Folhas de plástico
As folhas de plástico são membranas contínuas que podem separar uma área da outra. Estas membranas podem variar em espessura, variando de mais finas do que para embalagens rígidas, a materiais laminados, folhas, e até mesmo revestimentos finos. Geralmente as folhas são consideradas auto-suficientes e mais finas que 250 µm (10 mils) de espessura. Não existe nenhuma definição para uma espessura mínima, que pode variar dependendo do material de produção da folha, no entanto, espessuras menores a 25 µm (1 mil) são comuns (Kirk, 2009, p. 488).
Uma característica importante das folhas de plástico é a capacidade de selagem por calor, que se refere à propriedade termo-plástica da folha, ou de revestimento na folha, que permite que ela seja formada em saquetas, pacotes e embalagens de invólucro, em virtude da sua capacidade de fazer uma selagem hermética a si mesma. A selagem por calor é realizada por aquecimento nas áreas da folha, aplicando de seguida as áreas quentes umas nas outras sob pressão. Às vezes, estas operações ocorrem simultaneamente. Durante a selagem por calor, as moléculas do polímero misturam-se e quanto melhor for a mistura mais forte é a selagem. O tempo limite para a selagem por calor numa máquina característica de embalagem de alimentos de alta velocidade é inferior a 1 s, tempo durante o qual as forças de selagem por calor de valores muito elevados podem ser atingidas, ou seja, vários quilos por polegada de largura do selo.
Folhas de alumínio
A folha de alumínio é uma chapa fina laminada de alumínio puro ou em liga, variando na espessura desde 4,3 µm (0,00017 in) até um máximo de 150µm (0,0059 in). Por definição da indústria, o alumínio laminado considera-se folha quando atinge uma espessura inferior a 152,4 µm (0,006 in). A folha de alumínio é mundialmente vendida no mercado ao consumidor em rolos de 50 cm de largura e comprimentos variados. (Aluminum, 2009, p. 527).
O alumínio, a partir do qual a folha é feita, é um elemento metálico trivalente prateado azulado, muito maleável e dúctil. Notável pela sua leveza, boa condutividade eléctrica e térmica, alta reflectividade e resistência à oxidação, o alumínio é o terceiro elemento mais abundante na crosta terrestre. O alumínio ocorre sempre em combinação com outros elementos em formas minerais como bauxita, criolita, coríndon, alunita, diaspore, turquesa, espinela, caulinita, feldspato e mica. Destes, a bauxita é o mineral mais económico para a produção de alumínio. Ele pode conter até 60% de alumina, que é óxido de alumínio hidratado. É preciso aproximadamente 4 kg de bauxita para produzir 1 kg de alumínio.
A alumina é transformada em alumínio numa fábrica de redução ou fundição. No processo Hall-Héroult, a alumina é dissolvida em sal derretido chamado criolita. A acção ocorre em caixas de aço revestidas com carbono, chamadas panelas. Um eléctrodo de carbono ou ânodo é rebaixado para a solução e a corrente eléctrica de 50,000-150,000 A flui do ânodo através da mistura para o revestimento de eléctrodos de carbono da panela de aço. A corrente eléctrica diminui, ou separa, as moléculas de alumina em alumínio e oxigénio. O oxigénio combina-se com o carbono do ânodo para formar dióxido de carbono. O alumínio, mais pesado do que a criolita, assenta no fundo da panela da qual é retirado para cadinhos. O alumínio fundido é finalmente transformado em produtos.