Guia dos Trouxas para Harry Potter/Personagens/Cornelius Fudge


Cornelius Oswald Fudge
  • sexo = Masculino
  • cabelos = desconhecido
  • olhos = desconhecido
  • família = desconhecido
  • lealdade = a si mesmo e a burocracia

Visão Geral

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Cornelius Oswald Fudge é o Ministro da Magia, o que faz dele o governante oficial do mundo mágico. Ele parece ter decidido que seria bom adotar a vestimenta de um ministro de governo, como manda seu cargo, mas como muitos bruxos, ele não compreende os detalhes das vestimentas Trouxas; nos livros, uma de suas assinaturas (aquilo que é marcante nele) é o seu chapéu coco verde limão.

Papel nos Livros

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Aviso aos Iniciantes: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Cornelius Fudge não aparece nesse livro. Ele é mencionado porque está sempre chamando o Professor Dumbledore, para comparecer a Londres porque quer lhe fazer alguma consulta. Também é dito que Fudge se tornou Ministro da Magia quando Dumbledore recusou o cargo.

Fudge aparece rapidamente nesse livro, apenas o suficiente para acusar Hagrid de abrir a Câmara Secreta, e mandá-lo para Azkaban. O comportamento de Fudge nessa pequena aparição e o suficiente para mostrá-lo como um pomposo burocrata. Ele também está presente quando Lucius Malfoy chega com uma ordem para dispensar Dumbledore.

Quando Harry chega ao Caldeirão Furado após pegar o Nôitebus, Fudge o encontra na porta, para grande choque de Harry. Aparentemente Fudge estava envolvido num esforço maior para encontrar Harry, e fica aliviado quando ele aparece. Fudge o leva para um quarto particular, pede ao dono do Caldeirão, Tom, para trazer chá, e diz a Harry, que já estava sofrendo pelo que ia acontecer como castigo por uso não autorizado de magia, que isso poderia ter acontecido com qualquer um, e que será esquecido. Ele prossegue perguntando a Harry se ele deseja passar o resto das férias de verão no Caldeirão Furado, e no Beco Diagonal, ficando longe da parte Trouxa do bar. Ele também sugere que Harry possa ficar em Hogwarts no Natal e férias de primavera, e fica educadamente incrédulo quando Harry diz que adoraria. No entanto, quando Harry toma coragem, já que Fudge está tão gentil, de perguntar se ele assinaria a permissão para ir a Hogsmeade, Fudge recusa resmungando algum tipo de desculpas.

Fudge reaparece em Hogsmeade no Natal, onde nós o vemos discutindo o atual estado de coisas com o Professor Flitwick, a Professora McGonagall, Hagrid e Madam Rosmerta. Harry, que está em Hogsmeade sem permissão, fica escondido debaixo da mesa. Quando Rosmerta reclama que os Dementadores estão estragando os negócios, Fudge explica que eles são necessários porque Sirius Black é muito perigoso. Rosmerta menciona que Sirius e James Potter eram grandes amigos e estavam sempre juntos no Três Vassouras. Isso deixa Harry surpreso e Fudge completa dizendo que eles não só eram os melhores amigos mas, que Sirius foi o padrinho do casamento de James e também padrinho de Harry. Conforme a conversa prossegue, a gente fica sabendo que James e Lily sabiam que Voldemort os estava caçando e foram para um esconderijo. Eles usaram o feitiço Fidelius para se esconder e escolheram Sirius como o Fiel do Segredo. Dumbledore desconfiado de que alguém próximo deles estava vazando segredos, se ofereceu para ser o Fiel do Segredo, mas eles recusaram. Menos de uma semana depois, Voldemort matou James e Lily, e encontrou seu fim no bebê Potter. Obviamente Black, cansado de ser agente duplo, entregou tudo a Voldemort, mas depois que este foi derrotado, ele fugiu para salvar sua vida. Peter Pettigrew outro amigo de Potter, encontrou Sirius Black no dia seguinte e o acusou de trair James e Lily. Black o matou juntamente com 12 Trouxas que estavam perto, com uma única maldição. O que sobrou foi as vestes sujas de sangue e um pedaço de um dedo. Black foi condenado a Azkaban, onde ficou até fugir. Se acredita que ele está procurando se reunir a Voldemort, talvez de pois de matar Harry para provar sua lealdade.

Finalmente quando Sirius Black é capturado, Fudge aparece para levá-lo sob custódia. Ele aceita a versão da história contada pelo Professor Snape, sem discutir, se recusando a ouvir os protestos de Harry e de Hermione sobre a inocencia de Sirius, e sobre a presença de Peter Pettigrew. Depois que Black foge, Snape volta à ala hospitalar com Fudge, insistindo em que Harry teve alguma coisa a ver com a fuga de Sirius. Harry afirma que estava trancado dentro da ala hospitalar durante todo o tempo em que Snape ficou fora e Fudge acredita que Snape ficou um tanto perturbado. O Professor Dumbledore, que está presente, diz que Snape sofreu um grande desapontamento.


Nós vemos Fudge no camarote, na Copa do Mundo de Quadribol, onde estão Harry e a família Weasley. Fudge está exasperado porque o Ministro da Magia da Bulgária, aparentemente não fala inglês, e Fudge tem tentado o dia todo se comunicar com ele pela linguagem de sinais. Quem também está presente é Lucius Malfoy, como convidado de Fudge, graças a polpuda doação que Malfoy fez para o Hospital St. Mungo. Ao final da partida, o ministro búlgaro comenta que foi um grande jogo, e diz que não contou a Fudge que sabia falar inglês, porque foi tão cômico vê-lo fazer mímicas.

Nós vemos Fudge novamente quando Bartemius Crouch Sr. aparece nas margens da Floresta Proibida, aparentemente insano e depois desaparece. Havia alguma coisa errada, é claro, e Fudge aparentemente chega à escola para usar o apoio de Dumbledore e Moody para culpar alguém. Harry, de pé do lado de fora da porta do escritório do Diretor, escuta Fudge sugerir que Madame Maxime, a diretora da Academia Beauxbatons pode ser culpada, por causa de sua ascendência. Harry é pego escutando, e diz que Madame Maxime não estava nem por perto, e que seria difícil para ela se esconder. Fudge, Moody e Dumbledore saem para ver o local onde Mr. Crouch foi visto, deixando Harry sozinho no escritório de Dumbledore.

Com Crouch desaparecido e seu assistente, Percy Weasley, caído em desgraça. O próprio Fudge resolve julgar a Terceira Tarefa do Torneio Tribruxo. Quando Harry e Cedric Diggory saem do labirinto, Fudge tenta disfarçar o fato de Cedric ter sido assassinado, dizendo que ele estava apenas ferido. Chamado ao escritório do Professor Moody para interrogar Barty Crouch Jr., Fudge leva com ele um Dementador; o Dementador imediatamente administra o “Beijo” em Crouch, tornando impossível para Fudge ouvir a confissão dele. Depois, ele recusa a história de Harry sobre o retorno de Voldemort, dizendo que não pode ser verdade. Numa determinada altura, conversando com Dumbledore, ele praticamente implora para Dumbledore confirmar que aquilo não aconteceu; mas, quando Dumbledore permanece impassível, Fudge decide que Dumbledore escolheu ficar contra o Ministério e daí em diante eles vão tomar caminhos separados.

Fudge acredita piamente que se Lord Voldemort retornou, seu lugar no escritório chegou ao fim. Para poder desmentir o que Dumbledore, Harry e Severus Snape lhe contaram e lhe mostraram, Fudge aparece com outra explicação; e a explicação é que Dumbledore resolveu se tornar Ministro da Magia e se colocou como um inimigo do Ministério. Para se defender dessa ameaça inventada, Fudge precisa desacreditar Dumbledore e Harry, para isso ele prepara a retirada de Dumbledore do Wizengamot, ele mesmo substituindo Dumbledore. Ele também usa o Profeta Diário para publicar histórias que sirvam para denegrir Harry e Dumbledore, de modo que, qualquer coisa que eles afirmem será visto como invencionice e, desacreditada. Tudo isso acontece por trás dos panos. A primeira vez em que vemos Fudge na história, é quando Harry está na audiência pelo uso não autorizado de magia. Fudge aparentemente, convocou todo o Wizengamot para estar presente nessa audiência, e está agindo em combinação com o juiz principal e o promotor. Ele já decidiu que Harry é culpado, e mesmo em face da evidencia apresentada por Dumbledore e por Arabella Figg, que havia Dementadores no local, e que isso seria suficiente para tornar o uso da magia justificado na forma da lei, ele insiste em usar informações irrelevantes que apóiem o caso contra Harry. No final, no entanto, os juízes entendem que o uso da magia por Harry foi justificado. Fudge sombrio o declara livre de qualquer culpa e vai embora. Quando Harry deixa a corte com Arthur Weasley, eles encontram com Fudge e Lucius Malfoy, que, evidentemente está prestes a fazer uma grande doação para alguma coisa. Depois de soltar algumas farpas contra Mr. Weasley, Lucius sugere que ele e Fudge se recolham ao escritório de Fudge e deixem Arthur voltar ao seu trabalho. Fudge não aparece muito mais no resto desse livro; ao invés disso, ele aprova o Decreto Educacional Numero 22, providenciando que o Ministério possa apontar os professores para ocupar vagas em Hogwarts, quando o Diretor não conseguir ele mesmo escolher alguém. Usando esse decreto, Fudge aponta Dolores Umbridge para ser professora de DCAT.

A principal missão de Umbridge seria evitar que os alunos aprendessem qualquer tipo de magia útil, porque ela ensina apenas teoria, e usa um livro que privilegia a negociação ao invés de defesa. Harry desconfia que isso está acontecendo porque Fudge teme que Dumbledore queira se tornar Ministro da Magia, e então está tentando evitar que a escola forme um exército de Dumbledore para ser usado contra Fudge; Sirius Black, mais tarde, confirma o que Harry diz. Fudge também aumenta seu controle sobre Hogwarts indiretamente, criando novos Decretos Educacionais que dão cada vez mais poder à Umbridge.


Ele volta à nossa história, diretamente no ponto onde a Armada de Dumbledore, de Harry, foi entregue por Marietta Edgecombe. Umbridge o chama para testemunhar a captura e a punição do grupo, que supostamente estava se reunindo em violação direta do Decreto Educacional Número Vinte e Quatro, que proíbe grupos de estudantes se reunirem sem aprovação. Fudge fica aborrecido ao descobrir que o único encontro do qual eles têm evidências diretas, na verdade, ocorreu antes do Decreto ser preparado, e portanto não foi violação. Ele ainda fica mais chateado quando Miss Edgecombe se recusa a repetir a história que contou à Professora Umbridge, ao invés fica calada, mantendo a história de não ter havido reuniões desde a primeira. No entanto, Umbridge finalmente recupera a lista de membros da Armada de Dumbledore. Dumbledore se mantêm calado o que significa uma concordância, e Fudge acredita que estava certo ao pensar que Dumbledore estava formando um exército secreto. No entanto, quando Fudge ordena que ele se entregue, Dumbledore recusa; se segue uma rápida luta onde Fudge, Umbridge, e os Aurores que Fudge trouxe com ele, são deixados inconscientes e Dumbledore escapa. Fudge recuperando a consciência, corre, achando que estava caçando Dumbledore. Nessa altura, Fudge consegue colocar Umbridge como diretora. No entanto, ela não consegue entrar no gabinete do Diretor, permanecendo em seu escritório original.

Finalmente no final da Batalha do Departamento de Mistérios, Fudge vê Voldemort retornado, que está resgatando Bellatrix Lestrange, um de seus aliados. Fudge é agressivo contra Dumbledore, mas finalmente concorda que Dumbledore e Harry estavam certos o tempo todo, e que Voldemort, de fato voltou.

No início do livro, encontramos Cornelius Fudge fora do Ministério da Magia, ele foi trocado por Rufus Scrimgeour, mas, ficou como assistente do novo ministro. Ele aparece no gabinete do Primeiro Ministro Trouxa no início do livro, para por o Ministro a par do que está ocorrendo no mundo mágico e para apresentar Scrimgeour. Quando o Primeiro Ministro pergunta se eles não podem eliminar a ameaça usando magia, é Fudge quem responde, que o outro lado também tem magia. Ele aparece muito pouco nesse livro, mas vai ao funeral de Dumbledore.

Embora Fudge não apareça nesse livro, ele é mencionado algumas vezes. Não se sabe o que aconteceu com ele depois que os Comensais da Morte tomaram o Ministério.

Pontos Fortes

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Embora seja preciso ver Voldemort com seus próprios olhos, pelo menos Fudge admite que estava errado. Umbridge esconde de Fudge que foi ela quem ordenou os Dementadores a atacarem Harry e mais tarde planeja fazer o mesmo com o uso da Maldição Cruciatus. Isso significa que Fudge tem, pelo menos, caráter suficiente para desaprovar essas ações e por isso ela escondeu dele. Ele também mostrou claramente desaprovar a ordem de Lucius Malfoy de dispensar Dumbledore.

Embora, nem de longe Fudge chegasse perto da habilidade de Dumbledore, ele também deve ser um bruxo bastante competente. Pelo menos ele se sentiu capaz o bastante a ponto de desafiar Dumbledore, embora seja importante notar que ele só fez isso, acompanhado de Umbridge, Dawlish e Shacklebolt (e todos os quatro foram derrotados rapidamente).

Pontos Fracos

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Cornelius Fudge é, antes de tudo, um político. Suas maiores preocupações são a viabilidade de seu cargo e sua popularidade. Quando colocado frente a frente com a verdade do retorno de Voldemort, Fudge escolhe negar o perigo que o mundo mágico está correndo. Ao invés, ele trabalha para desacreditar aqueles que, na sua opinião, ameaçam seu poder político. Ele até mesmo se mostra paranóico, egocêntrico, corrupto e sem escrúpulos. Ele também parece um tanto ingênuo, sendo facilmente envolvido por Lucius Malfoy e, aparentemente não reconhecendo o caráter de Umbridge.

Relacionamentos com Outros Personagens

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Em lugar algum dos livros vemos Fudge de outra forma a não ser em seu personagem político. Se ele tem algum relacionamento baseado em algo que não seja em vantagens políticas, não sabemos. Notamos que seu relacionamento com Dumbledore parece mudar durante a história: Hagrid nos diz que Fudge, vive pedindo conselhos a Dumbledore no primeiro livro da série, mas no final do quarto livro, Cornelius determina que aceitar as idéias de Dumbledore seria suicídio político, e então se vira contra ele. Essa briga nunca seria resolvida porque, como Dumbledore comenta a certa altura, “é mais fácil perdoar alguém por estar errado, do que perdoar a pessoa por estar certa.” Acrescente-se a isso o fato de Dumbledore estar totalmente certo sobre Voldemort, e por isso Fudge perdeu seu cargo quase que imediatamente após o retorno de Voldemort ser confirmado, uma perda que ele com certeza culpou Dumbledore, e acreditamos que ele nunca mais falou com Dumbledore. Suspeitamos que o motivo para ele comparecer ao funeral de Dumbledore foi apenas político..

Análise

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Cornelius Fudge é apresentado desde o início, como o clássico político, cujo horizonte se estende apenas até a sua próxima reeleição. Embora não seja possível adivinhar sua motivação, podemos observar que ele foi criado baseado num grande número de políticos ativos em governos democráticos pelo mundo afora.

A autora, com certeza estudou o jeito dos políticos e aumentou as suas características egoístas, de modo a criar um líder totalmente desagradável e superficial para governar o mundo mágico. Sendo essa série de livros voltada para crianças, alguém pode se perguntar por que a autora escolheu esse tipo de governo tão deplorável? Quando somos apresentados ao Ministério da Magia, no primeiro livro, o comentário de Hagrid é que eles já estão fazendo besteira de novo. Sempre se pode ouvir esse tipo de comentário em qualquer café da manhã de uma família, na maioria das manhãs, quando se abre o jornal do dia. Talvez, parte da intenção da autora é esclarecer o motivo por trás do comentário Talvez, também, esse retrato do governo do mundo mágico, seja uma forma de esclarecer às crianças sobre o porque não devem acreditar cegamente no governo. A natureza egoísta de Fudge, vista nesses livros sem o escudo e as várias camadas de preparação com que os políticos se apresentam na mídia, no mundo Trouxa, pode ser usada para uma comparação com as atitudes ridículas da política verdadeira.

Conforme a história segue, e o Ministério fica cada vez mais exposto, o leitor vai ficar mais preparado para traçar um paralelo entre as expressões de descrédito e as atitudes das pessoas que estão envolvidas na política Trouxa.

Perguntas

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Spoiler

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Aviso aos leitores de nível intermediário: Seguem detalhes que vocês podem não querer ler em seu nível atual de leitura.

Visão Completa

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