História e epistemologia da Física/Porque História e Epistemologia da Física?

Porque História e Epistemologia da Física?

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Realidade e Ciência

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As atitudes que tomamos em nossa ciência ao aspécto mais puro da nossa interpretação da realidade, os modelos são baseados em nossa percepção e momentaneamente servem como guia. A ciência empírica age como uma ferramenta para a compreensão da vida que levamos e do mundo no qual vivemos.

O salto do cavalo

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Com a fotografia, descobriu-se que o cavalo não saltava como se pensava desde que se domesticou o cavalo no Neolítico(10.000 anos atrás)

Não é uma questão de percepção mas de convicção!

Hinduísmo

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O deus Brahman teria tido um sonho em que gotículas saíam do seu corpo, cresciam, transformando-se e evoluindo no cosmo, nas galáxias, nos planetas, nos homens, nos animais, na natureza... tudo o que hoje conhecemos como o mundo fisicamente real não passaria de um sonho do deus Brahman viveríamos, então, em uma ilusão (maya) criada por Brahman

Realidade

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“Até onde as leis da Matemática se refiram à realidade, elas estão longe de constituir algo certo; e, na medida em que constituem algo certo, não se referem à realidade.”

(Albert Einstein)

“A Natureza não se interessa pela nossa lógica, a lógica humana; ela tem a sua própria, que nós não reconhecemos e da qual não nos damos conta até sermos esmagados pelas suas rodas”

(Ivan Turgenev (1818-1883), escritor russo)

“Não importa quanto você bata na porta da Natureza, ela nunca vai te responder em palavras que você compreenda.”

(Ivan Turgenev (1818-1883), escritor russo)

“A Natureza não esconde seus segredos por malícia, mas sim por causa da sua própria altivez.”

(Albert Einstein)

"O que eu vejo na Natureza é uma magnífica estrutura que podemos compreender só muito imperfeitamente, e que deve preencher o pensamento de uma pessoa com um sentimento de humildade. Trata-se de um verdadeiro sentimento religioso que não tem nada a ver com o misticismo."

(Albert Einstein)

P03M4 M4T3M4T1C0

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4S V3235 3U 4C0RD0 M310 M4T3M4T1C0. D31X0 T0D4 4 4857R4C40 N47UR4L D3 L4D0 3 M3 P0NH0 4 P3NS4R 3M NUM3R05, C0M0 53 F0553 UM4 P35504 R4C10N4L. 540 5373 D1550, N0V3 D4QU1L0... QU1N23 PR43 0N23... 7R323NT0S 6R4M45 D3 PR35UN70... M45 L060 C410 N4 R34L 3 C0M3Ç0 4 F423R V3R505 1NDU-4R481C05.

Você Sabe Ler?

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De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e utmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Enetedu?

Realidade?

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“Realidade é meramente uma ilusão, embora uma ilusão muito persistente."

(Albert Einstein)

“O simples fato do caráter indireto das determinações do real científico já nos coloca num reino epistemológico novo. Por exemplo, enquanto se tratava, num espírito positivista, de determinar os pesos atômicos, a técnica - sem dúvida muito precisa - da balança bastava. Mas, quando no século XX se separam e pesam os isótopos, é necessária uma técnica indireta. O espectroscópio de massa, indispensável para esta técnica, fundamenta-se na ação dos campos elétricos e magnéticos. É um instrumento que podemos perfeitamente qualificar de indireto se o compararmos à balança. Na realidade, os dados são aqui resultados. As trajetórias que permitem separar os isótopos no espectroscópio de massa não existem na natureza; é preciso produzi-las tecnicamente. São teoremas reificados.” (BACHELARD, 1983)

“Depois de Poincaré demonstrar a equivalência lógica das várias geometrias, afirmou que a geometria de Euclides continuaria a ser sempre a mais cômoda e que em caso de conflito desta geometria e a experiência física se deveria preferir sempre modificar a teoria física em vez de mudar a geometria elementar. Assim, Gauss pretendera experimentar astronomicamente um teorema de geometria não-euclidiana: ele perguntava-se se um triângulo assinalado nas estrelas e por conseguinte de uma enorme superfície, manifestaria a diminuição de superfície apontada pela geometria lobatchewskiana. Poincaré não admitia o caráter crucial de uma tal experiência. Se ela resultasse, dizia ele, decidir-se-ia desde logo que o raio luminoso sofre uma ação física perturbadora e que já não se propaga em linha reta. Em todo o caso, salvar-se-ia a geometria euclidiana.” (BACHELARD, 1995)

Epistemologia e Ciência

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“A relação de reciprocidade entre Ciência e Epistemologia é notável. Elas são dependentes uma da outra. A Epistemologia, sem um contato com a Ciência, é vazia. Ciência sem Epistemologia - se é que se pode imaginar tal coisa – é primitiva e confusa” (Einstein, 1949)

Epistemologia é o estudo da origem do conhecimento e como este é construído.

Por que História e Filosofia das Ciências?

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“Quem conhece, por exemplo, a Teoria da Relatividade Restrita com base apenas no trabalho de Einstein de 1905, ficará com uma visão racionalista desta teoria. Quem assenta esse conhecimento na célebre experiência de Michelson-Morley, poderá ficar com uma visão empirista da mesma. Em qualquer dos casos, trata-se de uma visão restrita e deturpada.” (VALADARES, 2005)

Ensino de Ciências (PCN, 2000): conceitos, leis e fórmulas desarticulados, distanciados do mundo, vazios de significado privilégio da teoria e da abstração, enfatizando o uso de fórmulas, em exercícios repetitivos em situações artificiais apresenta o conhecimento como um produto acabado, fruto da genialidade de mentes superiores como as de Galileu, Newton ou Einstein

estudantes: "gênios" (gostam) x "normais" (excluídos)

"Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea. Espera-se que o ensino de Ciências, na escola média, contribua para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. Para tanto, é essencial que o conhecimento cientifico seja explicitado como um processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas de expressão e produção humanas." (PCN, 2000)

"O analfabetismo matemático, ou seja, a incapacidade para se lidar naturalmente com as noções fundamentais de números e probabilidades, é um mal que afeta demasiadas pessoas, as quais, se assim não fosse, até se poderiam considerar razoavelmente cultas. Os indivíduos que se encolhem de horror ao ver confundidas palavras como ‘implícito’ e ‘inferido’ são os mesmos que reagem sem o mínimo sinal de embaraço perante os mais egrégios erros matemáticos” (PAULOS, 1991)

"A arte e a Ciência, enquanto faces do conhecimento, ajustam-se e se complementam perante o desejo de obter entendimento profundo. Não existe a suplantação de uma forma em detrimento da outra, existem formas complementares do conhecimento, regidas pelo funcionamento das diversas partes de um cérebro humano e único". (ZAMBONI, 1998)

"O ensino das ciências deve compreender as ciências como reconstruções humanas, entendendo como elas se desenvolvem por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com as transformações da sociedade." (PCN, 2000)

"Mesmo dominando com fluência alguns elementos do conteúdo técnico da Física [das Ciências e da Matemática], em geral compreendemos pouco de onde ele veio e o que é a Física enquanto disciplina. [...] A idéia que muitos professores têm de que é possível ensinar Física sem se fazer referência a esse processo pode ser classificada como ingênua.” (ROBILOTTA, 1988)

História das Ciências x Ensino de Ciências

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Francis Bacon (séc. XVII): protesto de que nenhuma ciência havia sido ensinada segundo o caminho de sua elaboração.

Comte (pai do Positivismo): ensino através de exposição dogmática dos principais resultados das ciências por meio de manuais seguindo uma ordem lógica, linear de fatos. A Ciência do passado é inferior a do presente, não havendo, portanto, necessidade de se “perder tempo” com sua compreensão. “Os positivistas, ansiosos por sustentar sua afirmação da história como ciência, contribuíram com o peso de sua influência para o culto dos fatos [...]. A convicção num núcleo sólido de fatos históricos que existem objetiva e independentemente da interpretação do historiador é uma falácia absurda, mas que é muito difícil de erradicar” (CARR, 1985).

Linearização da História

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"É comum que, fascinados pela lógica, façamos um esforço para linearizar a forma e o conteúdo da Física, suprimindo as contradições que marcaram o seu desenvolvimento.” (ROBILOTTA, 1988)

Teorias superadas

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  • Teoria do éter
  • Antiperistasis
  • Teoria de fluido de eletricidade
  • Modelo atômico de Bohr
  • Teoria do calórico
  • Teoria corpuscular da luz
  • Hipótese de grandes números de Dirac
  • Teoria da emissão da visão
  • Teoria de miasma das doenças
  • Geração espontânea
  • Fisiognomia
  • Modelo geocêntrico
  • Heliocentrismo
  • Terra oca
  • Firmamento
  • Terra plana
  • Luz cansada
  • Vulcano (planeta)
  • Canais de Marte
  • Raios N
  • Neutrônio

A História dos vencedores

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"Uma nova verdade científica não triunfa convencendo seus adversários, mas porque estes finalmente morrem e uma nova geração cresce já familiarizada com ela." (Max Planck)

"Seria mais simples ensinar apenas o resultado do produto. Mas o ensino de resultados da ciência não é nunca um ensino científico. Se não se explica a linha de produção espiritual que conduziu ao resultado, pode-se estar seguro que o aluno combinará os resultados com suas imagens familiares. É preciso que ele compreenda. Não se pode reter senão compreendendo." (Bachelard, 1996):

História das Ciências não deve ser utilizada apenas como nota bibliográfica, narração de anedotas ou lendas conhecidas de um ou outro cientista.

"A função do historiador não é amar o passado ou emancipar-se do passado, mas dominá-lo e entendê-lo como a chave para a compreensão do presente". (CARR,1985)

"A evolução dos conceitos em Física é algo paradoxal e extremamente interessante porque não é retilíneo, mas um verdadeiro ziguezague. Contudo, a ciência vai progredindo, descobrindo novas verdades, e mesmo quando se volta para a idéia que existia antes, não se volta do mesmo modo com que ela havia sido formulada anteriormente" (SCHEMBERG, 1984)

"O que interessa não é saber os contrastes entre a concepção de calor hoje e as concepções de há 250 anos atrás. O que interessa é saber as funções que aquele conceito e aquela concepção tiveram na sua época como elemento fundamental para desenvolver uma teoria do calor." (ABRANTES, 1988)

A Falácia d’‘O Método’

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"Na pratica, muitas vezes, o cientista procede por tentativas, vai numa direção, volta, mede novamente, abandona certas hipóteses porque não tem equipamento adequado, faz uso da intuição, dá “chutes”, se deprime, se entusiasma, se apega a uma teoria". (OSTERMANN e MOREIRA, 1999)

‘O método científico’ é, sem dúvida, uma falácia.

O Jogo de Elêusis

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Foi inventado por Robert Abbott em 1956, à época apenas um jovem estudante da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. É, por vezes, considerado uma analogia ao método científico. O "Carteador" define uma regra secreta e, a cada lance, declara se um descarte é legal ou ilegal com base na regra. Os outros jogadores, denominados "espectadores", observam as seqüências de descartes, tentando descobrir a regra secreta, usando raciocínio indutivo, formulando hipóteses gerais e testando-as a cada lance.

Epistemologia e seus Conceitos Básicos

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Epistemologia Raízes: grego episteme (conhecimento) e logos (estudo). estuda a natureza e validade do conhecimento tem sido chamada de: “Teoria do conhecimento” (pelos alemães e italianos) “Gnoseologia” (pelos franceses) “Filosofia da Ciência” (nas últimas décadas)

Objetivos da Epistemologia

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Diferenciar: a ciência autêntica da pseudociência, a investigação conscienciosa de uma investigação superficial, a busca da verdade de um único valor estabelecido E, também, criticar programas e resultados errôneos e sugerir novos enfoques promissores para os fenômenos da vida humana.

O Problema da Epistemologia

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O estudo da relação sujeito-objeto. Sujeito: o cognoscente Objeto: todo processo ou fenômeno sobre o qual o sujeito desenvolve a sua atividade cognitiva.

Fato, Lei e Teoria

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Qual é mais ‘forte’? Fato, Lei ou Teoria?

Sentidos comuns

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Fato: associado às idéias de ‘verdadeiro’, ‘bem estabelecido’, ‘definitivo’. Ex.: “isto é um fato” Lei: algo que deve ser cumprido Teoria: estão associadas as idéias de ‘hipotético’, ‘especulativo’, ‘não comprovado’, ‘falível’ Fatos e Idéias Fatos: uma observação bem controlada, provinda da experiência (indução), baseadas em causa-e-efeito, indemonstráveis. Ex.: água, fogo Idéias: afirmações que podem ser demonstradas logicamente (dedução) (Aritmética, Álgebra, Geometria, etc.)

Lei: uma generalização indutiva de correlações entre fatos, freqüentemente em forma quantitativa. Postulada. Enfatiza e descreve regularidades observadas nos fatos. Não explica nada! Apenas descreve.

Ex.: Leis naturais:

  • 1ª Lei de Newton (inércia)
  • 2ª Lei de Newton
  • 3ª Lei de Newton (ação e reação)
  • Teorema energia-trabalho
  • Lei da Força de Lorentz
  • Lei da queda dos corpos
  • Lei da Gravitação Universal
  • 1ª Lei de Kepler (órbitas planas elípticas)
  • 2ª Lei de Kepler: (áreas iguais áreas em espaços de tempo iguais)
  • 3ª Lei de Kepler
  • Lei de Hooke
  • Lei de Clapeyron
  • Teorema dos eixos paralelos
  • Teorema das Forças Centrais
  • 1ª Lei da Termodinâmica
  • 2ª Lei da Termodinâmica
  • 3ª Lei da Termodinâmica
  • Teorema da eqüipartição
  • Lei de Coulomb:
  • Lei de Gauss
  • Lei de Ohm
  • Lei de Ampére
  • Leis de Kirchhoff
  • Equações de Maxwell
  • Lei de Boyle
  • Lei de Charles & Gay-Lussac
  • Lei de Dulong-Petit
  • Lei de Beer-Lambert
  • Lei de Planck
  • etc.

Teorias

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Teoria: explicação para os fatos. Dela se podem derivar (dedutivamente) as Leis. Deve predizer novos fatos e leis. "Os dados corroboram a teoria, mas não à provam". Ilógica(!) Ex.: Teorias

  • Teoria Geral da Relatividade (de Einstein)
  • Teoria da Gravitação Universal (de Newton)
  • Teoria do Corpo Negro (de Planck)
  • Teoria das Catástrofes
  • Teoria do Caos
  • Teoria dos Jogos
  • Teoria de Campos
  • Teoria da Computação
  • Teoria dos Grafos
  • Teoria de Grupos
  • Teoria da Informação
  • Teoria dos Nós
  • Teoria dos Números
  • Teoria das Probabilidades
  • Teoria Quântica de Campos
  • Teoria da Representação
  • Teoria dos Conjuntos
  • Teoria Sistêmica

Princípios

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Princípio (pressuposto, postulado): expressão de crenças e paradigmas

  • de Conservação da Energia
  • de Conservação do Momento Linear
  • de Conservação do Momento Angular
  • de Relatividade de Galileu
  • de Relatividade de Mach
  • de Superposição (aplicado a forças)
  • de Equivalência
  • de Incerteza de Heisenberg
  • de Arquimedes
  • etc.

Conceitos

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Conceito: abstração, induzida de observações particulares. Ex.: azul, ouro não são facilmente traduzidos pois se desenvolvem a partir de experiências culturais podem ter significado em uso comum pode se referir a fenômenos diferentes em contextos diferentes

Definições (?) de conceitos

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“Uma faceta da mistura entre ignorância e ingenuidade [...] manifesta-se com o uso de definições, que são tentativas de explicar um conceito em termos de outras palavras ou conceitos.” (ROBILOTTA, 1988) Ex.: ponto, linha, massa, etc. A Física é a ciência das propriedades da matéria e das forças naturais. Suas formulações são em geral compactantes expressas em linguagem matemática.

   A introdução da investigação experimental e a aplicação do método matemático contribuíram para a distinção entre Física, filosofia e religião, que , originalmente, tinham como objetivo comum compreender a origem e a constituição do Universo.

Construtos

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Construtos: conceitos consciente e deliberadamente inventados ou adotados com propósito científico. Ex.: átomo, fractal,

As visões de mundo do cientista e do artista e suas influências mútuas

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= A História da Física e o Ensino de Física = A Física estuda a matéria nos níveis molecular, atômico, nuclear e subnuclear. Estuda os níveis de organização ou seja os estados sólido , líquido, gasoso e plasmático da matéria. Pesquisa também as quatro forças fundamentais: a da gravidade ( força de atração exercida por todas as partículas do Universo), a eletromagnética ( que liga os elétrons aos núcleos), a interação forte (que mantêm a coesão do núcleo e a interação fraca (responsável pela desintegração de certas partículas - a da radiatividade). Física teórica e experimental - A Física experimental investiga as propriedades da matéria e de suas transformações, por meio de transformações e medidas, geralmente realizada em condições laboratoriais universalmente repetíveis . A Física teórica sistematiza os resultados experimentais, estabelece relações entre conceitos e grandezas Físicas e permite prever fenômenos inéditos. ESPECIALIZAÇÕES DA FÍSICA; Cosmologia e astroFísica - Tratam da natureza do universo físico, sua origem, evolução e possíveis extensões espaço-temporais.

   Física atômica, molecular e de polímeros - Dedicam-se à descrição da estrutura e das propriedades de sistemas de muitos elétrons, como os átomos complexos, ou como moléculas e compostos orgânicos.
   Física da matéria condensada e do estado sólido - Ocupa-se das propriedades gerais dos materiais, como cristais, vidros ou cerâmicas. Tem como subespecializações a Física de semicondutores e a Física de superfícies.
   Física nuclear - Estuda a estrutura nuclear e os mecanismos de reação, emissão de radiatividade natural, de fissão e fusão nuclear.
   Física dos plasmas - Estuda a matéria a centenas de milhares de graus ou mesmo a milhões de graus de temperatura, estado em que a estrutura atômica regular é desfeita em íons e elétrons ou em que ocorrem fusões nucleares, como no Sol e nas demais estrelas.

Física das partículas elementares - Trata dos constituintes fundamentais da matéria.

   Física das radiações - Estuda os efeitos produzidos pela absorção da energia da radiação eletromagnética em geral ou da radiação ionizante em particular.
   Gravitação e relatividade geral - Tratam das propriedades geométricas do espaço/tempo, como decorrentes das concentrações de massa no Universo.
   Mecânica dos fluídos - Estuda as propriedades gerais e as leis de movimento dos gases e dos líquidos.
   Óptica - Estuda propriedades e efeitos de fontes de luz (como os raios laser), de transmissores de luz (como as fibras ópticas) e de fenômenos e instrumentos ópticos (como o arco-íris e os microscópios).

CRONOLOGIA GERAL; Antiguidade; Os egípcios e mesopotâmios afirmam que a água, o ar e a terra são os elementos primários da natureza: os gregos acrescentam o fogo em 380 a.C. Atomismo - Cerca de 480 a.C.: Leucipo de Mileto, e Demócrito, de Abdera, elaboraram a hipótese de a matéria ser constituída por átomos. Hidrostática - 250 a.C. : Arquimedes, de Siracusa, formula o princípio de flutuação e das densidades relativas. Mecânica - Cerca de 335 a.C.: Aristóteles formula modelo de cosmo cujo centro é a Terra, imóvel. Óptica - 295 a.C.: Eucilhes publica estudos de óptica.

IDADE MODERNA�Eletromagnetismo ; 1600 : o inglês William Gilbert publica De magnete, sobre eletricidade e magnetismo. 1745: o alemão Ewald Jürgen von kleist inventa o capacitor elétrico - garrafa de Leyden. 1785: o francês Charles Augustin Coulomb enuncia a lei das forças eletrostáticas. Mecânica - 1510: o polonês Nicolau Copérnico publica Commentariolus e apresenta pela primeira vez os princípios do heliocentrismo. 1543: Copérnico publica Das revoluções dos corpos celestes. 1590: Galileu reúne em De motu experimentos sobre a queda livre de diversos tipos de corpos. 1592: no Della scienza mechanica. Galileu estuda problemas de levantamento de pesos. 1602: Galileu apresenta os primeiros enunciados para as leis de queda dos corpos e da oscilação. 1648: o italiano Evangelista Torricelli inventa o barômetro. 1654: Blaise Pascal, francês, prova a existência da pressão atmosférica e, juntamente com o francês Pierre de Fermat, formula a teoria das probabilidades, que o holandês Christiaan Huygens amplia em 1657. 1665: o Inglês Isaac Newton faz suas primeiras hipóteses sobre gravitação. 1676: o abade francês Edmé Mariotte enuncia a lei da compressibilidade dos gases. 1687: Newton publica Philosophiae naturalis principia mathematica, em que enuncia a lei da gravitação universal e resume suas descobertas. 1738: o suíço Daniel Bernoulli publica estudos sobre a pressão e a velocidade dos fluidos. Óptica - 1648: o holandês Villebrordus Snellius descobre a lei da refração da luz. 1671: o alemão Wilhem Leibniz propõe a existência do éter . 1676: o dinamarquês Olaus Römer descobre que a velocidade da luz é finita. 1678: Huygens descobre a polarização da luz. 1690: Huygens formula a teoria ondulatória da luz Idade Contemporânea, Eletromagnetismo; 1811: o inglês Humphry Davy inventa o arco elétrico. 1819: o francês Auguststin Fresnel desenvolve a teoria ondulatória da luz. 1820: o francês André-Marie Ampère formula leis da eletrodinâmica.

  • Laplace calcula a força eletromagnética.
  • Os franceses Jean-Baptiste Biot e Félix Savart medem a indução criada por uma corrente.
  • Oersted descreve o desvio produzido pelas correntes elétricas sobre a agulha da bússola..

1821: o inglês Michael Faraday descobre os fundamentos da indução eletromagnética. 1827: o alemão Georg Ohm formula a lei que relaciona o potencial, a resistência e a corrente elétrica. 1831: Faraday descobre a indução eletromagnética.

  • James Maxwell afirma o caráter eletromagnético da luz.

1833: o russo Heinrich Lenz determina a lei de sentido das correntes induzidas. 1834: Faraday formula as leis da eletrólise. Wheatstone descobre o processo para medir a velocidade de uma carga elétrica num campo condutor. 1839: o francês Antoine Becquerel descobre a célula fotovoltaica. 1846: o alemão Ernest Weber constrói o primeiro eletrodinamômetro, para medir a força de atração entre cargas elétricas. 1851: o alemão Franz Ernst Neumann formula a lei da indução eletromagnética. 1855: o francês Leon Foucault descobre as corrente induzidas nos condutores metálicos. 1865: o inglês James Clerk Maxwell expõe a teoria eletromagnética da luz. 1880: James Wimshurt, inglês inventa o gerador eletrostático. 1881: o inglês James Alfred Ewing e o alemão Emil Warburg descobrem a histeresse magnética (campo residual de um objeto ferromagnético). 1884: o americano Thomas Edison faz a primeira válvula eletrônica. 1887: o alemão Heirich Rudolf Hertz descobre o efeito fotoelétrico. 1888: trabalhando separadamente, Hertz e Oliver Lodge estabelecem que as ondas de rádio pertencem à mesma família das ondas de luz. 1895: Jean-Baptiste Perrin, francês demonstra que os raios catódicos transportam eletricidade negativa. * O alemão Wilhelm Röntgen descobre os raios X. 1896: Ernest Rutherford, da Nova Zelândia, descobre o processo de detecção magnética das ondas eletromagnéticas. 1902: Oliver Heaviside, inglês afirma existir uma camada altosférica que favorece a refração das ondas de rádio. 1910: a polonêsa Marie Sklodowska Curie publica o Traité sur la radiographie, em que sintetiza as pesquisas feitas com seu marido, Pierre Curie, e com seu aluno Langevin. 1913: o alemão Johannes Stark descobre a ação do campo elétrico sobre a luz . 1923: o americano Louis Bauer analisa o campo magnético da Terra. 1932: o americano Robert van de Graaeff constrói a primeira máquina eletrostática. 1948: os americanos John Bardeen, Walter Brattain e William Shokley formulam a teoria do transistor e constroem os primeiros modelos. 1955: o Instituto de Tecnologia de Massachusetts(MIT), EUA produz as primeiras ondas de freqüência ultra-rápida. 1905: Lee de Forest, americano, inventa o tríodo, a válvula eletrônica de três elementos. 1986: Bednorz e K.A. Müller produzem um supercondutor a "alta" temperatura (material que, sob temperaturas baixas, mas não tão baixas como as dos supercondutores puros, apresenta resistividade elétrica nula).

Física de partículas; 1895: o holandês Hendrik Lorentz desenvolve um modelo atômico que permite explicar a estrutura fina dos espectros atômicos. 1911: o americano Robert Millikan mede a carga do elétron. 1912: o escocês Charles Wilson torna visíveis os caminhos de partículas eletricamente carregadas em câmaras com gás ionizável. 1913: o dinamarquês Niels Bohr formula a teoria da estrutura atômica segundo a teoria quântica.

  • O inglês James Frank e o alemão Gustav Herta criam o conceito do nível de energia do elétron dentro do átomo.

1925: o americano Samuel Goldsmith e o dinamarquês George Uhlenbeck definem o spin do elétron. 1927: os americanos Thompson, Clinton Davisson e Lester Germer produzem a difração de elétrons. 1930: o holandês P.J. Debye usa os raios X para investigar a estrutura molecular. 1931: o americano Ernest Lawrence desenvolve o ciclotron, instrumento para a aceleração de partículas carregadas. 1932: os americanos Carl Anderson e Robert Milikan e o inglês James Chadwick descobrem o neutrino e o pósitron. Em 1932 o inglês John Cockcroft e o irlandês Ernest Walton constroem um acelerador de partículas. 1934: o japonês Hideki Yukawa formula a teoria da existência do méson. 1936: o americano Anderson e o alemão Neddermeyer observam na prática o méson. 1936: o italiano Enrico Fermi bombardeia elementos químicos pesados com nêutrons, produzindo elementos mais pesados que os existentes na natureza 1983: o Centro de Pesquisas Nucleares de Genebra, na Suíça, descobre uma partícula (o bóson intermediário Z) que confirma a teoria da unificação da força eletromagnética e nuclear fraca. Física Nuclear ; 1876: o inglês William Crookes usa pela primeira vez o termo "raio catódico". 1890: o francês Paul Villard idêntifica os raios gama.

  • Ernest Rutherford e o inglês Frederick Soddy conceituam as famílias radiativas.

1896: o francês Henri Becquerel descobre a radiatividade. Rutherford descobre os raios alfa e beta produzidos nos átomos radiativos. 1899: os alemãos Julius Elster e Hans Geitel determinam os períodos dos radio elementos. 1913: o alemão Hans Geiger inventa um aparelho elétrico para contar os raios alfa.

  • Soddy cunha o termo "isótopo".
  • O inglês Henry Moseley relaciona o número atômico de um elemento a seu espectro de raios X.

1919: o inglês Francis Aston aperfeiçoa o espectrógrafo de massa e define o fenômeno da isotopia. 1927: o austríaco Erwin Schrödinger aplica a mecânica ondulatória à teoria atômica. 1928: os alemães Hans Geiger e Walter Müller inventam o contador Geiger para medir a radiatividade. 1934: o casal francês Frédéric e Irène Joliot-Curie descobre a radiatividade artificial 1938: os alemães Otto Hahn e Fritz Strasmann descobrem a fissão nuclear. 1941: inicia-se nos EUA, o Projeto Manhattan, para a construção da bomba atômica. 1942: Fermi coordena, em Chicago, EUA, a construção do primeiro reator nuclear. 1945: a primeira bomba atômica é detonada pelos EUA em Alamogordo, Novo México , em 16/7.

  • 6/8 os EUA lançam a bomba atômica sobre Hiroshima . *9/8, sobre Nagasáqui.

1952: os EUA explodem a primeira bomba de hidrogênio, no Oceano Pacífico, e no ano seguinte a URSS explode a sua. 1956: o Laboratório de Los Alamos, nos EUA, detecta o neutrino. 1967: a China explode sua primeira bomba de hidrogênio. 1982: na Universidade de Princeton, EUA, é realizada a primeira fusão nuclear controlada, por 5 segundos, a 100.000º C . 1988: Eric Storm testa com êxito um novo método de fusão atômica que gera polêmica no meio científico . 1989: o inglês Martin Fleishmann e o americano Stanley Pons afirma ter obtido fusão nuclear à temperatura ambiente (a fusão "a frio") . Logo depois, Fleishmann admite ter-se enganado. Física quântica; 1901: o alemão Max Planck formula as leis da radiação do corpo negro, abrindo caminho para a teoria quântica. 1911: os americanos Gockel e Victor Hess descobrem os raios cósmicos. 1921: o indiano Megmed Saha desenvolve a equação de ionização térmica, aplicada à interpretação do espectro estelar. 1925: o austríaco Wolfgang Pauli enuncia o princípio quântico da exclusão. 1925: os alemães Werner Heisenberg e Ernst Jordan, o austríaco Erwin Schrödinger, o dinamarquês Niels Bohr e o inglês Paul Dirac formulam a nova teoria da mecânica quântica. 1926: Heisenberg reelabora a teoria quântica. 1927: o italiano Enrico Fermit dá uma interpretação estatística da mecânica quântica. *Heisenberg formula o princípio da incerteza, segundo o qual a posição e a velocidade das partículas não podem ser conhecidas ao mesmo tempo e com precisão. 1934: Fermi conclui que nêutrons e prótons são as mesmas partículas fundamentais, em estados quânticos diferentes. 1986: Ephraim Fishbach, americano, propõe a existência de uma quinta força, repulsiva - além das já conhecidas: forte, fraca, eletro-magnética e gravitacional.

1988: físicos do Laboratório Nacional de Los Alamos, nos EUA, afirmam ter comprovado a existência da quinta força.

Mecânica; 1821 - o inglês Charles Wheatstone demonstra as condições de reprodução sonora. 1842: Christian Doppeler, austríaco, formula as bases do efeito Doppler, utilizado na acústica e na astronomia. 1880: Philipp von Jolly , alemão, mede a variação do peso em relação à altitude. 1923: o francês Louis de Broglie estabelece uma correspondência entre onda e partícula e formula a mecânica ondulatória. Óptica; 1799: o alemão Friedrich Herschel descobre a existência dos raios infravermelhos. 180l: o inglês Thomas Young descobre as interferências luminosas. * O alemão Carl Ritter descobre o raio ultravioleta. 1811: o francês Augustin Fresnel faz pesquisas sobre a difração da luz. 1821: Fresnel efetua as primeiras medições de comprimento de onda elétrica. 1822: Fresnel aperfeiçoa as lentes usadas em faróis. 1849: o francês Armand Fizeau mede a velocidade da luz. 1852: o inglês George Stokes formula a lei da fluorescência, observando o efeito da luz ultravioleta sobre o quartzo. 1859: os alemães Robert Bunsen e Gustav Kirchhoff desenvolvem a análise espectral, que fornece subsídios para químicos e astrônomos. 1887: os americanos Albert Michelson e Edward Williams Morley mostram a constância da velocidade da luz. 190l: o russo Piotr Liebedev prova experimentalmente a pressão da luz. Relatividade; 1905: Einstein formula os fundamentos da teoria da relatividade restrita, a lei da equivalência entre massa e energia, a teoria do movimento browniano e a teoria do efeito fotoelétrico. 1911: Albert Einstein e Langevin demonstram a inércia da energia. * Rutherford formula a estrutura atômica " planetária". 1916: Einstein publica seus estudos finais sobre a teoria geral da relatividade. 1918: o inglês Eddington confirma experimentalmente a relatividade geral de Einstein com a observação do eclipse solar de 191 1929: Einstein publica suas conclusões sobre a teoria do campo unificado. 1950: Albert Einstein expande a teoria da relatividade na teoria geral do campo. 1969: J. Weber, alemão, observa as ondas gravitacionais, postuladas por Einstein em 1916. Temodinâmica; 1819: os franceses Pierre Louis Dulong e Alexis Thérèse Petit estabelecem a lei que relaciona o peso atômico e a capacidade específica de calor de um elemento sólido. 1822: o dinamarquês Hans Oersted mede a compressibilidade dos sólidos. 1824: o francês Nicolas Sadi Carnot publica Réflexions sur la puissance motrice du feu, que constituiria mais tarde a base da termodinâmica. 1843: o inglês James Joule determina a quantidade de trabalho mecânico necessária para produzir uma unidade de calor. 1847: o alemão Hermann von Helmholtz enuncia o princípio da conservação de energia. 1849: o inglês William Thomson (lord Kelvin) cria a escala termométrica absoluta. 1850: o alemão Rudolf Julius Emmanuel Clausius formula o segundo princípio da termodinâmica e a teoria cinética dos gases. 1851: Kelvin formula as leis da conservação e da dissipação da energia.

  • O escocês William Rankine conceitua energia potencial e energia cinética

1852: Kelvin descobre o resfriamento provocado pela expansão de gases. 1860: o inglês James Clerk Maxwell demonstra que a energia cinética das moléculas depende de sua temperatura. 1865: Clausius define a entropia. 1869: o austríaco Ludwing Boltzmann calcula a velocidade das moléculas. 1873: o holandês Johannes van der Waals descobre a continuidade dos estados líquido e gasoso. 1901: o alemão Walter Hermann Nernst postula a terceira lei da termodinâmica. CRONOLOGIA BRASIL, República; 1934: a Universidade de São Paulo (USP) implanta seu primeiro grupo de pesquisa, com Marcelo Dami de Souza Santos, Mário Schenberg e Paulus Aulus Pompéia, orientados por Gleb Wataguin. 1944: Joaquim Costa Ribeiro descobre o efeito termodielétrico, conhecido por efeito Costa Ribeiro. 1947: César Lattes participa da descoberta do méson. 1951: fundado o Instituto de Física Teórica, em São Paulo.

  • Criada a Comissão Nacional de Energia Nuclear, no Rio de Janeiro.

1953: fundado o Instituto de Pesquisas Radiativas, em Minas Gerais. 1954: Mário Schenberg descobre um processo de perda de energia de estrelas, por emissão de neutrinos -efeito Urca. 1957: criado o Instituto de Energia Atômica de São Paulo. 1958: instalado na USP, em São Paulo, o primeiro reator nuclear da América Latina. 1959: Jacques Danon e Argus Henrique Moreira projetam novo acelerador de partículas. 1967: César Lattes comprova sua descoberta da "bola de fogo" dentro do núcleo atômico, estágio intermediário na formação de novas partículas. 1968: criada a Sociedade Brasileira de Física.

  • Instalado em Piracicaba , SP, o Centro de Energia Nuclear na agricultura,

1974: assinado o Acordo Nuclear Brasil/Alemanha, contra o qual se manifestam os físicos brasileiros. 1983: inaugurada a usina nuclear Angra I, em Angra dos Reis, RJ. 1989: entra em funcionamento, em Campinas, SP, o maior acelerador de partículas do país.




Termodinâmica; 1761: o inglês Joseph Black cria a calorimetria, o estudo quantitativo do calor. 1784: os franceses Antoine Lavoiser e Pierre Laplace inventam o calorímetro de gelo.

Referências

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  • BUNGE, Mário. Epistemologia.
  • BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico. Rio de Janeiro: Ed. Contraponto, 1996
  • BACHELARD, G. Epistemologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1983
  • BACHELARD, G. O Novo Espírito Científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995
  • PAULOS, J.A., Inumerismo, Lisboa: Europa-América, 1991
  • PIAGET, J. & GARCIA, R. Psicogênese e História das Ciências. Lisboa: Dom Quixote, 1987.
  • ROBILOTTA. in Caderno Catarinense de Ensino de Física, 1988
  • SCHEMBERG, M. Pensando a Física. São Paulo: Editora Brasiliense, 1984.
  • VALADARES, Jorge António. Da História da Ciência ao Ensino da Ciência: O Exemplo Clarificador da Construção da Teoria da Relatividade Restrita. Enseñanza de las Ciencias, 2005. número extra. VII Congreso. (disponível em http://ensciencias.uab.es/webblues/www/congres2005/material/comuni_orales/1_ense_ciencias/1_3/Valadares_283.pdf)
  • PAGLIARINI & SILVA. A Estrutura dos mitos Históricos nos livros de Física. Anais do X EPEF (disponível em http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/epef/x/sys/resumos/T0124-1.pdf)
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Elêusis_(jogo_de_cartas)
  • FLORSHEIM, G. & BORGES, S.M. Eleusis: um jogo que simula o método científico. Revista do Ensino de Ciências. FUNBEC, n. 5, jan/1982