbledore, ao invés de uma pessoa dona de sua vontade. No livro seis, Dumbledore age, expressamente, para que Harry tenha confiança até onde se sinta capaz. Dumbledore ensina a Harry praticamente tudo que descobriu sobre o início da carreira de Voldemort, sabendo que a chave para derrotar um inimigo é o compreendendo. A despeito de toda essa preparação para a luta, Dumbledore não dá pistas de que espera que Harry lute contra Voldemort diretamente. Até o final do livro, quando Dumbledore morre, parecia que Dumbledore lutaria contra Voldemort, e Harry o ajudaria, um papel que Harry, adorador de Dumbledore, parece aceitar feliz. Enquanto Harry aceita as orientações de Dumbledore sem questionar, ele não consegue amadurecer; e precisa de um grande evento, a morte de Dumbledore, para forçar Harry a sair da zona de conforto.

No entanto, logo vamos ver que isso não foi o suficiente, Harry claramente permanece, sem pensar, leal à memória de Dumbledore depois do funeral, um fato que o ouvimos expressar para Scrimgeour, naquele momento e depois, na Toca, durante o verão. A longa espera através do gelado interior da Inglaterra, que causa o abandono de Ron, cheio de dúvidas criadas pelo venenoso livro de Skeeter, Harry começa a questionar sua missão e se, de fato, Dumbledore o via apenas como um instrumento.

Esse exame de consciência é que permite Harry a decidir por si mesmo que ele iria seguir as instruções de Dumbledore, ao invés de seguir sua inclinação de tentar e atrapalhar a tentativa de Voldemort de recuperar a Elder Wand. Essa mesma consciência o ajuda a evitar os comentários zombeteiros sobre a validade da missão de Harry. Sem esse exame de consciência, Harry não ia conseguir chegar a uma compreensão real de porque ele estava fazendo aquilo, e a história seria mais fraca do que o resultado; e o livro de Skeeter, aponta para várias situações que fazem parte da história, e isso é o motivo para sacudir o mundo de Harry, a um ponto em que ele precisa pensar sobre o seu lugar nessa história.


Perguntas editar

Visão Completa editar

Spoiler editar

Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

A vida e as Mentiras de Albus Dumbledore aparece pela primeira vez e se desenvolve no último livro, portanto o efeito que ele causa é muito pequeno nos outros livros da série. Mesmo assim há um ponto de interesse aqui, e podemos imaginar porque Skeeter não o mencionou em seu livro ou artigos. É verdade que Dumbledore nunca se casou, e parece, pelo comentário que ele fez a respeito de ter ficado “enfeitiçado” por Grindelwald, que de fato ele é homossexual. Nos Estados Unidos, seria impossível ter um conhecido homossexual na direção de uma escola grande como Hogwarts. Não sabemos porque Skeeter não fez mais comentários sobre as inclinações homossexuais de Dumbledore, do que fez apesar das atitudes mais compreensivas dos britânicos. A única conclusão que podemos chegar é que talvez, o editor, cortou certas passagens por serem muito pesadas para o público, todos que, presumivelmente passaram por Hogwarts, enquanto Dumbledore era professor ou diretor ali.

Além do mais, essa tese não tem suporte de outros fatos senão de comentários nas cartas entre Dumbledore e Grindelwald; Dumbledore era mesmo muito discreto.