Pedras preciosas/Conclusão
Por milênios, as pedras preciosas vêm sendo símbolo de riqueza, poder e prestígio. Adornam coroas de reis e rainhas, servem como reserva de valor para cidadãos abastados, compõe o patrimônio de famílias reais e embelezam colos, rostos e mãos de mulheres.
Mesmo na religião, o território espiritual por excelência, estes objetos materiais têm lugar destacado: a Bíblia informa que os antigos sacerdotes hebreus deveriam usar roupas cravejadas de pedras preciosas (sárdio, topázio, esmeralda, carbúnculo, safira, diamante, jacinto, ágata, ametista, berilo, ônix e jaspe)[1], o livro de Jó diz que a sabedoria é mais preciosa que a safira, o ônix e o topázio[2] e o budismo define seus três bens mais preciosos como "as três joias do budismo" (o Buda, a doutrina budista e a comunidade de monges budistas).[3]
Hoje em dia, grande parte das joias já pode ser fabricada artificialmente. Ainda assim, permanece o encanto e a mística das gemas naturais, como atemporal símbolo de riqueza, beleza e harmonia. O que motiva paradoxalmente guerras na luta por sua posse, como ocorre atualmente na região do Congo. A questão da violência por trás da exploração de pedras preciosas é abordada no filme estadunidense Blood Diamond ("Diamante de sangue"), de 2006[4].
Referências
- ↑ A Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Edições Paulinas, 1981. pp.108
- ↑ A Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Edições Paulinas, 1981. pp.626-627
- ↑ http://www.shurendo.org/budismoshin/kikyoshiki/astresjoiasdobudismo.htm
- ↑ http://www.adorocinema.com/filmes/diamante-de-sangue/