Até o século XVI, a região onde hoje está o estado de Minas Gerais foi habitado por vários povos indígenas do tronco macro-jê, como os aranãs, os xacriabás, os puris, os crenaques, os botocudos, entre outros. O desbravamento da região começou no século XVI pelas entradas que partiam de São Paulo e da Bahia, à procura de ouro, escravos índios e pedras preciosas.

Dança dos Puris, pintura do século XIX

Quando foi descoberto o ouro na região central do atual estado no final do século XVII, houve uma grande imigração portuguesa e migração dos moradores das vilas populosas da colônia e foram fundadas vilas que hoje são cidades históricas. Também foram descobertas pedras preciosas no norte de Minas. Por causa disso, eclodiu a Guerra dos Emboabas, entre os portugueses e os paulistas. Em 1709 foi criada a Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, separando-se da Capitania do Rio de Janeiro.

Em 1720, foi criada a Capitania de Minas Gerais, com todo o território atual, exceto o Sertão da Farinha Podre (atual Triângulo Mineiro) que era primeiro de São Paulo e que passou para Goiás. Esta região só começou a fazer parte de Minas Gerais em 1816. Na primeira metade do século XVIII, a região tornou-se o centro econômico da colônia.

Como a produção aurífera caiu por volta de 1750, Portugal procurou meios de aumentar os impostos. Isso levou a articulações e conversas acerca da possibilidade de realizar um levante, apesar de nunca ter sido efetivado, entrou para a história como a Inconfidência Mineira, em 1789.

No século XIX, difundiu-se a cafeicultura em Minas, por causa da decadência da produção aurífera. No século XX, Minas Gerais começou o seu processo de industrialização e modernização.