As formas de vida mais antigas aparecem, possivelmente derivadas de moléculas de RNA reprodutoras. A cópia/reprodução/réplica dessas moléculas requerem recursos com energia, espaço e blocos menores para esta construção, os quais logo se tornam limitados, resultando em competição. A seleção natural favorece aquelas moléculas que são mais eficientes em sua reprodução. Moléculas de DNA então tomam o lugar de principais replicadores. Eles então desenvolvem por dentro uma membrana confinada que fornece um ambiente físico e químico estável que causa suas reproduções - o nascimento das protocélulas e dos sistemas "bióticos" mais conhecidos como progenotas.
3900 MdA
Células similares a procariotos aparecem. Estes primeiros organismos usam o dióxido de carbono como recurso e oxidam materiais inorgânicos para extrair energia. Depois os procariotos desenvolvem a glicólise, um grupo de reações químicas que libera a energia das moléculas orgânicas como a glicose. A glicólise gera moléculas de ATP como uma fonte de energia para períodos curtos de tempo, e a ATP continua a ser usada em quase todos os organismos que não sofreram mutação até hoje.
2500 MdA
Primeiros organismos a utilizar oxigênio.
2100 MdA
Células mais complexas aparecem: os Eucariontes, contendo várias organelas. Os eucariontes parecem ter evoluído de comunidades simbióticas de procariontes. A origem da célula eucariótica é um marco na evolução da vida: seus altos níveis de complexidade de organização permitem o desenvolvimento de verdadeiros organismos multicelulares.
1300 MdA
Baseados nos microfósseis encontrados, os cientistas nomearam de "Acritarchs são um grupo de organismos com a presença de parede resistente à decaimentos. A maioria dos acritarchs do Proterozóico e do Paleozoico são interpretados como protistas fotossintetizantes unicelulares.
1200 MdA
A reprodução sexual evolui e resulta numa explosão na taxa de evolução.
900 MdA
Há quem diga que os coanoflagelados são considerados ancestrais de todo o reino animal, e em particular podem ser os ancestrais diretos das esponjas. Os coanócitos (células colar) das esponjas têm a mesma estrutura básica em relação aos coanoflagelados. Células colar são ocasionalmente achadas em alguns outros grupos animais, como as platelmintos. Os coanoflagelados expressam algumas das proteínas relacionadas com adesão celular em animais como caderinas e tirosinas cinases, e tais proteínas afetam sua proliferação celular. Entretanto, comparações de sequências de DNA não sustentam a ideia de uma afiliação próxima entre coanoflagelados e animais. Estudos comparativos de RNA ribossomal contradizem muitas das afirmações tradicionais sobre a filogenia das esponjas e sua relação com os coanoflagelados viventes (que, ao contrário do que se afirma, parece ser um grupo monofilético derivado). A única similaridade palpável de coanoflagelados e coanócitos de esponjas é puramente morfológica, pois que há um flagelo rodeado por um colar feito de tentáculos de pseudópodos. Aparentemente, nos dois casos, o colar e o flagelo formam um sistema eficiente na filtragem de alimentos e suas semelhanças podem se dever a isso, muito mais do que a ancestralidade, ainda carente de evidências sólidas. Há também quem diga que os coanoflagelados é que são derivados de esponjas. Não há também nenhuma evidência de que havia coanoflagelados a 900 MdA. Sua colocação neste ponto é puramente especulativa, baseada na hipótese de que sejam ancestrais dos primeiros animais.
850 MdA
Proterospongia é o melhor exemplo de como o ancestral de todos os animais dever ter-se parecido. Eles vivem em colônias e mostram um nível primitivo de especialização das células para diferentes tarefas. As similaridades entre Proterospongia e esponjas são evidências fortes de relação próxima entre coanoflagelados e animais. A proterospongia não é o ancestral direto das esponjas, mas deve ser bem semelhante ao ancestral delas e de todos os animais multicelulares.
615 MdA
Acredita-se que os animais multicelulares mais primitivos que apareceram na Terra foram criaturas parecidas com esponjas. Elas são os animais mais simples que conhecemos, com tecidos parcialmente diferentes, com pouca diferenciação celular, e não têm músculos, nervos e nem órgãos internos. Pela evolução genética, as esponjas são os animais mais velhos que existem hoje. De certo modo, estão mais próximos de serem colônias de células do que de organismos multicelulares.
600 MdA
Ancestral comum dos Cnidários.
580 MdA
O movimento de todos os animais deve ter começado com os cnidários. Quase todos possuem nervos e músculos e, por serem os animais mais simples a possuí-los, seus ancestrais diretos eram muito similares aos primeiros animais a usarem nervos e músculos juntamente. Cnidários são também os primeiros animais com uma forma definitiva de corpo, apresentando simetria radial.
550 MdA
Os platelmintos ou vermes achatados são os animais mais antigos a terem um cérebro, e os animais vivos mais simples a terem uma simetria bilateral. Eles são também os animais mais simples constituídos de três camadas germinativas.
540 MdA
Enteropneusta são considerados mais especializados e avançados do que outras criaturas achatadas similares aos vermes. Possuem um sistema circulatório com coração que também funciona como um rim. Os vermes Acorn possuem brânquias para respirar, cuja estrutura é similar a dos peixes primitivos. Os Acorn também são citados como sendo uma ligação entre os os vertebrados]e os invertebrados.
530 MdA
O mais antigo ancestral dos cordados é a Pikaia. Baseando-se nos conhecimentos atuais, foi o primeiro animal com notocorda. É possível que seja a ancestral comum de todos os cordados e vertebrados. Outro fóssil conhecido semelhante a cordados é de um conodonte, um animal em forma de enguia de 4 a 20 centímetros de comprimento, com um par de olhos enormes na extremidade da cabeça e uma complexa coroa de dentes. Os cefalocordados, animais que ainda vivem nos dias de hoje, têm muitas das características dos cordados primitivos. São bastante parecidos com o Pikaia.
505 MdA
Os Agnatha foram os primeiros vertebrados e precursores dos peixes. Até recentemente, a mais antiga evidência de vertebrados consistia de fósseis de Ostracodermes, animais cobertos por armaduras ósseas que se assemelham a peixes modernos, porém sem mandíbulas e nadadeiras funcionais. Datam de cerca de 480 MdA. Achados mais recentes do cambriano inferior da China estendem o registro fóssil para cerca de 530 MdA e apresentam vertebrados pequenos (cerca de 3 cm) semelhantes a peixes, sem qualquer evidência de ossificação ou armaduras mineralizadas.
480 MdA
Os Placodermi eram peixes pré-históricos cobertos por pesadas armaduras ósseas que se articulavam entre a cabeça e o tórax. Estão entre os primeiros peixes a ter mandíbulas evoluídas dos primeiros pares de arcos branquiais. Também possuíam nadadeiras que auxiliavam na locomoção.
365 MdA
Alguns peixes com nadadeiras lobuladas (Sarcopterygii) desenvolvem pernas e dão origem aos tetrápodas. Esses peixes usavam suas nadadeiras como remos em águas rasas. O Celacanto, um peixe de nadadeiras lobadas que ainda vive, tem muitas características desses peixes. Panderichthys, um peixe pré-histórico, apresenta características de transição entre peixe de nadadeiras lobadas e os primitivos tetrápodos.
315 MdA
Acanthostega é um anfíbio extinto e está entre os primeiros animais a desenvolver membros. É candidato a ser o primeiro vertebrado a ter a capacidade de sair da água e se locomover em terra, com muita dificuldade. Possuía pulmões e brânquias, indicando que também foi um elo de ligação entre peixes de nadadeiras lobadas e vertebrados terrestres. Ichthyostega é um tetrápode recente. Sendo um dos primeiros animais com pernas, braços, e dedos ósseos, é tido como um híbrido entre um peixe e um anfíbio. Entretanto, suas pernas provavelmente não eram usadas para andar; eram capazes de passar períodos muito breves de tempo fora d'água e podem ter utilizado suas pernas para deslocar-se em seu caminho através da lama. Os anfíbios foram os primeiros animais tetrápodes a desenvolver pulmões.
300 MdA
Dos anfíbios, evoluíram os primeiros répteis. Hylonomus é o réptil mais antigo conhecido. Ele tinha 20 cm, incluindo a cauda, e provavelmente teria se parecido especialmente com largartos modernos. Possuía pequenos dentes afiados e provavelmente comia miriápodes e insetos. É um precursor dos mais recentes amniotas e répteis que deram origem aos mamíferos. A evolução do ovo amniótico resulta no Amniota, répteis que podem se reproduzir em terra e levar os ovos para uma área seca, não necessitando retornar para a água para reprodução. Esta adaptação conferiu-lhes a capacidade de colonizar planaltos pela primeira vez. Os répteis já possuem um avançado sistema nervoso quando comparados com os anfíbios. Possuem doze pares de nervos cranianos.
256 MdA
Pouco depois, apareceu um dos primeiros répteis e, então, dois ramos se separaram. Um é o Synapsida, que apresentava um par de buracos em seus crânios atrás dos olhos, os quais eram usados para aumentar o espaço para os músculos do maxilar. O outro ramo é o Diapsida. Dos Synapsidas vieram os Therapsidas, que são ancestrais diretos dos mamíferos. Os Therapsidas mais antigos são os pelicossauros. Foram os primeiros animais a terem a abertura temporal no crânio. Pelicossauros não são Therapsidas, mas logo deram origem a eles. Os Therapsidas têm a abertura temporal do crânio maior e mais parecida com a dos mamíferos do que com a dos pelicossauros, seus dentes mostram mais divisão em série; e depois formas desenvolveram um segundo palato. Um segundo palato habilita o animal a comer e respirar ao mesmo tempo e é um sinal de uma maneira de vida mais ativa e talvez sangue quente.
220 MdA
Um sub grupo de terapsídeos, os cinodontes teria evoluido mais características similares aos mamíferos. As mandíbulas dos cinodontes assemelham-se mais aproximadamente às mandíbulas dos modernos mamíferos e seus dentes são multicúspides e diferenciados. A mandíbula de cinodontes mais derivados já é formada de um só osso, o dentário, que se articula com o osso esquamosal, como nos mamíferos. Cinodontes são os ancestrais diretos de todos os modernos mamíferos.
220 MdA
Os eucynodontes (cinodontes) vieram a ser os primeiros mamíferos. Os mais primitivos mamíferos eram pequenos e parecidos com musaranhos que alimentavam-se de insetos. Temperatura corporal constante. Todos os mamíferos tem glândulas mamárias para suas crias. Neocórtex evoluiu nos mamíferos. Esta região cerebral é típica destes animais.
125 MdA
Eomaia scansoria, um mamífero eutheria, inicia a formação dos modernos mamíferos placentários. Ele tinha a aparência dos modernos arganazes, escalando pequenos arbustos em Liaoning, China.
100 MdA
Ancestral genético comum de ratos e humanos.
65 MdA
Um grupo de pequenos, noturnos e arborícolas, mamíferos insetívoros chamados Euarchonta inicia especiação que irá resultar nas ordens primatas, tupaias e lêmures voadores. Os Primatomorpha é uma subdivisão dos Euarchonta que inclui os primatas e os protoprimatas Plesiadapiformes. Um dos mais antigos protoprimatas é o Plesiadapis. Plesiadapis irá ter garras e os olhos localizados em cada lado da cabeça, porque eles serão mais rápidos no chão que no topo das árvores, mas eles começarão a passar mais tempo em partes baixas das árvores, alimentando-se de frutas e folhas. Um dos últimos Plesiadapiformes foi o Carpolestes simpsoni. Ele tinha tinha dedos preênseis mas não olhos direcionados para a frente.
40 MdA
Os primatas divergiram nas subordens Strepsirrhini (primatas de "focinho úmido") e Haplorrhini (primatas de "foninho seco"). Os Strepsirrhini contém muitos dos prosímios; modernos exemplos incluem os lêmures e os [lorises. Os prosímios tarsius, junto dom os símios macacos e grandes macacos hominídeoss são os haplorrhines. Um dos mais antigos entre os haplorrhines é o Teilhardina asiatica, do tamanho de um rato, criatura diurna com pequenos olhos.
30 MdA
Haplorrhini dividem-se nas infraordens Platyrrhini e Catarrhini. Catarrhines foram mais localizados na África que noutros continentes. Um ancestral dos catarrhines provavelmente é Aegyptopithecus. Outros antigos catarrhines incluem Bugtipithecus inexpectans, Phileosimias kamali e Phileosimias brahuiorum, os quais são todos similares aos atuais lêmures. Logo os machos catarrhine ganharam visão colorida mas perderam a sensibilidade aos feromônios.
25 MdA
Catarrhini dividiu-se em duas superfamílias, "macacos do velho mundo" (Cercopithecoidea) e "grandes macacos" (Hominoidea). Proconsul foi o mais antigo gênero dos primatas catarrhine. Eles têm um misto de características de "macaco do velho mundo" e "grande macaco". Características dos Proconsul como as dos macacos incluem esmalte dos dentes fino, uma compleição leve com um tórax estreito e membros anteriores curtos, e um estilo de vida arborícola quadrúpede. Suas características de "grande macaco" são a ausência de cauda, cotovelos como dos "grandes macacos", e um levemente maior cérebro relativamente ao tamanho do corpo. Proconsul africanus é um possível ancestral, tanto de grandes e pequenos macacos, e dos humanos.
15 MdA
Ancestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos gibões.
13 MdA
Ancestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos grandes macacos. Acredita-se que Pierolapithecus catalaunicus seja um ancestral comum dos humanos e dos "grandes macacos" ou ao menos uma espécie que nos leve mais perto de um ancestral comum do que qualquer descobertas fóssil anterior. Pierolapithecus tem adaptações especiais para o escalar de árvores, só como humanos e outros grandes macacos fazem: um largo e plano conjunto de costelas, uma forte e mais baixa coluna, pulsos flexíveis, e escapulas que situavam-se ao longo de suas costas.
10 MdA
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos gorilas.
5 MdA
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos chimpanzés. O último ancestral em comum é Sahelanthropus tchadensis. O mais antigo no ramo humano é o Orrorin tugenensis (Millennium Man, Quênia). Tanto chimpanzés e humanos tem laringe que reposiciona-se durante os dois primeiros anos de vida para uma localização entre a faringe e os pulmões, indicando que os ancestrais em comum tinham esta característica, uma precursora da fala.
4,4 MdA
Um esqueleto de Ardipithecus ramidus completo é descrito em 11 artigos - encarte especial - na revista Science. O esqueleto completo é vulgarizado como Ardi, que viveu no Plioceno. Ardi, desbancou o esqueleto da "Lucy", a A. afarensis de 3,2 milhões de anos. "Nem chimpanzé, nem humana", é a descrição dada pela Science. Corpo e cabeça de chimpanzé, não andava por longos períodos e não se balançava entre galhos de árvore como os macacos. É um marco entre as espécies do gênero Pan e Australophitecus.
3,7 MdA
Alguns Australopithecus afarensis deixam pegadas em cinzas vulcânicas em Laetoli, Quênia (norte da Tanzania).
3,5 Ma
Kenyanthropus platyops, um possível ancestral do Homo, emerge do gênero Australopithecus.
3 MdA
O bípede australopithecines (antigo hominines) evoluiu nas savanas da Africa sendo caçado pelo Dinofelis. Perda de cabelo corporal toma lugar no período de 3-2 Ma, em paralelo com o desenvolvimento do bipedalismo pleno.
2 MdA
Pensa-se que o Homo habilis é o ancestral do mais esguio e sofisticado Homo ergaster, o qual por sua vez deu origem a espécies com aparência mais humana, Homo erectus. Há um debate se seria H. habilis um ancestral humano direto e se muitos fósseis conhecidos são adequadamente atribuídos às espécies.
1,8 MdA
Homo erectus evoluiu na África. O Homo erectus carregaria semelhança aos seres humanos modernos, mas tinha um cérebro com aproximadamente 74 % do do homem moderno. Sua testa é menos inclinada e os dentes são menores. Acredita-se ser o ancestral dos modernos humanos (como Homo heidelbergensis, usualmente tratado como um passo intermediário).
1,75 MdA
Dmanisi man / Homo georgicus (Georgia), com minúsculo cérebro e oriundo da África, com características de Homo erectus e Homo habilis.
700 MAA
Ancestral genético comum de humanos e Neanderthal.
355 MAA
Três Homo heidelbergensis com 1,5 m de altura deixaram pegadas em cinza vulcânica solidificada na Itália. Pensa-se que H. heidelbergensis é o ancestral comum tanto do H. neanderthalensis como do H. sapiens: é morfologicamente muito similar ao H. erectus, mas tem uma maior caixa craniana, aproximadamente 93% do tamanho da do H. sapiens. Os indivíduos eram altos, com 1,8 m em média, e mais musculosas que os humanos modernos.
195 MAA
Omo1, Omo2 (Etiópia, Rio Omo ) são os mais antigos Homo sapiens.
160 MAA
Homo sapiens (Homo sapiens idaltu) na Etiópia, Rio Awash, Vila Herto, praticavam rituais mortuários e matavam hipopótamos.
150 MAA
Nascimento da "Eva mitocondrial" na África. Ela é a fêmea ancestral de todas as linhagens mitocondriais dos humanos hoje vivos.
130 MAA
FOXP2 (gene associado com o desenvolvimento da fala) surge.
100 MAA
Os primeiros humanos anatomicamente modernos (Homo sapiens) surgem na África. Pensa-se que algum tempo antes disto, eles evoluiram do Homo heidelbergensis. Em atual estimativa, humanos tem aproximadamente 20.000–25.000 genes e dividem 98,5% de seu DNA com seus parentes evolutivos mais próximos, os bonobos. A pele do Homo sapiens é relativamente menos peluda que a outros primatas. A cor da pele de humanos contemporâneos pode variar de marrom muito escuro a rosa muito pálido. É geograficamente estratificada e em geral relaciona-se com o nível ambiental de raios UV. A pele humana e a cor do cabelo é controlada em parte pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e a pele pálida de alguns europeus é o resultado de mutações no MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em respostas à exposição a UV. Variação na habilidade ao bronzeamento solar é também controlada em parte por MC1R.
90 MAA
Humanos modernos chegam à Ásia via duas rotas: uma pelo norte, através do Oriente Médio, e outra rota mais ao sul, pela Etiópia, via Mar Vermelho e sul da Arábia. Mutações causam mudanças de cor na pele permitindo a melhor absorção de luz UV para diferentes latitudes. As modernas "raças" (etnias) iniciam sua formação. Populações africanas mantém mais diversidade em seus genótipos que todos os outros humanos, que são conseqüentemente apenas um subconjunto de diversidade que deixou a África.
74 MAA
Erupção de um supervulcão em Toba, Sumatra, Indonésia e seis anos de invernos nucleares causam um decréscimo da população de Homo sapiens a prováveis dois mil indivíduos apenas.
60 MAA
Nascimento do "Adão Y-cromossomial" na África (provavelmente na Etiópia ou Sudão). Pensa-se que ele é o mais recente ancestral comum dos quais todos os cromossomos Y dos machos humanos descendem. O Adão Y-cromossomial não é o mesmo indivíduo em todos os pontos na história humana. O mais recente ancestral paterno comum dos humanos hoje vivos é diferente dos humanos que viverão daqui a mil anos no futuro: como as linhagens masculinas desaparecem, um indivíduo mais recente, o Y-mrca de uma sub-árvore de Adão-Y virá a ser o novo Adão-Y.
50 MAA
Modernos humanos expandem-se da para a Austrália (e viriam a ser os atuais aborígenes) e Europa. Expansão ao longo da costa ajuda a mais rápida expansão para o interior dos continentes.
31 MAA
Humanos modernos entram na América do Norte da Sibéria em numerosas ondas migratórias, algumas através da ponte de terra de Bering, mas ondas anteriores provavelmente por saltos de ilha em ilha através das Ilhas Aleutas. Nas últimas duas das primeiras ondas deixaram poucos ou nenhum descendentes genéticos entre os Americanos ao tempo em que Europeus atravessaram o Oceano Atlântico. Humanos chegam às Ilhas Salomão. Humanos movem-se no Japão. Estima-se que o marcador genético M343 se tenha originado em um indivíduo masculino na África, 30 mil ou mais anos atrás, e tenha se propagado desde então. Este marcador genético é portado pela maioria dos Europeus Ocidentais. Ele é portado por 70% da população inteira da Inglaterra, cerca de 90% de algumas partes da Espanha e Irlanda, e é também herança dos Cro-Magnon.
27 MAA
Os Neanderthal se extinguem, deixando os Homo sapiens e Homo floresiensis como as únicas espécies vivas do gênero Homo.
12 MAA
O Homo floresiensis vasta ou inteiramente se extingue aproximadamente nesta época devido a uma erupção vulcânica.
10 MAA
Humanos alcançam a Terra do Fogo na ponta da América do Sul, a última região continental então inabitada por humanos (excluindo a Antárctica).