O ramo que ocupa-se da boa pronunciação das palavras é a ortoépia (etimologia vinda do grego orthós, correto + hépos, fala).

A ortoépia contém os seguintes itens:

A perfeita emissão das vogais e grupos vocálicos, citando-os de forma nítida, evitando a omissão e/ou alteração de fonemas, respeitando os timbres de vogais tônicas e as normas da fala culta em geral. Exemplos:
queijo, bandeja, roubo, ouro, mas, nascimento, doze, tranqüilo, ad(i)vogado, caso — e não: quêju, bandeija, rôbu, ôru, mais ('mas' ditonguizado), naiscimento, douze, trankilo, adêvogádo, causo.
A articulação correta de fonemas consonantais. Exemplos:
mulher, quatro, basculante — e não: mulhé (ou mu), quato, vasculhante (o português brasileiro herdou algumas das dificuldades do português europeu nortenho com a confusão entre o betacismo local e a fala culta).
A adequada e correta ligação das palavras na frase. Exemplos:
No fim da avenida há um túnel esburacado, que atravessamos perigosamente.
Àquela noite, o que mais tive medo, era aquilo ser um assaltante.

Prosódia

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