Mário Ferreira dos Santos/Decadialética e pentadialética
Decadialética
editarBase filosófica
editarMetodologia decadiallética Mário Ferreira dos Santos separa a decadialética em 10 “campos do raciocínio”, que, como comentou o autor “(...) tornam o raciocínio dialético complexo, heterogêneo, como a própria heterogeneidade da existência”. (DOS SANTOS, 1959, p. 134). Vale ressaltar que com o uso da decadialética, o conceito passa por várias fases sucessivas de análise e oposição que tentam dialeticamente encontrar possíveis ou prováveis falhas argumentativas na formulação do conceito, gerando conceitos universais ou empíricos verdadeiros, falsos ou incompletos. No final, o objetivo é confirmar ou rejeitar um raciocínio.[1]
Utilização O uso da decadialética em um argumento central dado por um autor passa por várias etapas sucessivas de análise e oposição que tentam dialeticamente encontrar possíveis ou prováveis falhas argumentativas na formulação do conceito, falhas na formação ontológica ou básica do conceito, em o lógico -intuitivo da argumentação ou mesmo na conclusão variáveis contingentes ou invariáveis universais, gerando conceitos empíricos universais que são verdadeiros, falsos ou incompletos. A decadialética busca assim uma análise rigorosa e estrita que, em última instância, forma um conceito claro (evidente), preciso (breve), rigoroso (não contraditório) e sólido (concreto com a realidade).[2]
Os dez campos dialéticos são:
- Sujeito-objeto
- Atualidade e virtualidade
- Possibilidades reais (virtualidades) e das possibilidades não reais
- Atualidade e a antinomia entre intensidade e extensidade
- Oposição nas intensidade e extensidade nas atualizações
- Oposições do sujeito: razão e intuição
- Oposições da razão: conhecimento e desconhecimento
- Oposições da razaão: atualizações e virtualizações racionais
- Oposição da intuição: conhecimento e desconhecimento
- Invariante e variante
Os cinco campos pentadialéticos são:
- (1ª) O objeto como unidade
- (2ª) O objeto como totalidade
- (3ª) O objeto como série
- (4ª) O objeto como sistema
- (5ª) O objeto como universalidade
Referências
- ↑ «Por que reler Mário Ferreira dos Santos hoje?». link Consultado em 24 de dezembro de 2016. Arquivado do original em 24 de dezembro de 2016
- ↑ BOEMO, Rafael Luis.; La decadialetica de Mário Ferreira dos Santos: Uso de la dialéctica como método para analizar la realidad concreta. En portugués: "A decadialética de Mário Ferreira dos Santos: Uso da dialética como método para analisar a realidade concreta", 2018. link