História do Brasil/O governo de Juscelino Kubitschek

Juscelino Kubitschek foi eleito presidente da República em 3 de outubro de 1955. No lançamento de sua candidatura, JK foi acusado pelos militares de ser apoiado pelos comunistas. Somente quando o presidente da república Café Filho divulgou a carta dos militares na Voz do Brasil foi que Juscelino se lançou candidato, alegando que a carta dos militares não citava o seu nome.

Foto de Juscelino Kubitschek (1902-1976)

A UDN tentou impugnar o resultado da eleição, com a alegação de que Juscelino não obteve vitória por maioria absoluta dos votos. A posse de Juscelino e do vice-presidente eleito João Goulart só foi garantida com um levante militar liderado pelo ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott que, em 11 de novembro de 1955, depôs o então presidente interino da República Carlos Luz. Suspeitava-se que Carlos Luz, da UDN, não daria posse ao presidente eleito Juscelino. Nereu Ramos, do partido de JK, (o PSD) assumiu a presidência. Nereu Ramos concluiu o mandato de Getúlio Vargas que fora eleito para governar de 1951 a 1956. O Brasil permaneceu em estado de sítio até a posse de JK em 31 de janeiro de 1956.

Construção da Esplanada dos Ministérios em 1959

Juscelino empolgou o país com o seu slogan "Cinquenta anos em cinco", com a industrialização do Brasil, tendo como carro-chefe a indústria automobilística. No seu governo, houve um forte crescimento econômico, mas houve também um aumento das dívidas públicas interna e externa, e a inflação. Um dos fatos mais marcantes da história brasileira foi a construção de Brasília no centro geográfico do País, e a construção já estava prevista na Constituição de 1891, na Constituição de 1934 e na Constituição de 1946, mas foi adiada por todos os governos brasileiros.

Juscelino Kubitschek foi sucedido pelo oposicionista Jânio Quadros em 31 de janeiro de 1961.