Língua artificial/Introdução a língua artificial
Línguas artificiais, ou conlangs são idiomas construídos por uma pessoa ou um pequeno grupo, ao invés de ter evoluído como parte da cultura de algum povo. Elas são criadas com diversos motivos.
- Línguas projetadas são elaboradas com o propósito de experimentação em lógica ou filosofia.
- Línguas auxiliares com o de facilitar a comunicação entre os povos.
- Línguas artísticas/fictícias são inventadas por puro prazer ou para algum trabalho (livro, filme ou até mesmo um diário pessoal servindo como uma criptografia).

São divididas em dois tipos, as linguagens a priori, onde toda a gramática e vocabulário são criados do zero, e as linguagens a posteriori, derivadas de uma ou mais línguas naturais. Muitas línguas artificiais foram criadas especialmente para obras de ficção, como Klingon, da série Jornada nas Estrelas. Alguns malucos começam a falar Klingon sem parar, e afirmam só saber falar esse idioma. J. R. R. Tolkien criou duas linguagens, o Quenya e o Sindarin, para a sua trilogia de livros O Senhor dos Anéis. A língua artificial mais famosa é o Esperanto, criado pelo polonês Ludwick Zamenhof, um idioma auxiliar que contém características de várias línguas do Ocidente, para que pessoas de diferentes partes do mundo pudessem se entender com facilidade, e que até ganhou versões dos projetos Wikimedia (Vikipedio, Vikilibroj, entre outros).
Se você quer construir uma língua artificial, o ideal seria pesquisar os diferentes idiomas naturais existentes primeiro, para ter uma ideia de como outras linguagens funcionam, suas diferenças e semelhanças. Também você precisa criar o nome desse idioma. De preferência, crie um nome simples e curto, e não longo e difícil como oikjaξraseskiraknivuяraφovan. Depois, você criará as palavras e seus sons, a gramática e a escrita. Isso certamente é desgastante para quem não está acostumado com o estudo da comunicação verbal, por isso este livro vai auxiliar você em alguns passos simples.
>Porque criar uma língua?Editar
- Para aprender sobre diversos idiomas.
- Para explorar como a forma que falamos afeta como pensamos.
- Para diários pessoais.
- Para usar como uma Língua Franca. (Como o Esperanto.)
- Para usar num trabalho de ficção. (Como o Klingon.)
- Pelo simples prazer da criação artística (Como as línguas de Tolkien — que o inspirou para trabalhos de ficção.)