Não há muitas informações precisas sobre os reais paradeiros dos tesouros piratas. O fato é que os bens pilhados eram gastos rapidamente pelos imediatos e inferiores quando chegavam à superficie, devido ao fato de se alimentarem mal no navio, e terem necessidades sexuais, família fora dos navios, etc, gastavam tudo o que haviam recebido do capitão. O único que realmente concentrava alguma riqueza que não seria facilmente gasta, era o Capitão do Navio. Não era negócio para o Capitão guardar suas riquezas no navio, pois se destituído, ou abandonado numa ilha deserta, seu tesouro ficaria com outro que não era merecedor. Logo, os piratas elegiam uma ilha deserta por onde costumavam navegar, e escondiam baús de tesouros que, no futuro lhes seriam úteis. Era comum que os piratas criassem mapas, para o caso de morte, ou esquecimento do local onde haviam escondido o tesouro. Os mapas eram muito bem escondidos no casco do navio, e aquele que fosse pego procurando o mesmo, seria acusado de alta traição e condenado a pena de morte. Depois que o capitão morria, começava a caçada. Aquele que achasse, deveria ficar em silêncio, e depois de alcançado o tesouro, se tornaria o capitão do navio. Caso contrário, poderia ser assassinado por outros piratas que também buscavam por riqueza. Várias lendas vem sendo contadas sobre tesouros piratas. O pirata mais famoso de todos, Barba negra, ou Edward Teach, escondeu seu tesouro muito bem, nas ilhas caribenhas. A prova é que 300 anos depois ele ainda não foi achado. Se existe um mapa, o mesmo afundou com o navio, depois que Edward foi morto. A fama de Edward era de carrasco psicopata, era possível que houvesse mais de um mapa no navio, somente um com a indicação correta, e os outros armadilhas. Ninguém duvidava da crueldade do capitão. Outros famosos capitães também esconderam tesouros, mas sua sorte nem sempre foi a mesma, já que muitos eram abandonados em ilhas desertas, e, quando descobertos, entregues à forca. Há muitas pilhagens enterradas nestas ilhas caribenhas datadas do século XIX, mas quem se arriscaria a buscar?